quinta-feira, 12 de março de 2015

PSICOLOGIA PASTORAL E DE DEMAIS LIDERANÇAS NA OBRA DO SENHOR JESUS

JESUS, NOSSO SALVADOR, SENHOR, LIDER, NOS PROVEU DE CAPACIDADE DE DISCERNIMENTO QUE DEVEMOS RESPEITAR E USAR COM TEMOR AO SENHOR



PSICOLOGIA PASTORAL

INCLUSIVE DE DEMAIS LIDERANÇAS



A importância da Psicologia  Pastoral

P
ara começar, na escolha da vocação religiosa, há várias  pessoas que podem exercer grande influência sobre outras.  Entre essas pessoas figuram as que têm  vocação pastoral,  portanto, a autêntica vocação religiosa influencia  bastante  o  modo de  pensar e agir das pessoas.  Por exemplo, o Profeta Isaías:  na experiência do Profeta encontramos os elementos básicos que existem, mutatis mutandis  (mudado o que deve ser mudado.  Fazendo-se as devidas mudanças), em toda genuína vocação religiosa.   Esses elementos são:  uma visão pessoal de Deus, conhecimento próprio, tanto de suas limitações, bem como de suas potencialidades, conhecimento do Senhor a quem se vai servir e das condições históricas, e o conhecimento e aceitação das implicações dessa vocação;  logo, o Pastor deve ser zeloso,  humanitário, maduro, equilibrado, imparcial, prudente, etc, e, evidentemente, espiritual.   Consequêntemente, tem que ter a ótima visão das diversas necessidades, inclusive sócio econômicas, dos liderados por ele (em sua Comunidade, portanto, do Rebanho - Igreja - que pastoreia), esforçando-se em conhecer suas personalidades e desafios de ser Líder.

A atitude psicológica do líder à luz da ÉTICA PASTORAL e tendo, obviamente por base os preceitos bíblicos, em muito contribuirá para o sucesso do seu ministério, tanto com referência ao próprio, quanto aos demais e, até mesmo, quanto às oposições que sempre ocorrem e nunca deixando de analisar as idéias apresentadas, mesmo que as mesmas não agradem, quer sejam de aliados ou de opositores e que geralmente, não são inimigos, pelo contrário, até leais.

A importância da PSICOLOGIA PASTORAL equilibrada é tão grande, que é percebida a semelhança  cada vez maior entre a  Psiquiatria e o Ministério Pastoral, que é um atestado do reconhecimento de que o Líder Religioso  desempenha  relevante papel no desenvolvimento e amadurecimento da personalidade e pode estabelecer fator primordial no equilíbrio em funções psicológicas na qualidade da nobreza do caráter.

Vemos que o ministro de religião é hoje parte integrante de algumas equipes  nos  vários segmentos  da  sociedade,  inclusive,  e  não  deve ser  diferente, na própria igreja onde pastoreia.

 


A EVIDÊNCIA DA AUTORIDADE DO LÍDER


A
 Evidência da autoridade(não autoritarismo) do Líder deve ser analisada, inicialmente, pelo significado religioso da vocação que é viver sempre diante de Deus, fazer sua vontade  e ser fiel à chamada por ELE. e, assim, recebendo talentos em potencial, que poderão ser desenvolvidos no exercício de sua liderança vocacional; e, ordinariamente, pode receber  convite da Instituição, à que serve no exercício de sua liderança.    E, na postura de servo, mas com a devida autoridade testemunhal (moral familiar, eclesiástica, espiritual, ... ....) que evidencia sua autenticidade de Líder .   A maior evidência da autoridade de um líder é respeitar Àquele que lhe entregou a Unção.   Assim, exercê-la com temor ao Senhor e amor ao próximo, logo,  o respeito tem que começar pelo que teve do SENHOR a honra da função,  para em quem  1  Co 11.31,32 também deve ser aplicado.

Citemos algumas evidências da autoridade que o Líder deve ter:

·        É através da capacidade de liderar o que determina a eficácia da pessoa.   É fundamental que seja um líder nato, logo a evidência está no exercício de liderar.
·        A influência, nada mais, nada menos - e outra evidência.
·        O cultivo do dia-a-dia para o líder é o constante aprimoramento no exercício de liderar.  Sabe usar a bússola(Bíblia) para dar segurança aos liderados.(estou me referindo ao uso na essência divina e não só no mero uso da memória prodigiosa em guardar textos).  (Nem sempre ter ótima memória é sinal de inteligência, mas a inteligência percebe o sentido e arruma o que a memória capta,  assim exteriorizando  a autoridade do caráter  espiritual e moral no falar e no agir).
·        Todos ficam atentos e interessados no que e quando o líder está falando, porque sabem e reconhecem sua capacidade.
·        É reconhecido como a pessoa mais forte e preparada nas suas ações e aconselhamento, - ainda que fisicamente fraquinho e sem aparência.
·        É como se fosse um “imã” que atrai atenções das pessoas que estejam passando por dificuldades existenciais.    Até por pessoa de maior cultura, idade e poderes seculares o procuram para aconselhamento.
·        Quer sempre ajudar e evita pedir ajuda, - e não é por orgulho ou soberba, mas é para deixar oportunidade para outra pessoa que precisa, que mais necessita.
·        Não é egocêntrico nem centralizador, mas procura estender o seu potencial às pessoas com suas características, delegando-lhes responsabilidades.
·        Prepara outras pessoas, analisando-as para exercerem lideranças.
·        Seus planos são aceitos e confiáveis, cuja elaboração tem sentido consentâneo(conforme a razão; conveniente; adequado; congruente).
·        Sempre acha uma saída  com equidade, portanto, correta.
·        Ter pulso e impulso nas decisões e ações.
·        Ter consciência de que só atividade não representa, necessariamente, realização.    Deve seguir a lei da prioridade.
·        O sucesso da liderança custou e custa ao líder, muitas vezes, sacrifícios.
·        Sabe o momento oportuno no agir do quê, do porque e do para quê.
·        O seu sucessor que revela valor duradouro e profícuo do que recebeu do seu líder, atesta que o mesmo soube prepará-lo e o escolher para desempenhar  responsabilidade de líder na sua falta eventual ou definitiva.

Dentre outras evidências, o líder deve ser educado, atencioso e respeitável, - (por uma simples postura, até mesmo num olhar, porque as atenções são voltadas para o mesmo), - sem, no entanto, precisar ter aparência de opulento e nem precisar tê-la languida,  porém ser firme e claro nas suas ações e exposições.  Nada de artificialismo, nem para o lado do formalismo e nem para o do fanatismo.   Logo, equilibrado.

A calma, a moderação, a fala com suavidade, porém segura, dentre outros requisitos básicos transporta o líder para o princípio da autoridade, discernindo a distinção entre a autoridade interior e a exterior.  Assim o líder deve aumentar e desenvolver a autoridade interior para expressá-la na autoridade exterior (A autoridade moral vem do interior).   As pessoas de mente, espírito e corpo normais possui as sementes da autoridade interior - é só desenvolvê-la biblicamente pela ação do Espírito Santo -; alguns em maior medida  que outros.

O líder deve estar sempre preocupado em se desenvolver para benefício das pessoas, suas lideradas e, acima de tudo, para a Glória de Deus.   Seus  dons  naturais  e  espirituais,  seu  grupo,  investindo no princípio da visão clara de algo que ele quer que seu grupo seja ou faça, investindo na busca de estabelecimento de metas, os princípios do amor, humildade, autocontrole, ....






AÇÃO DO LÍDER PARA NOVAS LIDERANÇAS
EM FACE ÀS FORÇAS OPOSITORAS

C
abe ao líder observar os perfis de seus comandados e, até mesmo de não comandados diretamente, mas que estão física e perifericamente em  locais estratégicos, nos aspectos mentais, físicos, culturais, religiosos, doutrinários e espirituais, principalmente bíblicos, e se esmerar em colocá-los na equipe que lidera.  Como o desejo do líder temente a Deus é a busca da perfeição, embora seja quase uma utopia formar equipe homogênea, até pelo fato do ser humano ser congenitamente heterogêneo nos vários e evidentes campos psíquico, religioso, genético, ..., ....      ESSA É UMA BUSCA QUE O PRÓPRIO SENHOR EXIGE.

Partindo-se do princípio de análise por cima, serão escolhidos seus auxiliares como Pastores, Presbíteros, Diáconos, Evangelistas e outras características de lideranças que se fizerem necessárias e desde que preencham os requisitos fundamentais nos padrões bíblicos.

O Líder deve ser consciente de que, além dos dons espirituais da Unção Divina na sua chamada, outros fatores naturais foram dados por Deus, como a mente, a inteligência, o psique, o tirocínio, ..., portanto, cabendo-lhe, e, em muitos casos, usar com prudência os dons espirituais e naturais para alcançar uma visão  adequada na hora de escolher lideranças e, inclusive, seu substituto, sem, no entanto, desligar-se das orientações escriturísticas da Bíblia Sagrada e sempre em comunhão com o Senhor.

Portanto, a liderança é o ESFORÇO DE EXERCER CONSCIENTEMENTE UMA IN-FLUÊNCIA ESPECIAL DENTRO DE UM GRUPO no sentido de levá-lo a ATINGIR METAS de permanente benefício que ATENDAM ÀS NECESSIDADES REAIS DO GRUPO  (No caso, a Igreja).




A APARÊNCIA DA LIDERANÇA EM PÚBLICO 

S

ua aparência  em  público deve ser coerente, ou  seja,   não  se  vestir,   falar  e  se  comportar com falsa humildade e nem com  pedantismo,   mesmo  porque  provoca  situações  ridículas pacóvias, antipáticas e jocosas.     Deve  estar  com o cabelo  devida e  corretamente cortado e penteado  de forma que não provoque insinuações  e más impressões,  assim como barbeado convenientemente.   

 

No caso de liderança feminina  os padrões devem ser éticos na sua peculiaridade, ou seja, não abusando da etnodicéia (direito das gentes),  mas sob os parâmetros bíblicos.


Portanto, a aparência do Pastor deve passar ao público, mensagem de higiene, educação, simplicidade, moderação, estética, ética, estilística, assim como, não devendo se deixar estereotipar  no estilismo.





A LINGUAGEM OU A MISSÃO  DO PASTOR E DE SEUS AUXILIARES AO FALAR EM PÚBLICO


A
lém da linguagem corporal e da linguagem de comportamento,  a linguagem  verbal  ou  de expressão de palavras ou frases;  o falar do Pastor   não deve ser com tautologia (tautológico) e nem usar de expressões de gírias tipo:   “pincelada”,  “desmunhecar”,   “uma pala”,   etc. e nem    com   vícios,   intercalando    a    fluência  da mensagem, tipo:  aleluia, glória,  “amém, irmãos?”,  “Quantos estão alegres?”,  “Vire-se para seu irmão e diga: ...” e outras artimanhas de manipulação.   O SENHOR SABE TRABALHAR!!!

As concordâncias verbais, nominais e verbo nominais,  pronomes e figuras de linguagem e outras questões primárias da gramática da Língua Portuguesa, devem ser uma constante preocupação do Pastor em estudá-la, o que aliás, não deve ser somente do Pastor, mas de todos nós.      Deve-se evitar também os vícios de linguagem, principalmente o barbarismo = Uso de palavras estranhas à língua; estrangeirismo na linguagem; vício contra a pureza da língua, como gírias.     Havendo esse cuidado do Pastor, por certo sua missão de comunicação lhe será bem sucedida.    Havendo esse cuidado do Pastor, por certo sua missão será bem sucedida.   Muitos erros poderiam ser evitados com um simples consulta a um dicionário ou livro didático,   porém por essa falta de interesse, ocorrem erros burlescos, que colocam em dúvida o zelo e a capacidade do Pastor na sua liderança, - com efeito: se é observada a falta de interesse de um líder na correção do mau uso da Língua Portuguesa nas suas regras elementares, fica, então a má impressão nos ouvintes, ou seja,  provoca erros pacóvios, que colocam em equívoco a competência  da liderança.

O mesmo deve se esmerar em ler a Bíblia, respeitando as regras da pontuação e as concordâncias verbo nominais, e, se tal leitura não for feita corretamente, forçará interpretações duvidosas, que deixará os ouvintes indevidamente alimentados, desapontados e confusos.  Há outros erros comuns, lamentavelmente, como: “a gente vamos”,  “os irmão”, “Deuso”,  “os pessoal cantaram”, e daí por diante.                                               




             

A IMPORTÂNCIA DA CULTURA DO PASTOR


A
pós confirmada a chamada do homem por Deus para exercer o Santo Ministério Pastoral e a sua vida pautada nos parâmetros revelados pelo Senhor nosso Deus na expressão do amor (Jesus Cristo), isto é, nos ensinos do Senhor Jesus, sob os auspícios do Espírito Santo, não resta dúvida que a cultura nos seus vários conteúdos na vida do Pastor é de grandíssima relevância, embora Deus usa quem quer, como quer, quando quer maravilhosa e incontestavelmente;  mas essa parte, que é restrita de Deus, não quer fazer entender com isso, que o homem não sinta responsabilidade, e nem Deus o dispensa de adquirir conhecimentos secularmente culturais e, se assim não o fizer, poderá estar incorrendo em negligência.

Assim sendo, entendo que a cultura bíblica, inclusive, identificação das sutis heresias na vida pessoal e ministerial do Pastor é de considerada relevância; e que o mesmo deve tê-la, usá-la e aprimorá-la sob a égide do Espírito Santo para crescimento da Igreja.  Veja tópicos abaixo:

·        A valorização do raciocínio humano é muito importante, desde que dependente da revelação de Deus nas Escrituras Sagradas.
·        Antes das necessidades humanas definidas pelo homem. tem que haver prioridade quanto à revelação de Deus nas Escrituras.
·        A valorização da vida terrena não deve ser colocada em detrimento da relevância da vida espiritual. 
·        O aspecto temporal da vida deve estar sujeito ao aspecto eterno.
·        Querer substituir a cultura bíblica, ou seja, deixar os ensinos bíblicos em segundo plano pela cultura secular, inclusive a contemporânea, evidentemente, não pode, não deve e não é coerente, muito menos salutar para a vida cristã.  O FUNDAMENTO BÍBLICO TEM QUE ESTAR EM PRIMEIRO PLANO.
    

O pastor precisa estar informado sob o aspecto da cultura geral acerca dos fatos históricos, políticos, religiosos, os quais são informados pelos vários veículos  de comunicação, inclusive acompanhando as respectivas mutações  nos vários seguimentos da sociedade nos seus vários acontecimentos contemporâneos.

Há um outro aspecto da cultura nas igrejas, inclusive teológicas na aceitação de heresias, que  tem  subestimado  o  aspecto cultural bíblico e com essas tendências crescentes, a Igreja sofre cada vez mais o perigo de equiparar o CRISTIANISMO com a RELIGIÃO, e a SALVAÇÃO pelo fato de IR À IGREJA, e realizações de reuniões e semelhantes até no próprio templo e fora dele sem o aval do Ministério Local, ainda que com as  “melhores intenções”.

Ir à Igreja(sentido horizontal) substitui, a cada dia, o PODER DE DEUS pelo “PODER DO HOMEM”;  a fala centrada diretamente em DEUS pela fala periférica acerca de DEUS.   A igreja confunde cada vez mais a ADORAÇÃO no ESPÍRITO SANTO com a EMOÇÃO;  o PODER DO EVANGELHO com a verdade e o brilhantismo de PALAVRAS HUMANAS.

Urge  que  a  importância  da   cultura   no   Ministério  Pastoral   seja aplicada sob e na direção do Espírito Santo, para que a Igreja Evangélica de fato, não venha a ser tornar, do VERDADEIRO CRISTIANISMO em uma religião impotente e idólatra em traição e prostituição espiritual.

A semente da erva daninha já está  germinando nas famigeradas  “igrejas Neo-Pentecostais” que vem  proliferando a cerca de 15 anos atrás, que de Pentecostal nada tem quando comparadas  nos parâmetros bíblicos; e, com sutilezas  contaminam as pessoas imprudentes  da Igreja do Senhor, -  como acontecia e acontece com o povo de Israel -, o que tem que ser combatido  com rigor, veemência e coragem na FORÇA DO SENHOR, que não tem o culpado como inocente.

Não basta ter ótima oratória e responder todas as perguntas - claro que essas qualidades são muito importantes na vida do Pastor -.  Porém, se não tiver a UNÇÃO dada por DEUS é sepulcro caiado, bonito por fora,  podre por dentro.

A formação intelectual do Pastor somente é conquistada através do empenho, interesse, persistência e dedicação.   O Espírito Santo também o usa nas informações existentes em sua reminiscência, desde que em submissão a ELE, porque um Pastor bem informado, sempre terá algo de novo para enriquecer suas mensagens -, mensagens essas sob a chancela do Espírito Santo -, do contrário será papal sem qualidade, apenas folheado a ouro, mera bijuteria com aparência de verdadeira.





O PASTOR COM SUAS LIDERANÇAS E A PRIORIDADE DA IMPORTÂNCIA DO EVANGELISMO PARA A IGREJA

U
ma das principais razões do crescimento da Igreja é o EVANGELISMO,  inclusive da sua existência local o Pastor deve prosseguir na realização e obediência à ordem de Jesus.   Assim, incumbida por Jesus, a Igreja deve ter por META PRINCIPAL A SALVAÇÃO DO MUNDO,  pregando  as   BOAS NOVAS    do     AMOR      DE      DEUS, anunciando ao pecador O CAMINHO para livrá-lo da condenação eterna. (Jo 3.16,17).

A realização do Evangelismo proporciona aos que o realiza, capacidade para reflexão de  amadurecimento espiritual, não se dando a situações que causem prejuízos espirituais e de relacionamento com o próximo, antes aperfeiçoamento no desempenho dos fruto do espírito, - assim a Igreja cresce em qualidade e quantidade de salvos que são acrescentados à Igreja, e, bem como, ocorrendo o crescimento espiritual do povo de Deus.

De fato, a ordem de Jesus de Evangelizar, sugere atividade constante e crescente (Mt 28.18-20)  para transformação de vidas (At 2.40; 14.15; 17.30; 20.21;, 26.18).   Assim, a Evangelização bíblica eficaz sempre resulta em vidas transformadas, almas rendidas e submissas ao senhorio de Cristo.

A Evangelização é importante no discipulado contínuo, porque o Senhor incluiu na Grande Comissão a tarefa complementar de aperfeiçoar e amadurecer os discípulos, ensinando-os a guardar todas as coisas que lhes havia mandado.   Logo, a Evangelização  eficaz tem por alvo a incorporação do discípulo no contexto da Igreja.   O novo discípulo pode, então, crescer até a plenitude da imagem de Cristo (Ef 4.11-16).    No Novo Testamento a Evangelização brotava da Igreja Local e resultava em convertidos.    A medida dos resultados não era tanto pelo número de profissões de fé, mas pelo número de salvos acrescentado na Igreja.






O PASTOR E A IMPORTÂNCIA DO
CONSERTO COM, DA E PARA A IGREJA



C

             
             

onsideremos alguns tópicos abaixo:


·        Deus não lida com cargos,  e sim, com servos responsáveis e obedientes.
·        Não adianta aumentar o tempo de oração se não houver interesse em se desvencilhar(tirar) do coração sentimentos da obra da carne.
·        O mundo precisa de salvação, e o crente,  muitas vezes, de conserto.
·        O conserto na vida cristã não se dá apenas com relação à disciplina salutar aplicada (e nem ao membro desligado ou excluído), mas, também, com aqueles que estão normalmente em atividade como membro em comunhão na e com a Igreja, mas cujo coração Deus não está aprovando.  Deve haver maior rigor com quem tem atividade proeminente na Igreja, mesmo que não exerça função de liderança, ou seja, que se destaque, sobressai.

Com efeito, o conserto gera paz no seio da Igreja,  propiciando que seus membros ótima consciência e vivam plenamente a obediência às ordens  de Jesus exaradas nas Escrituras Sagradas, dentre elas - de serem sal da terra e luz do mundo e a recomendação de seguir a Paz com todos e a Santificação - sem a qual, ninguém verá o Senhor (Mt 5.13; Hb 12.13-23).    Assim sendo, o conserto propicia o ajustamento dos salvos, proporcionando a unicidade da fé (Hb 10.1-18; 12.9-11; Ef 4.1-16).

Uma Igreja consertada e em constante busca da unicidade, abrange o crescimento na fé em constância com Os 6.3,6 e a felicidade perpétua em  Deus - Sl 132.12.

O conserto é a aplicação da disciplina necessária, a partir de uma admoestação e tem que surtir efeitos maravilhosos de bênçãos  espirituais - Pv 23.12.13 - e livra da condenação com o mundo - 1 Co 11.31,32  os que se retratam e voltam à fidelidade com o Senhor Jesus.

O conserto do Senhor, com o Senhor e no Senhor e com o próximo é vital para a vitória do povo de Deus - 2 Cr 7.14-16.




O PASTOR E A UNIÃO DA E NA IGREJA


A
 oração sacerdotal de Jesus em Jo 17 é bem sugestiva para o tema da questão, porque sem este exemplo de UNIÃO não haveria o que fazer e, muito menos, a Igreja existiria;  vejamos o que podemos entender do versículos abaixo:

1.          Humildade, Glorificação e Reciprocidade perfeitas.
2.         Poder, Dádiva e Participação perfeitas.
3.         Apresentação, Unicidade e Salvação perfeitas.
4.         Obediência, Realização e Motivação perfeitas.
5.         Reconhecimento, Intimidade e Gozo perfeitos.   
6.         Testemunho, Responsabilidade e Benignidade perfeitas.
7.         Dependência, Perseverança e Conhecimento perfeitos.
8.         Divulgação, Recepção e Fé perfeitas.
9.         Intercessão perfeita.
10.       Mutualidade e Riqueza perfeitas.
11.       Preocupação, Segurança e Atenção perfeitas.
12.       Proteção e Justiça perfeitas
13.       Virtude e Esperança perfeitas.
14.       Ensinamento, Superação e Interesse perfeitos.
15.       Segurança e  Livramento perfeitos.
16.       Peregrinos de uma Pátria perfeita. 
17.       Santificação e Verdade perfeitas.
18.       Mensageiros perfeitos.
19.       Sacrifício perfeito.
20.       Abrangimento perfeito.
21.       União, Unicidade e Comunhão perfeitas.
22.       Desprendimento,  Exaltação e União perfeitas.
23.       Unicidade e Convicção perfeitas.
24.       Posse, Amparo e Bondade perfeitas.
25.       Justiça e Aceitação perfeitas.      
   





A  M  O  R     P E R F E I T O .
     
Portanto, o Ministério de Jesus nos capacita aos benefícios do Salmo 133.    Ora, se um povo não se esmerar em viver o processo na União;  como poderá ser abençoado por Deus, - que para realizar a Sua Obra de Resgate, de Remissão -, deu ênfase à união?   De jeito nenhum, se não reconhecer a GRAÇA DE DEUS.

JESUS nos deixou uma exortação muito clara na oração que ELE ensinou em Mateus 6.9.13.    Fiquemos atento ao versículo 12 e vamos para 1 Co 13.    Usufruamos a importância da UNIÃO ESPIRITUAL.




A UNIÃO ESPIRITUAL PERFEITA,  

É  O  RESULTADO DO AMOR PERFEITO.


 

A POSTURA DO PASTOR COMO CONSELHEIRO

D

eve ser IMPARCIAL,  PRUDENTE,  PACIFICADOR,  COMEDIDO,  ÉTICO,    DISCRETO e,  principalmente AMOROSO e com DISCERNIMENTO:

IMPARCIAL:   Não cabe ao Pastor apontar quem está certo ou errado, mas dizer o que está certo ou errado;  não se preocupando em agradar a  A, B ou C, mas propiciar conserto, isto é, apontar o caminho bíblico para o devido ajustamento, mesmo que seja necessário utilizar-se de suas prerrogativas para aplicar disciplina no âmbito eclesiástico.

PRUDENTE:  Manter-se em postura segura, não se deixando mover pela emoção ou gestos inadequados.   Não fazer ou evitar ao máximo perguntas ou observações capciosas, ainda que com as melhores intenções, mas prestar bastante atenção nos detalhes  enquanto estiver fluindo as interlocuções e daí apresentar sua decisão  às partes e com as devidas assinaturas de todos em  ata da reunião. 
Se o problema for sigiloso ou ultra sigiloso,  manter a distância devida da pessoa necessitada de ajuda, principalmente se for do sexo oposto, porém o ideal e seguro é estar com um ou uma auxiliar, conforme for a circunstância, e de comprovada idoneidade.   Não assinar documentos, não gravar, não escrever nada do aconselhamento, não emitir opinião com referência à pessoa ausente que não venha beneficiar o ajustamento,  - a não ser que, depois de ouvir e analisar os relatos, observar necessidade de aplicação disciplinar e se o assunto for de ordem grave, chamar testemunha(s) idônea(s) e credenciada(s) para providências que se fizerem absolutamente necessárias.

Ouvir, ouvir, sempre que possível  e, primeiramente as partes em separado para análise das situações,  inclusive as conflitantes e, depois com ambas as partes em busca do denominador comum e, IMPORTANTE, considerar para fins de providências eclesiástica os fatos, cujas informações de ambas as partes sejam concordantes, ou seja, não considerar as exposições em que se observa contradições entre uma e outra(s) pessoa(s) envolvidas na interlocução,  e, sim, prestar atenção no que for de consenso.

PACIFICADOR:  A postura que o Pastor deve passar aos interlocutores  na  condução do aconselhamento  ou  na  problemática  em que  tem que achar  uma  solução  coerente  -  é  de PAZ ,  SEGURANÇA,   CONFIANÇA, FIRMEZA e APOIO.

Fazer interpolações (interpolar;  por de permeio; interromper; inserir) na interlocução (conversa entre duas ou mais pessoas; interrupção do discurso) nos momentos propícios e necessários, sempre com vistas à pacificação,  promove alegria e conserto,  mesmo que tenha que ocorrer disciplina eclesiástica.
COMEDIDO:  A moderação e a discrição também são atitudes de prudência, logo, o acompanhamento do antes, do durante e do depois da problemática, a postura do Pastor deve ser profícua até alcançar a solução,  prevalecendo, assim, sempre o BOM SENSO.

ÉTICO:    Apreciar os fatos referentes à conduta humana, fazendo as devidas análises com equilíbrio nas emoções, nos gestos,  na divulgação e nas resoluções com referência ao acerto no que estiver errado e melhorar no que estiver certo.

DISCRETO:  Sem palavras ou atitudes intempestivas para que não venham acarretar comprometimento e desaprovação do público de um trabalho realizado ou em realização.
Evidentemente que todos os cuidados serão em vão, se não houver o devido cuidado em recorrer à PALAVRA DE DEUS  e sob a inspiração do Espírito Santo.


MEDITAR: 

“Não havendo sábia direção o povo cai, mas na multidão de conselheiros há segurança.”  (Provérbios 11.14).

“Onde não há conselho frustam-se os projetos, mas com a multidão de conselheiros eles se estabelecem.” (Provérbios 15.22).

“Pois com os conselhos prudentes farás a guerra, e na multidão dos conselheiros há vitória.”  (Provérbios 24.16).






 TODA HONRA, TODA GLÓRIA PERTENCEM AO
SENHOR PODEROSO E SOBERANO DEUS.
                                 
 Pesquisa e Elaboração pelo Servo JORGE PEREIRA CHAVES                   


 Em outubro de 2000.      quarta-feira, 6 de outubro de 2004.

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