JESUS, NOSSO SALVADOR, SENHOR, LIDER, NOS PROVEU DE CAPACIDADE DE DISCERNIMENTO QUE DEVEMOS RESPEITAR E USAR COM TEMOR AO SENHOR
PSICOLOGIA PASTORAL
INCLUSIVE DE DEMAIS LIDERANÇAS
A importância da Psicologia Pastoral
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P
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ara começar, na escolha da
vocação religiosa, há várias pessoas que
podem exercer grande influência sobre outras.
Entre essas pessoas figuram as que têm
vocação pastoral, portanto, a
autêntica vocação religiosa influencia
bastante o modo de
pensar e agir das pessoas. Por exemplo,
o Profeta Isaías: na experiência do
Profeta encontramos os elementos básicos que existem, mutatis mutandis
(mudado o que deve ser mudado.
Fazendo-se as devidas mudanças), em toda genuína vocação religiosa. Esses elementos são: uma visão pessoal de Deus, conhecimento
próprio, tanto de suas limitações, bem como de suas potencialidades, conhecimento
do Senhor a quem se vai servir e das condições históricas, e o conhecimento e
aceitação das implicações dessa vocação;
logo, o Pastor deve ser zeloso,
humanitário, maduro, equilibrado, imparcial, prudente, etc, e, evidentemente,
espiritual. Consequêntemente, tem que
ter a ótima visão das diversas necessidades, inclusive sócio econômicas, dos
liderados por ele (em sua Comunidade, portanto, do Rebanho - Igreja - que pastoreia),
esforçando-se em conhecer suas personalidades e desafios de ser Líder.
A atitude psicológica do
líder à luz da ÉTICA PASTORAL e
tendo, obviamente por base os preceitos bíblicos, em muito contribuirá para o
sucesso do seu ministério, tanto com referência ao próprio, quanto aos demais
e, até mesmo, quanto às oposições que sempre ocorrem e nunca deixando de analisar
as idéias apresentadas, mesmo que as mesmas não agradem, quer sejam de aliados
ou de opositores e que geralmente, não são inimigos, pelo contrário, até leais.
A importância da PSICOLOGIA
PASTORAL equilibrada é tão grande, que é percebida a semelhança cada vez maior entre a Psiquiatria e o Ministério Pastoral, que é um
atestado do reconhecimento de que o Líder Religioso desempenha relevante papel no desenvolvimento e
amadurecimento da personalidade e pode estabelecer fator primordial no
equilíbrio em funções psicológicas na qualidade da nobreza do caráter.
Vemos que o ministro de
religião é hoje parte integrante de algumas equipes nos
vários segmentos da sociedade,
inclusive, e não
deve ser diferente, na própria
igreja onde pastoreia.
A EVIDÊNCIA DA AUTORIDADE DO
LÍDER
A
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Evidência da autoridade(não autoritarismo) do
Líder deve ser analisada, inicialmente, pelo significado religioso da vocação que
é viver sempre diante de Deus, fazer sua vontade e ser fiel à chamada por ELE. e,
assim, recebendo talentos em potencial, que poderão ser desenvolvidos no
exercício de sua liderança vocacional; e, ordinariamente, pode receber convite da Instituição, à que serve no
exercício de sua liderança. E, na
postura de servo, mas com a devida autoridade testemunhal (moral familiar, eclesiástica,
espiritual, ... ....) que evidencia sua autenticidade de Líder . A maior evidência da autoridade de um líder
é respeitar Àquele que lhe entregou a Unção.
Assim, exercê-la com temor ao Senhor e amor ao próximo, logo, o respeito tem que começar pelo que teve do
SENHOR a honra da função, para em
quem 1
Co 11.31,32 também deve ser aplicado.
Citemos algumas evidências da autoridade que o Líder deve ter:
·
É através da capacidade de
liderar o que determina a eficácia da pessoa.
É fundamental que seja um líder
nato, logo a evidência está no exercício
de liderar.
·
A influência, nada mais,
nada menos - e outra evidência.
·
O cultivo do dia-a-dia para
o líder é o constante aprimoramento no exercício de liderar. Sabe usar a bússola(Bíblia) para dar
segurança aos liderados.(estou me referindo ao uso na essência divina e não só
no mero uso da memória prodigiosa em guardar textos). (Nem sempre ter ótima memória é sinal de
inteligência, mas a inteligência
percebe o sentido e arruma o que a memória capta, assim exteriorizando a autoridade do caráter espiritual e moral no falar e no agir).
·
Todos ficam atentos e
interessados no que e quando o líder está falando, porque sabem e reconhecem
sua capacidade.
·
É reconhecido como a pessoa
mais forte e preparada nas suas ações e aconselhamento, - ainda que fisicamente
fraquinho e sem aparência.
·
É como se fosse um “imã” que
atrai atenções das pessoas que estejam passando por dificuldades
existenciais. Até por pessoa de maior
cultura, idade e poderes seculares o procuram para aconselhamento.
·
Quer sempre ajudar e evita
pedir ajuda, - e não é por orgulho ou soberba, mas é para deixar oportunidade
para outra pessoa que precisa, que mais necessita.
·
Não é egocêntrico nem
centralizador, mas procura estender o seu potencial às pessoas com suas
características, delegando-lhes responsabilidades.
·
Prepara outras pessoas,
analisando-as para exercerem lideranças.
·
Seus planos são aceitos e
confiáveis, cuja elaboração tem sentido consentâneo(conforme a razão;
conveniente; adequado; congruente).
·
Sempre acha uma saída com equidade, portanto, correta.
·
Ter pulso e impulso nas
decisões e ações.
·
Ter consciência de que só
atividade não representa, necessariamente, realização. Deve seguir a lei da prioridade.
·
O sucesso da liderança
custou e custa ao líder, muitas vezes, sacrifícios.
·
Sabe o momento oportuno no
agir do quê, do porque e do para quê.
·
O seu sucessor que revela
valor duradouro e profícuo do que recebeu do seu líder, atesta que o mesmo
soube prepará-lo e o escolher para desempenhar
responsabilidade de líder na sua falta eventual ou definitiva.
Dentre outras evidências, o líder deve ser educado, atencioso e
respeitável, - (por uma simples postura, até mesmo num olhar, porque as
atenções são voltadas para o mesmo), - sem, no entanto, precisar ter aparência
de opulento e nem precisar tê-la languida,
porém ser firme e claro nas suas ações e exposições. Nada de artificialismo, nem para o lado do
formalismo e nem para o do fanatismo.
Logo, equilibrado.
A calma, a moderação, a fala
com suavidade, porém segura, dentre outros requisitos básicos transporta o
líder para o princípio da autoridade, discernindo a distinção entre a
autoridade interior e a exterior. Assim
o líder deve aumentar e desenvolver a autoridade interior para expressá-la na
autoridade exterior (A autoridade moral vem do interior). As pessoas de mente, espírito e corpo
normais possui as sementes da autoridade interior - é só desenvolvê-la
biblicamente pela ação do Espírito Santo -; alguns em maior medida que outros.
O líder deve estar sempre
preocupado em se desenvolver para benefício das pessoas, suas lideradas e,
acima de tudo, para a Glória de Deus.
Seus dons naturais
e espirituais, seu
grupo, investindo no princípio da
visão clara de algo que ele quer que seu grupo seja ou faça, investindo na
busca de estabelecimento de metas, os princípios do amor, humildade, autocontrole,
....
AÇÃO DO LÍDER PARA NOVAS LIDERANÇAS
EM FACE ÀS FORÇAS OPOSITORAS
C
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abe ao líder observar os
perfis de seus comandados e, até mesmo de não comandados diretamente, mas que
estão física e perifericamente em locais
estratégicos, nos aspectos mentais, físicos, culturais, religiosos,
doutrinários e espirituais, principalmente bíblicos, e se esmerar em colocá-los
na equipe que lidera. Como o desejo do
líder temente a Deus é a busca da perfeição, embora seja quase uma utopia formar
equipe homogênea, até pelo fato do ser humano ser congenitamente heterogêneo
nos vários e evidentes campos psíquico, religioso, genético, ..., .... ESSA
É UMA BUSCA QUE O PRÓPRIO SENHOR EXIGE.
Partindo-se do princípio de
análise por cima, serão escolhidos seus auxiliares como Pastores, Presbíteros,
Diáconos, Evangelistas e outras características de lideranças que se fizerem necessárias
e desde que preencham os requisitos fundamentais nos padrões bíblicos.
O Líder deve ser consciente
de que, além dos dons espirituais da Unção Divina na sua chamada, outros
fatores naturais foram dados por Deus, como a mente, a inteligência, o psique,
o tirocínio, ..., portanto, cabendo-lhe, e, em muitos casos, usar com prudência
os dons espirituais e naturais para alcançar uma visão adequada na hora de escolher lideranças e,
inclusive, seu substituto, sem, no entanto, desligar-se das orientações
escriturísticas da Bíblia Sagrada e sempre em comunhão com o Senhor.
Portanto, a liderança é o ESFORÇO
DE EXERCER CONSCIENTEMENTE UMA IN-FLUÊNCIA ESPECIAL DENTRO DE UM GRUPO no
sentido de levá-lo a ATINGIR METAS de permanente benefício que ATENDAM ÀS
NECESSIDADES REAIS DO GRUPO (No caso, a Igreja).
A APARÊNCIA DA LIDERANÇA EM PÚBLICO
S
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ua aparência em público deve ser coerente, ou seja,
não se vestir,
falar e se
comportar com falsa humildade e nem com
pedantismo, mesmo porque
provoca situações ridículas pacóvias, antipáticas e
jocosas. Deve estar
com o cabelo devida e corretamente cortado e penteado de forma que não provoque insinuações e más impressões, assim como barbeado convenientemente.
No caso de liderança feminina os
padrões devem ser éticos na sua peculiaridade, ou seja, não abusando da
etnodicéia (direito das gentes), mas sob os parâmetros bíblicos.
Portanto, a aparência do
Pastor deve passar ao público, mensagem de higiene, educação, simplicidade, moderação,
estética, ética, estilística, assim como, não devendo se deixar estereotipar no estilismo.
A LINGUAGEM OU A MISSÃO DO PASTOR E DE
SEUS AUXILIARES AO
FALAR EM PÚBLICO
A
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lém da linguagem corporal e
da linguagem de comportamento, a
linguagem verbal ou de
expressão de palavras ou frases; o falar
do Pastor não deve ser com tautologia
(tautológico) e nem usar de expressões de gírias tipo: “pincelada”,
“desmunhecar”, “uma pala”, etc. e nem
com vícios, intercalando a
fluência da mensagem, tipo: aleluia, glória, “amém, irmãos?”, “Quantos estão alegres?”, “Vire-se para seu irmão e diga: ...” e outras
artimanhas de manipulação. O SENHOR SABE TRABALHAR!!!
As concordâncias verbais, nominais e verbo
nominais, pronomes e figuras de
linguagem e outras questões primárias da gramática da Língua Portuguesa, devem
ser uma constante preocupação do Pastor em estudá-la, o que aliás, não deve ser
somente do Pastor, mas de todos nós.
Deve-se evitar também os vícios de linguagem, principalmente o barbarismo = Uso de palavras estranhas à
língua; estrangeirismo na linguagem; vício contra a pureza da língua, como
gírias. Havendo esse cuidado do
Pastor, por certo sua missão de comunicação lhe será bem sucedida. Havendo esse cuidado do Pastor, por certo
sua missão será bem sucedida. Muitos
erros poderiam ser evitados com um simples consulta a um dicionário ou livro
didático, porém por essa falta de
interesse, ocorrem erros burlescos, que colocam em dúvida o zelo e a capacidade
do Pastor na sua liderança, - com efeito: se é observada a falta de interesse
de um líder na correção do mau uso da Língua Portuguesa nas suas regras
elementares, fica, então a má impressão nos ouvintes, ou seja, provoca erros pacóvios, que colocam em
equívoco a competência da liderança.
O mesmo deve se esmerar em ler a Bíblia,
respeitando as regras da pontuação e as concordâncias verbo nominais, e, se tal
leitura não for feita corretamente, forçará interpretações duvidosas, que
deixará os ouvintes indevidamente alimentados, desapontados e confusos. Há outros erros comuns, lamentavelmente,
como: “a gente vamos”, “os irmão”,
“Deuso”, “os pessoal cantaram”, e daí
por diante.
A IMPORTÂNCIA DA CULTURA DO PASTOR
A
|
pós confirmada a chamada do
homem por Deus para exercer o Santo Ministério Pastoral e a sua vida pautada
nos parâmetros revelados pelo Senhor nosso Deus na expressão do amor (Jesus
Cristo), isto é, nos ensinos do Senhor Jesus, sob os auspícios do Espírito
Santo, não resta dúvida que a cultura nos seus vários conteúdos na vida do
Pastor é de grandíssima relevância, embora Deus usa quem quer, como quer,
quando quer maravilhosa e incontestavelmente;
mas essa parte, que é restrita de Deus, não quer fazer entender com
isso, que o homem não sinta responsabilidade, e nem Deus o dispensa de adquirir
conhecimentos secularmente culturais e, se assim não o fizer, poderá estar
incorrendo em negligência.
Assim sendo, entendo que a
cultura bíblica, inclusive, identificação das sutis heresias na vida pessoal e
ministerial do Pastor é de considerada relevância; e que o mesmo deve tê-la,
usá-la e aprimorá-la sob a égide do Espírito Santo para crescimento da
Igreja. Veja tópicos abaixo:
·
A valorização do raciocínio
humano é muito importante, desde que dependente da revelação de Deus nas
Escrituras Sagradas.
·
Antes das necessidades
humanas definidas pelo homem. tem que haver prioridade quanto à revelação de
Deus nas Escrituras.
·
A valorização da vida
terrena não deve ser colocada em detrimento da relevância da vida espiritual.
·
O aspecto temporal da vida
deve estar sujeito ao aspecto eterno.
·
Querer substituir a cultura bíblica, ou seja, deixar os ensinos
bíblicos em segundo plano pela cultura secular, inclusive a contemporânea,
evidentemente, não pode, não deve e não é coerente, muito menos salutar para a
vida cristã. O FUNDAMENTO BÍBLICO TEM QUE ESTAR EM PRIMEIRO PLANO.
O pastor precisa estar
informado sob o aspecto da cultura geral acerca dos fatos históricos,
políticos, religiosos, os quais são informados pelos vários veículos de comunicação, inclusive acompanhando as
respectivas mutações nos vários
seguimentos da sociedade nos seus vários acontecimentos contemporâneos.
Há um outro aspecto da
cultura nas igrejas, inclusive teológicas na aceitação de heresias, que tem
subestimado o aspecto cultural bíblico e com essas
tendências crescentes, a Igreja sofre cada vez mais o perigo de equiparar o
CRISTIANISMO com a RELIGIÃO, e a SALVAÇÃO pelo fato de IR À IGREJA, e
realizações de reuniões e semelhantes até no próprio templo e fora dele sem o
aval do Ministério Local, ainda que com as
“melhores intenções”.
Ir à Igreja(sentido
horizontal) substitui, a cada dia, o PODER DE DEUS pelo “PODER DO HOMEM”; a fala centrada diretamente em DEUS pela fala
periférica acerca de DEUS. A igreja
confunde cada vez mais a ADORAÇÃO no ESPÍRITO SANTO com a EMOÇÃO; o PODER DO EVANGELHO com a verdade e o brilhantismo
de PALAVRAS HUMANAS.
Urge que
a importância da
cultura no Ministério
Pastoral seja aplicada sob e na
direção do Espírito Santo, para que a Igreja Evangélica de fato, não venha a
ser tornar, do VERDADEIRO CRISTIANISMO em uma religião impotente e idólatra em
traição e prostituição espiritual.
A semente da erva daninha já
está germinando nas famigeradas “igrejas Neo-Pentecostais” que vem proliferando a cerca de 15 anos atrás, que de
Pentecostal nada tem quando comparadas
nos parâmetros bíblicos; e, com sutilezas contaminam as pessoas imprudentes da Igreja do Senhor, - como acontecia e acontece com o povo de
Israel -, o que tem que ser combatido
com rigor, veemência e coragem na FORÇA DO SENHOR, que não tem o culpado
como inocente.
Não basta ter ótima oratória
e responder todas as perguntas - claro que essas qualidades são muito importantes
na vida do Pastor -. Porém, se não tiver
a UNÇÃO dada por DEUS é sepulcro caiado, bonito por fora, podre por dentro.
A formação intelectual do
Pastor somente é conquistada através do empenho, interesse, persistência e
dedicação. O Espírito Santo também o
usa nas informações existentes em sua reminiscência, desde que em submissão a
ELE, porque um Pastor bem informado, sempre terá algo de novo para enriquecer
suas mensagens -, mensagens essas sob
a chancela do Espírito Santo
-, do contrário será papal sem qualidade, apenas folheado a ouro, mera
bijuteria com aparência de verdadeira.
O PASTOR COM SUAS LIDERANÇAS E A
PRIORIDADE DA IMPORTÂNCIA DO EVANGELISMO PARA A IGREJA
U
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ma das principais razões do
crescimento da Igreja é o EVANGELISMO,
inclusive da sua existência local o Pastor deve prosseguir na realização
e obediência à ordem de Jesus. Assim,
incumbida por Jesus, a Igreja deve ter por META PRINCIPAL A SALVAÇÃO DO
MUNDO, pregando as
BOAS NOVAS do AMOR
DE DEUS, anunciando ao
pecador O CAMINHO para livrá-lo da condenação eterna. (Jo 3.16,17).
A realização do Evangelismo
proporciona aos que o realiza, capacidade para reflexão de amadurecimento espiritual, não se dando a
situações que causem prejuízos espirituais e de relacionamento com o próximo,
antes aperfeiçoamento no desempenho dos fruto do espírito, - assim a Igreja
cresce em qualidade e quantidade de salvos que são acrescentados à Igreja, e,
bem como, ocorrendo o crescimento espiritual do povo de Deus.
De fato, a ordem de Jesus de
Evangelizar, sugere atividade constante e crescente (Mt 28.18-20) para transformação de vidas (At 2.40; 14.15;
17.30; 20.21;, 26.18). Assim, a
Evangelização bíblica eficaz sempre resulta em vidas transformadas, almas
rendidas e submissas ao senhorio de Cristo.
A Evangelização é importante
no discipulado contínuo, porque o Senhor incluiu na Grande Comissão a tarefa
complementar de aperfeiçoar e amadurecer os discípulos, ensinando-os a guardar
todas as coisas que lhes havia mandado.
Logo, a Evangelização eficaz tem
por alvo a incorporação do discípulo no contexto da Igreja. O novo discípulo pode, então, crescer até a
plenitude da imagem de Cristo (Ef 4.11-16).
No Novo Testamento a Evangelização brotava da Igreja Local e resultava
em convertidos. A medida dos
resultados não era tanto pelo número de profissões de fé, mas pelo número de
salvos acrescentado na Igreja.
O PASTOR E A IMPORTÂNCIA DO
CONSERTO COM, DA E PARA A IGREJA
C |
onsideremos alguns tópicos abaixo:
·
Deus não lida com
cargos, e sim, com servos responsáveis e
obedientes.
·
Não adianta aumentar o tempo
de oração se não houver interesse em se desvencilhar(tirar) do coração
sentimentos da obra da carne.
·
O mundo precisa de salvação,
e o crente, muitas vezes, de conserto.
·
O conserto na vida cristã
não se dá apenas com relação à disciplina salutar aplicada (e nem ao membro
desligado ou excluído), mas, também, com aqueles que estão normalmente em
atividade como membro em comunhão na e com a Igreja, mas cujo coração Deus não
está aprovando. Deve haver maior rigor com quem tem atividade proeminente na Igreja,
mesmo que não exerça função de liderança, ou seja, que se destaque, sobressai.
Com efeito, o conserto gera
paz no seio da Igreja, propiciando que
seus membros ótima consciência e vivam plenamente a obediência às ordens de Jesus exaradas nas Escrituras Sagradas,
dentre elas - de serem sal da terra e luz do mundo e a recomendação de seguir a
Paz com todos e a Santificação - sem a qual, ninguém verá o Senhor (Mt 5.13; Hb
12.13-23). Assim sendo, o conserto
propicia o ajustamento dos salvos, proporcionando a unicidade da fé (Hb
10.1-18; 12.9-11; Ef 4.1-16).
Uma Igreja consertada e em
constante busca da unicidade, abrange o crescimento na fé em constância com Os
6.3,6 e a felicidade perpétua em Deus -
Sl 132.12.
O conserto é a aplicação da
disciplina necessária, a partir de uma admoestação e tem que surtir efeitos maravilhosos
de bênçãos espirituais - Pv 23.12.13 - e
livra da condenação com o mundo - 1 Co 11.31,32
os que se retratam e voltam à fidelidade com o Senhor Jesus.
O conserto do Senhor, com o
Senhor e no Senhor e com o próximo é vital para a vitória do povo de Deus - 2
Cr 7.14-16.
O
PASTOR E A UNIÃO DA E NA IGREJA
A
|
oração sacerdotal de Jesus em Jo 17 é bem sugestiva para o tema da
questão, porque sem este exemplo de UNIÃO não haveria o que fazer e, muito
menos, a Igreja existiria; vejamos o que
podemos entender do versículos abaixo:
1.
Humildade, Glorificação e Reciprocidade
perfeitas.
2.
Poder, Dádiva e Participação perfeitas.
3.
Apresentação, Unicidade e Salvação
perfeitas.
4.
Obediência, Realização e Motivação
perfeitas.
5.
Reconhecimento, Intimidade e Gozo
perfeitos.
6.
Testemunho, Responsabilidade e
Benignidade perfeitas.
7.
Dependência, Perseverança e Conhecimento
perfeitos.
8.
Divulgação, Recepção e Fé perfeitas.
9.
Intercessão perfeita.
10. Mutualidade e Riqueza
perfeitas.
11. Preocupação, Segurança e
Atenção perfeitas.
12. Proteção e Justiça perfeitas
13. Virtude e Esperança
perfeitas.
14. Ensinamento, Superação e
Interesse perfeitos.
15. Segurança e Livramento perfeitos.
16. Peregrinos de uma Pátria
perfeita.
17. Santificação e Verdade
perfeitas.
18. Mensageiros perfeitos.
19. Sacrifício perfeito.
20. Abrangimento perfeito.
21. União, Unicidade e Comunhão
perfeitas.
22. Desprendimento, Exaltação e União perfeitas.
23. Unicidade e Convicção
perfeitas.
24. Posse, Amparo e Bondade
perfeitas.
25. Justiça e Aceitação perfeitas.
A M O
R P E R F E I T O .
|
Portanto, o Ministério de Jesus nos
capacita aos benefícios do Salmo 133.
Ora, se um povo não se esmerar em viver o processo na União; como poderá ser abençoado por Deus, - que
para realizar a Sua Obra de Resgate, de Remissão -, deu ênfase à união? De jeito nenhum, se não reconhecer a GRAÇA
DE DEUS.
JESUS nos deixou uma exortação muito clara
na oração que ELE ensinou em Mateus 6.9.13.
Fiquemos atento ao versículo 12 e vamos para 1 Co 13. Usufruamos a importância da UNIÃO
ESPIRITUAL.
A UNIÃO ESPIRITUAL PERFEITA,
É
O RESULTADO DO AMOR PERFEITO.
A
POSTURA DO PASTOR COMO CONSELHEIRO
D
|
eve ser IMPARCIAL, PRUDENTE,
PACIFICADOR, COMEDIDO, ÉTICO,
DISCRETO e, principalmente AMOROSO e com DISCERNIMENTO:
IMPARCIAL: Não cabe ao Pastor apontar
quem está certo ou errado, mas dizer o que está certo ou errado; não se preocupando em agradar a A, B ou C, mas propiciar conserto, isto é,
apontar o caminho bíblico para o devido ajustamento, mesmo que seja necessário
utilizar-se de suas prerrogativas para aplicar disciplina no âmbito
eclesiástico.
PRUDENTE: Manter-se em postura segura, não se deixando
mover pela emoção ou gestos inadequados.
Não fazer ou evitar ao máximo perguntas ou observações capciosas, ainda
que com as melhores intenções, mas prestar bastante atenção nos detalhes enquanto estiver fluindo as interlocuções e
daí apresentar sua decisão às partes e
com as devidas assinaturas de todos em
ata da reunião.
Se o problema for sigiloso
ou ultra sigiloso, manter a distância
devida da pessoa necessitada de ajuda, principalmente se for do sexo oposto,
porém o ideal e seguro é estar com um ou uma auxiliar, conforme for a circunstância,
e de comprovada idoneidade. Não assinar
documentos, não gravar, não escrever nada do aconselhamento, não emitir opinião
com referência à pessoa ausente que não venha beneficiar o ajustamento, - a não ser que, depois de ouvir e analisar
os relatos, observar necessidade de aplicação disciplinar e se o assunto for de
ordem grave, chamar testemunha(s) idônea(s) e credenciada(s) para providências
que se fizerem absolutamente necessárias.
Ouvir, ouvir, sempre que
possível e, primeiramente as partes em
separado para análise das situações,
inclusive as conflitantes e, depois com ambas as partes em busca do
denominador comum e, IMPORTANTE, considerar para fins de providências
eclesiástica os fatos, cujas informações de ambas as partes sejam concordantes,
ou seja, não considerar as exposições em que se observa contradições entre uma
e outra(s) pessoa(s) envolvidas na interlocução, e, sim, prestar atenção no que for de
consenso.
PACIFICADOR: A postura que o Pastor deve
passar aos interlocutores na condução do aconselhamento ou
na problemática em que
tem que achar uma solução
coerente - é de
PAZ , SEGURANÇA, CONFIANÇA, FIRMEZA e APOIO.
Fazer interpolações (interpolar; por de permeio; interromper; inserir) na interlocução (conversa entre duas ou mais pessoas; interrupção do
discurso) nos momentos propícios e necessários,
sempre com vistas à pacificação, promove
alegria e conserto, mesmo que tenha que
ocorrer disciplina eclesiástica.
COMEDIDO: A moderação e a discrição também são atitudes
de prudência, logo, o acompanhamento do antes, do durante e do depois da
problemática, a postura do Pastor deve ser profícua até alcançar a
solução, prevalecendo, assim, sempre o
BOM SENSO.
ÉTICO: Apreciar os fatos referentes à conduta
humana, fazendo as devidas análises com equilíbrio nas emoções, nos
gestos, na divulgação e nas resoluções
com referência ao acerto no que estiver errado e melhorar no que estiver certo.
DISCRETO: Sem palavras ou atitudes intempestivas para
que não venham acarretar comprometimento e desaprovação do público de um
trabalho realizado ou em realização.
Evidentemente que todos os
cuidados serão em vão, se não houver o devido cuidado em recorrer à PALAVRA DE
DEUS e sob a inspiração do Espírito
Santo.
MEDITAR:
“Não havendo sábia direção o
povo cai, mas na multidão de conselheiros há segurança.” (Provérbios 11.14).
“Onde não há conselho
frustam-se os projetos, mas com a multidão de conselheiros eles se estabelecem.”
(Provérbios 15.22).
“Pois com os conselhos
prudentes farás a guerra, e na multidão dos conselheiros há vitória.” (Provérbios 24.16).
TODA HONRA, TODA GLÓRIA PERTENCEM AO
SENHOR PODEROSO E SOBERANO DEUS.
Pesquisa e Elaboração pelo
Servo JORGE PEREIRA CHAVES
Em outubro de 2000. quarta-feira, 6 de outubro de 2004.
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