terça-feira, 19 de maio de 2020

Jesus Cristo nos Reconciliou com Deus (Consigo Mesmo). 19.05.2020

A Reconciliação é somente por meio de Jesus que nos trouxe Sua Graça para nos justificar e, portanto quem pensa que a Lei  em seus mandamentos com exigências de solenidades cerimoniais, -  como guarda de sábado e circuncisão e semelhantes, justifica alguma coisa -, está muito enganado.

 

►▬ Estudo já em vídeo no YouTube (Estudos Bíblicos e Cidadania) e Estudo postado nos comentários do mesmo vídeo:


Lição 7 – Cristo é a nossa Reconciliação com Deus - 17.05.2020

 

Texto Áureo

“Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derribando a parede de separação que estava no meio.” (Ef 2.14)
► Jesus é a nossa Paz Plena e Eterna, mesmo que aqui no mundo não tenhamos paz por tempo finito, porém temos certeza que o Senhor Jesus, Nossa Paz, está conosco para nos fazer vencedores.

Verdade Prática
Ao morrer na Cruz do Calvário, Cristo reconciliou os eleitos desfazendo a inimizade entre Deus e os homens.
► Os eleitos daqui não se refere à predestinação fatalista de que Deus já teria escolhido somente alguns para a salvação e condenados outros para a perdição.
► Se formos considerar que Deus tenha escolhido os que nasceriam salvos ou não, estaríamos desprezando o Caráter Justo de Deus.
► Como o Senhor Jesus procura os fiéis da Terra a Ele, evidentemente, que esses eleitos se referem aos FIÉIS, ou seja, aos que, POR OPÇÃO reconheceram a salvação em Jesus Cristo, Na Colheita, o Senhor escolherá somente os fiéis que assim se posicionaram. - Salmo 101.6; Lucas 16.10; 2 Timóteo 2.11-15; Hebreus 10.23; 

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Ef 2.14 Cristo derrubou a parede de separação entre Deus e o homem
☼ Efésios 2.14 -  Porque Cristo fez a paz entre nós, os judeus, e vocês, os gentios, tornando-nos um só povo. Ao derrubar o muro de separação que nos opunha,
► Essa reconciliação com Deus em Jesus Cristo é prometida desde Gênesis, cumprida em Jesus Cristo, que nasceu em Israel, porém sem ser israelita no aspecto humano natural, e sim, embora tenha se feito carne (não se tornado carne do pecado), apresentou-se no aspecto humano, porém gerado, não por condições naturais humanas, e sim por Obra e Graça do Espírito Santo.
► Desde a criação da Nação Israelita, esse POVO foi preparado por Deus para realização do Seu Plano da Salvação em Jesus Cristo; daí os que não eram israelitas, era como o OUTRO POVO, mesmo que compusesse as demais nações, ou chamados de gregos, gentios, ....
► O Povo de Israel foi o povo conhecido como PURO, enquanto que quem não era Israelita era considerado IMUNDO e que não teriam direito à salvação.
► Jesus veio para desfazer essa separação de DOIS POVOS, agora se tornou UM SÓ, ou seja, para fazer parte da NAÇÃO SANTA EM CRISTO, todos, sem acepção de povos, raças ou nações passaram a ter direito à Reconciliação com Deus, mediante a aceitação do Senhorio de Jesus Cristo como Salvador em reconhecimento à Sua OBRA DA EXPIAÇÃO CONSUMADA, à semelhança que foi com a Nação de Israel desde seu início, quando, para ter direito à cidadania Israelita, mesmo os que nascessem dentro da Nação de Israel, para ter realmente esse direito, todos os homens tinham que passar pelo processo da Circuncisão;  Os estrangeiros que também desejassem, teriam que aceitar as Leis de Deus a Israel e para isso, o primeiro passo era a Circuncisão, e teriam que rejeitar todos os ensinamentos pagãos de suas nações de origens.
► Ora, se já existia esse direito de estrangeiros, SE DESEJASSEM, de se converterem à Lei de Deus ordenada a Israel, mediante a conversão, a Circuncisão física era um ato que simbolizava purificação; quanto mais agora em Cristo, TODOS passaram a ter direito de fazer parte à Lei da Família de Cristo mediante a conversão e o próprio Espírito Santo purifica a consciência do convertido a Cristo, significando a Circuncisão do Coração.
Terça – At 21.28-30 Cristo desfez a separação entre o povo judeu e os gentios
☼ Atos 21.28 - gritando: “Gente de Israel, venham cá todos! É este o homem que ensina toda a gente em toda a parte contra o nosso povo, contra a Lei e este lugar. Chegou a introduzir gentios no templo e contaminou este lugar santo!”
► Paulo, em Jerusalém e ainda no templo, é preso pelos próprios judeus, que não aceitavam que gentios pudessem entrar no templo,  mas Paulo veio pregar justamente que Deus nunca fez acepção de pessoas.

☼ Atos 21.29 -  (É que, naquele mesmo dia, tinham-no visto na cidade com Trófimo, gentio de Éfeso, julgando que Paulo o tivesse levado ao templo.)
► Nesse episódio, julgavam que Paulo estivesse levado esse gentio ao templo, porém fato irrelevante esse engano deles; mesmo porque Paulo já teria levado outros gentios ao templo, e mais ainda, gentios também faziam parte das reuniões nas sinagoga aos sábados e, nas pregações de Paulo nas Sinagogas, judeus e estrangeiros aceitavam a Jesus Cristo através da pregação de Paulo. - Versículo 26; Atos 17.
► Ocorria no meio judeu. sério sentido de acepção de pessoas, não que Deus ensinasse assim, mas que deturparam os ensinos de Deus quanto à Lei e ignoraram que as Leis estabelecidas por Deus à Israel eram com símbolos, tipos, etc que apontava profeticamente para, através de Israel, o Evangelho chegasse a todos os povos.

☼ Atos 21.30 -  Toda a população da cidade ficou alvoroçada com estas acusações e juntou-se uma multidão. Paulo foi arrastado para fora do templo, cujos portões logo se fecharam. 
► Esses acontecimentos deram-se após a pregação e testemunho de Paulo no Templo (Atos 21.15-26). acarretando o fechamento da porta do Templo naquele.


Quarta – Mt 5.17 Cristo se fez carne e cumpriu a Lei na sua integralidade
☼ Mateus 5.17 -  Não julguem erradamente a razão da minha vinda. Não vim para acabar com a Lei de Moisés ou com os avisos dos profetas. Vim antes para os cumprir. 
► NÃO SE REFERE aos quesitos da Lei SEM exigências cerimoniais,  como:  Não matar (Jesus veio para dar vida); Não adulterar (mesmo porque nem casado Jesus foi); Honrar Pai e Mãe (Jesus não teve Pai e nem Mãe no sentido humano); Não furtar (Jesus veio dar-Se para nos salvar), …
► SE REFERE aos quesitos da Lei nas SUAS EXIGÊNCIAS CERIMONIAIS, como: Guarda de Sábado (Levíticos 23.1-3 e 4 até o final, mostrando que guarda de sábado para ser cumprido tinha que realizar solenidades de cerimonialismos); Ezequiel 46.1-5 (a porta do templo abria somente nos dias de sábado e luas novas para o cumprimentos dos cerimonialismos); Mateus 12.1-5 (Jesus respondendo sobre o sábado semanal, deixou claro que nos dias de sábados havia cerimonialismos, etc.); Holocaustos, Expiações e semelhantes.
► Embora Jesus NUNCA tenha entrado no templo para oferecer quaisquer tipos de sacrifícios, nem em dias de festas, que eram ordenanças para os judeus pecadores; Jesus, pelo e em Seu Próprio corpo, CUMPRIU todas essas exigências do Sacerdócio Levítico.  Ou seja, esses quesitos da Lei foram cessados PORQUE Jesus CUMPRIU em Seu próprio corpo, daí Jesus estar na Sua Morada por Santuário (Isaias 8.14).

Quinta – Cl 2.11 Deus ama a todos de igual modo e, por isso, não faz acepção de pessoas
☼ Colossenses 2.11 -  É em Cristo que participamos na verdadeira circuncisão que consiste, não num corte físico feito no corpo humano, mas na circuncisão de Cristo, que nos liberta da nossa natureza pecadora.
► Em Cristo temos e estamos na Real Liberdade; essa liberdade NÃO era perfeita na Lei da Circuncisão que era na carne, mas agora, em Cristo estamos na real libertação pelo Seu Sangue, porque ao nos convertermos a Cristo, o Espírito Santo Purifica nossa consciência, operando a Circuncisão no coração, em nossa vida.
► Quanto à circuncisão de Jesus no OITAVO dia de nascido, fica claro que quem cumpriu a Lei da Circuncisão não foi Jesus, e sim José e Maria na condição de seus pais.

Sexta – Gl 3.13; 1 Pe 2.24 Cristo se fez maldição em nosso lugar, acabando com toda inimizade
☼ Gálatas 3.13 - Mas Cristo pagou o preço necessário para nos libertar desse sistema legal, que nos mantinha debaixo da maldição, e colocou-se ele próprio sob a maldição divina, tomando sobre si a culpa dos nossos pecados. Até porque também diz na Escritura: “Maldito todo aquele que for pendurado no poste de madeira.”
►Jesus tomou sobre si nossas iniquidades e assumiu as consequências para nos livrar da morte, visto que nem mesmo pela Lei em suas ordenanças essa libertação não era possível, mas apontava para a realidade que é Jesus Cristo em nossas vidas, tendo nós O Aceitado como Senhor e Salvador,  Jesus Cristo.

☼ 1 Pedro 2.24 - Levou ele mesmo no seu corpo os nossos pecados sobre a cruz, para que mortos para o pecado pudéssemos viver para a justiça. Pelas suas feridas fomos sarados.
►Em Mateus 5.17 Jesus deixa claro o cumprimento do Seu Ministério quanto à CONCLUSÃO por Ele da OBRA DA EXPIAÇÃO para que pudéssemos viver sob a SUA JUSTIÇA da MISERICÓRDIA e fomos sarados ao vírus mortal da morte eterna, nos abrindo a porta da Vida Eterna.

Sábado – 2 Co 5.18-20 O ministério de reconciliação foi efetivado por meio do sacrifício da cruz
☼ 2 Coríntios  5.18 -  Tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, 
►No texto, Paulo esclarece que TUDO isso quanto ao Ministério da Reconciliação provém de Deus e mais adiante esclarece:  “nos reconciliou CONSIGO MESMO por meio de Cristo”.
► Entendendo que Jesus, na Pessoa Filho, se trata do DEUS e Deus, na Pessoa do Pai, se trata de DEUS, portanto, DEUS se revelando como a Pessoa Filho e Deus se revelando como a Pessoa Pai, informando-nos que DEUS ÚNICO se revelou ao mesmo tempo em DUAS PESSOAS, ou seja, Filho e Pai, e a essa altura da reflexão fica claro que as expressões de Paulo:  “nos reconciliou CONSIGO MESMO” se refere ao ÚNICO DEUS.

☼ 2 Coríntios  5.19 - ou seja, que Deus em Cristo estava reconciliando consigo o mundo, não levando em conta os pecados dos homens, e nos confiou a mensagem da reconciliação.
► Paulo neste texto deixa mais claro ainda que se trata do DEUS ÚNICO se revelando para nos reconciliar CONSIGO MESMO, onde se expressa: “DEUS EM CRISTO”

☼ 2 Coríntios 5.20 - Portanto, somos embaixadores de Cristo, como se Deus estivesse fazendo o seu apelo por nosso intermédio. Por amor a Cristo suplicamos: Reconciliem-se com Deus
► Paulo agora deixa outra informação muito importante, ou seja:  “SOMOS EMBAIXADORES DE CRISTO, mostrando que nossa Cidadania em Cristo não é terrena e sim CELESTIAL, porque em Cristo somos NAÇÃO SANTA e POVO ADQUIRIDO - 1 Pedro 2.9.
► Paulo convida a todos para que:  SE RECONCILIEM COM DEUS e a OPÇÃO é individual.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
☼ Efésios 2.14-19
☼ Efésios 2.14 – Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derribando a parede de separação que estava no meio,
► Jesus afirmou:  Eis que vos dou a minha Paz, não a dou como o mundo vos dá. Jesus veio para desfazer a separação que havia entre nós e Deus.
► Havia DOIS povos no sentidos:  o povo da Nação de Israel e o povo que não fez parte dessa Nação, os chamados gentios, imundos, gregos, embora fizessem parte de muitas nações.
► O Povo de Israel achou que eram exclusividade de Deus e que os povos das demais nações não tivessem direito à Salvação e Jesus veio desfazer essa separação no sentido de povos, ou seja, colocou todos os povos de nações da terra em situação igual, ou seja, que precisavam aceitar a Jesus como Senhor e Salvador e, nesse caso, os que aceitavam passavam a fazer parte do POVO de Deus não mais no sentido natural terreno e sim no sentido espiritual celestial.

☼ Efésios 2.15 – na sua carne, desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz,
► Paulo deixa claro que Jesus cumpriu todas as exigências cerimoniais da Lei de Deus quanto às do Sacerdócio Levítico, sem, no entanto, nunca ter ido ao Templo para oferecer nenhuma espécie de sacrifícios de animais, como os Sumo Sacerdotes do Sacerdócio tinham que cumprir e assim mesmo tinham que sacrificar primeiro pelos seus próprios pecados.
► Jesus, nosso Sumo Sacerdote Eterno e Perfeito, veio cumprir em seu próprio corpo todas as exigências cerimoniais da Lei do Sacerdócio Levítico, daí Jesus ter sido profetizado como o Santuário Celestial não feito por mão de homem, porque Deus não habitava em Santuário feito por mãos de homens. Hebreus 9.15-28.
https://www.youtube.com/watch?v=OLPxxuHKCMk - You Tube mostrando estudo sobre Hebreus 9.

☼ Efésios 2.16 – e, pela cruz, reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades.
► A expressão PELA CRUZ, é no sentido da semântica de cruz, visto que os romanos em sua cultura usava a cruz para punir os bandidos e, para os judeus, a forma de menosprezar o Senhor Jesus, foi colocá-lo em uma cruz romana para ser crucificado.
► O sentido da essência de CRUZ se refere, não a uma cruzeta romana, e sim às consequências dos nossos pecados que Jesus sofreu em profunda humilhação todas as consequências dos nossos pecados, fazendo-se pecado por nós, sem, no entanto, sem pecado sofrendo a consequência dos nossos pecados,  condenou o pecado na carne.- Romanos 8.1-3.

☼ Efésios 2.17 – E, vindo, ele evangelizou a paz a vós que estáveis longe e aos que estavam perto;
► Jesus veio e Evangelizou a Paz nos mostrando que o verdadeiro Evangelho é do Senhor Jesus Cristo, porque, segundo Paulo, se alguém pregar outro evangelho, seja anátema (maldito). O os fiéis do adventismo não se sentem confortáveis se foram chamados de evangélicos porque o ensino do Evangelho de Jesus Cristo deixa claro que a justificação é  inteiramente pela Graça e nada pela Lei.

☼ Efésios 2.18 – porque, por ele, ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito.
► Por Ele, Jesus, Deus/Pessoa, temos acesso ao Pai, Deus que se revelou como Pessoa no Filho e, agora, Deus se revelando como Pessoa, não no sentido físico, e sim de interação com o ser humano no sentido de sentir antropomorficamente sentimentos que humanos sentem.  (Veja no final deste estudo mais informações sobre ANTROPOMORFISMO e ANTROPOPATISMO)
► Observamos pelas Escrituras que Jesus fala que o Pai ENVIARÁ o Espírito Santo  (Atos 1.8; João 14.26) para se revelar a nós, nos guiar e fazer com que entendamos o Ministério de Cristo para nossa Salvação .
► Jesus instrui, falando “O Pai enviará EM MEU NOME, o Espírito Santo que vos ensinará todas essas coisas.
► Jesus fala que o PAI ENVIARÁ EM SEU NOME o Espírito Santo na revelação como Pessoa, porque Jesus, Deus como Pessoa, ainda estava em corpo natural sujeito a sofrimentos e ainda cumprindo o Ministério Messiânico da nossa reconciliação CONSIGO MESMO. Depois que Ressuscitou voltou a ter a forma Divina de Deus, conservando o corpo perfeito em Sua Ressurreição.

☼ Efésios 2.19 – Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos Santos e da família de Deus.
► Paulo nos ensina que antes do cumprimento do Ministério Messiânico de Cristo, quem não era da Nação Israelita era considerado como estrangeiro e forasteiros, sem cidadania israelita; mas que agora, já em Cristo, TODOS, independentemente da ter nascido em Israel ou não passaram a ter os mesmos direitos e responsabilidades, ou seja, os que ACEITAREM a Circuncisão pela Fé em Cristo, passaram a ter o direito de adquirir a CIDADANIA de Cristo, da FAMÍLIA de Cristo,  e os que REJEITASSEM o Senhorio de Cristo para a Salvação, continuariam fazendo parte da CIDADANIA ÍMPIA.


HINOS SUGERIDOS: 114, 128, 432 da Harpa Cristã

OBJETIVO GERAL
Conscientizar que por meio do sacrifício vicário, Cristo desfez a inimizade e, entre dois povos, criou um – a Igreja.
► Amadurecendo a afirmação acima:
► Antes da Vinda de Jesus para realizar a Obra da Expiação, na ocasião DOIS povos eram contados:  JUDEU e GENTIO
► No Plano de Deus, no período Mosaico, com UM SÓ POVO Deus cumpriu a promessa que fizera a Abraão, de que ele ia ser PAI de uma Grande Nação, e essa Nação hoje sabemos se tratar do POVO de ISRAEL.
► O OUTRO POVO, distribuído em várias nações eram identificado como O POVO GENTIO, que estava no Plano de Deus para receber a PROMESSA da Reconciliação com Deus; e, Vindo Jesus, fez saber que a partir do cumprimento do Ministério Messiânico, não mais haveria DOIS povos e, sim UM SÓ, ou seja, agora Deus em Cristo coloca a TODOS em igual situação, ou seja, para SER POVO DE DEUS, tinha que aceitar a Jesus Cristo como Senhor e Salvador Eterno.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I – Pontuar sobre a inimizade que existia entre Deus e os homens;
II – Explicar que pela paz, Cristo fez um “Novo Homem”;
III – Evidenciar que pela cruz fomos reconciliados com Deus.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Deus estava em Cristo reconciliando o mundo consigo mesmo. Essa é a boa nova do Evangelho que tem sua consumação no Calvário por meio da obra de Cristo. Essa verdade nos mostra que, se outrora o pecador estava numa situação caótica, desoladora e perdida; agora sua condição mudou por causa da obra de Cristo no Calvário. Nele, somos instados a propagar o ministério da reconciliação a todos os homens. Somos embaixadores da parte de Cristo e precisamos conclamar aos seres humanos que se arrependam de seus pecados e sejam reconciliados com Deus. Eis a boa nova de salvação. Como educadores cristãos, é o nosso desafio incutir nos alunos tal necessidade.

INTRODUÇÃO
Se na lição anterior, analisamos o antigo quadro desolador acerca dos gentios, em que o apóstolo Paulo descreveu (Efésios 2.11,12), nesta veremos que houve uma significativa mudança na sequência do capítulo dois. Em Efésios 2.13 Paulo usa a expressão adversativa “mas agora” para indicar que algo aconteceu e alterou a situação dos gentios. Ele explica que essa mudança repousa na Obra que Cristo realizou: “vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto” (Efésios 2.13). Na presente lição estudaremos os desdobramentos dessa mudança.

PONTO CENTRAL
Foi na cruz que Cristo desfez a inimizade entre Deus e os homens.
► A inimizade que Jesus veio para desfazer não foi somente entre o Povo Judeu e Ele, e sim, entre Ele e toda a humanidade, abrindo a oportunidade para que TODOS, independente de raça ou nação, a fazer parte dessa reconciliação se optasse por aceitar a Jesus Cristo como Eterno Senhor e Salvador, pela Sua Obra da Expiação CONCLUÍDA.

I – CRISTO DESFEZ A INIMIZADE ENTRE OS HOMENS
O exclusivismo religioso criou inimizade entre judeus e gentios. Nesse ponto veremos o que Cristo fez para dar fim a esse litígio entre os homens (2.14,15).
1. A parede de separação entre os homens. Trata-se de uma analogia com as muralhas do templo em Jerusalém. A estrutura da construção revela o exclusivismo religioso do Judaísmo. Entre o santuário e o átrio dos gentios havia um muro de pedra com a proibição de acesso aos estrangeiros. O extremismo judaico quanto a esse aspecto levou Paulo à prisão quando ele foi acusado de permitir um grego ultrapassar essa barreira (At 21.28-30).
2. A derrubada da parede da separação. O apóstolo declara que em Cristo foi derrubada “a parede de separação que estava no meio” (2.14b). Essa barreira era tanto literal como espiritual, mas por mérito da cruz de Cristo a divisória foi rompida. Assim, não somos mais forasteiros, mas somos da família de Deus, temos acesso à presença do Pai (2.18) e, pelo sangue de Cristo, temos livre entrada no santuário de Deus (Hb 10.19).
3. O conceito da lei dos mandamentos. A compreensão desse conceito repousa na visão tripartida da lei mosaica: a moral, a cerimonial e a civil, que na verdade são três esferas da mesma lei. A lei civil diz respeito ao israelita como cidadão. A lei moral permanece em vigor como padrão de conduta, mas não como meio de salvação (2.8,9). A lei cerimonial é citada como sendo a “circuncisão”, “sacrifícios”, “comida e bebida”, “dias de festas, lua nova e sábados” (Cl 2.11,16). Esses ritos identificavam a posição do povo judeu diante de Deus e demonstrava a hostilidade deles para com os gentios.
 4. A revogação da lei dos mandamentos. A eliminação das barreiras que dividiam judeus e gentios se deu pela revogação da “lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças” (2.15b). Essa revelação não contradiz o que Jesus disse: “não vim para revogar, mas cumprir a lei” (Mt 5.17 – NAA). Visto que, ao entregar seu corpo para ser crucificado, Cristo cumpriu a Lei oferecendo-se como sacrifício em favor de ambos os povos (Hb 7.27). Desse modo, a revogação aqui aludida é a da lei cerimonial, que resultava em separação entre judeus e gentios. O ato de Cristo, oferecido a Deus em cheiro suave, aboliu a necessidade dessas ordenanças ritualísticas e assim a inimizade foi desfeita (5.2).

SÍNTESE DO TÓPICO I
A obra expiatória da cruz de Cristo retirou a barreira que existia entre os povos e aboliu as ordenanças que eram agentes da inimizade entre judeus e gentios.

SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
Introduza a presente lição mostrando o quanto é difícil a existência de um “muro” numa via pública. A liberdade de ir e vir é negada. Tome exemplos como a questão humanitária da Coreia do Sul e Coreia do Norte em que parentes não podem conviver juntos por causa do muro. O quanto tudo isso traz sofrimento, dor e angústia para as pessoas.
Mostre aos alunos que a obra do Calvário, em primeiro lugar, derrubou o muro que separava Deus dos homens e, consequentemente, dividia judeus e gentios. Em Cristo, fomos feitos herdeiros das mesmas bênçãos espirituais destinadas aos judeus por meio da promessa de Abraão: “Em ti todas as famílias da terra serão benditas”. Cristo derrubou o muro que separava os povos. É uma grande oportunidade relembrar essa verdade e vivê-la.

II – PELA PAZ, CRISTO FEZ UM “NOVO HOMEM”
A partir da expiação na cruz, a paz foi proclamada e de ambos os povos, judeus e gentios, Cristo fez uma nova humanidade (2.14-17).
1. O conceito bíblico de paz. De forma geral, a paz é a descrição de boas relações (At 24.2,3), do fim de um conflito (Lc 14.32), do estado de tranquilidade (1 Rs 4.24) e de uma qualidade espiritual (Gl 5.22). Na passagem em apreço, o apóstolo ressalta a paz conferida por meio de Cristo. Sua morte na cruz desfez a nossa inimizade com Deus e como os homens, tornando possível a reconciliação entre ambos e, promovendo assim, a paz (Cl 1.20).
 2. Cristo é o motivo da nossa paz. Paulo declara que Cristo “é a nossa paz” (2.14b). Essa expressão aponta para uma conotação mais profunda, pois Cristo não é apenas o “autor da paz”, mas literalmente “a nossa paz”. Isso implica o conceito de “comunhão espiritual”, ou seja, Cristo habita em nós sendo Ele mesmo a nossa paz (Jo 14.23-27). Desse modo, essa paz repousa na igreja, entre o crente e Deus e entre judeus e gentios, agora um único povo em Cristo Jesus (2.14.b).
3. A nova humanidade formada pela paz. Cristo uniu os povos que outrora se hostilizavam, para criar “em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz” (2.15c). Essa unidade não foi o resultado de algum acordo firmado entre os homens. Ela foi realizada “em si mesmo”, ou seja, o único modo possível era “em Cristo” e “por meio de Cristo”. A partir desse ato surge uma nova humanidade: a Igreja, “onde não há circuncisão e nem incircuncisão” (Cl 3.11). Foi Cristo quem criou esse novo povo “fazendo a paz” (2.15c). Nele, as desigualdades foram eliminadas, a acepção de pessoas desfeita, a etnia e a classe social desapareceram (Rm 2.11; Gl 3.28).

SÍNTESE DO TÓPICO II
A paz conquistada por Cristo possibilitou a comunhão com Deus e a união entre os povos. Essa nova humanidade tem paz com Deus e uns com os outros.
► Antes somente o povo israelita era considerado como povo de Deus e os demais povos não era.  Jesus veio para desfazer esse pensamento, mostrando que Ele quer que TODOS, independentemente de raça ou nação, o pertencesse, independentemente de ser israelita ou não, porque PARA SER REALMENTE SEU POVO, Jesus quer que todos O Aceitem como Senhor e Salvador Eterno para reconciliar com Deus os que assim desejarem.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“A RESTAURAÇÃO DA PAZ.
Embora o resultado da queda fosse a destruição da paz e do bem-estar para a raça humana, e até mesmo para a totalidade do mundo criado, Deus planejou a restauração do shalom; logo, a história da reconquista da paz é a história da redenção em Cristo.
(1) Tendo em vista que Satanás deu início à destruição da paz no mundo, o restabelecimento da paz deve envolver a destruição de Satanás e do seu poder. Por isso, muitas promessas do AT a respeito da vinda do Messias era promessas da vitória e paz vindouras. Davi profetizou que o Filho de Deus governaria as nações (Sl 2.8,9; cf. Ap 2.26,27; 19.15). Isaías vaticinou que o Messias reinaria como o Príncipe da Paz (Is 9.6). Ezequiel predisse que o novo concerto que Deus se propôs estabelecer através do Messias seria um concerto de paz (Ez 34.25; 37.26). E Miquéias, ao profetizar o nascimento em Belém do rei vindouro, declarou: ‘E este será a nossa paz’ (Mq 5.5).
(2) Por ocasião do nascimento de Jesus, os anjos proclamaram que a paz de Deus acabara de chegar à terra (Lc 2.14). O próprio Jesus veio para destruir as obras do diabo (1 Jo 3.8) e para romper todas as barreiras de conflito que tomasse parte da vida a fim de fazer a paz (Ef 2.12-17). Jesus deu aos discípulos a sua paz como herança perpétua antes de ir à cruz (Jo 4.27; 16.33). Mediante a sua morte e ressurreição, Jesus desarmou os principados e potestades hostis, e assim possibilitou a paz (Cl 1.20; 2.14,15; cf. Is 53.4,5). Por isso, quando se crê em Jesus Cristo, se é justificado mediante a fé e se tem paz com Deus (Rm 5.1). A mensagem que os cristãos proclamam são as boas-novas da paz (At 10.36; cf. Is 52.7)” (STAMPS, Donald (Ed.). Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, pp.1120-21).

CONHEÇA MAIS
*Sobre a Paz
“eirene, paz. Ocorre em cada um dos livros do Novo Testamento, salvo em 1 João. O termo descreve paz como: relações harmoniosas entre homens, entre nações; amizade; as relações harmonizadas entre Deus e os homens, satisfeitas pelo Evangelho; sensação de descanso e satisfação que lhe é consequente.” (Texto adaptado) Para saber mais leia: Dicionário Vine, CPAD, pp.856-57.

III – PELA CRUZ, RECONCILIADOS COM DEUS NUM CORPO
O ministério da reconciliação desfez a inimizade entre o homem e Deus, bem como entre os homens. Essas dádivas foram possíveis por causa da cruz de Cristo.
1. Cristo se fez maldição por nós. Ser condenado à morte de cruz era um sinal de maldição e de profunda humilhação (Hb 12.2). O réu era açoitado por um chicote de várias tiras de couro, acompanhado de chumbo ou ossos nas pontas (Mc 15.15). Em seguida, era obrigado a carregar publicamente sua cruz até ao local da execução (Jo 19.7). Por essas razões a cruz era escândalo para os judeus e loucura para os gentios (1 Co 1.23). Apesar disso, Cristo suportou a afronta, levou a nossa culpa, entregou seu corpo para a crucificação e se fez maldição em nosso lugar (Gl 3.13).
2. Reconciliados pela cruz de Cristo. Foi o sacrifício vicário de Cristo na cruz e sua consequente vitória sobre a morte que possibilitaram nossa reconciliação com Deus e com os homens (Cl 1.20). Nessa perspectiva que Cristo “é a nossa paz” (2.14), que pela sua carne um novo homem foi criado “fazendo a paz” (2.15) e que também “evangelizou a paz a vós”, proclamando ao mundo as boas novas da cruz (2.17). A mensagem da cruz apregoa a paz entre Deus e os homens, isto é, o ministério da reconciliação (2 Co 5.18-20).
3. Reconciliados na cruz em um corpo. O apóstolo Paulo reforça que o propósito de Cristo foi o de “reconciliar ambos [judeus e gentios] com Deus em um corpo” (2.16b). A ênfase aqui recai sobre a inimizade existente na vertical, isto é, entre os homens e Deus. No versículo 14, o destaque era a inimizade horizontal, quer dizer, entre os judeus e os gentios. De forma que a reconciliação deve ser duplamente compreendida. As duas inimizades foram desfeitas quando Cristo levou nossos pecados no madeiro (1 Pe 2.24). A ira de Deus, que por causa dos pecados estava sobre nós, foi cravada na cruz (Cl 2.13,14). Assim, a reconciliação foi concretizada pela cruz, gerando um novo povo, num único corpo: a “família de Deus”; a “Igreja de Cristo” (2.19; 3.6; 4.4; 5.23,30).

SÍNTESE DO TÓPICO III
O ministério da reconciliação ao restaurar a comunhão estabeleceu a Igreja, a nova família de Deus.
►  Antes Israel era como que único povo como Família de Deus e Jesus veio para mostrar que para ser Família de Deus, TODOS passaram a ter o Direito de Ser Família de Deus, desde que Reconhecesse o Senhorio de Jesus, para agora, sim, ser chamado de POVO de Deus por meio de Jesus Cristo.

SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
“A paz e a unidade entre judeus e gentios exigia que ambos fossem reconciliados ‘pela cruz… com Deus em um corpo (2.16). Isso pressupõe que tanto judeus como gentios eram pecadores separados de Deus (2.3) e necessitavam da morte expiatória de Cristo a fim de serem reconciliados com Deus (2.17,18). Sua ‘inimizade (2.16), que foi condenada à morte na cruz, era tanto horizontal como vertical – isto é, uma hostilidade entre povos não regenerados e Deus (Rm 5.10), e entre grupos hostis, tais como judeus e gentios. O milagre da reconciliação resultou em uma nova entidade espiritual chamada ‘um corpo’ de Cristo (2.16). Esse assunto tornar-se o foco de Paulo 2.19-22” (ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Vol.2. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, pp.417-18).

CONCLUSÃO
Em obediência ao plano divino, Cristo cumpriu as demandas da lei na cruz. Em seu sacrifício derrubou as barreiras e aboliu as ordenanças cerimoniais que serviam de divisão. Por meio da paz conquistada no madeiro desfez a inimizade, criou uma nova humanidade e a reconciliou com Deus. A partir dela, formou um novo povo: a Igreja, o Corpo de Cristo.

PARA REFLETIR
A respeito de “Cristo é a nossa Reconciliação com Deus”, responda:

• O que o extremismo judaico fez com Paulo?
O extremismo judaico levou Paulo à prisão quando ele foi acusado de permitir um grego ultrapassar essa barreira (At 21.28-30).

• Cite as três esferas da lei mosaica.
A Lei Moral, a Lei Cerimonial e a Lei Civil.
► Amadurecendo o acima colocado:
► Essas terminologia referem-se à LEI DE DEUS, não é bem definida, quando se afirma como Lei Moral, Lei Cerimonial e Lei Civil.
► Essas terminologia deve levar em consideração que essas TRÊS definições, por si, com base bíblica afirmo, que eram Leis da Lei de Deus e, portanto, MORAL EM SI MESMA porque fora ordenada por Deus. Consideremos:
  1. Lei Moral em SI MESMA por ser ordenança de Deus, as que eram SEM EXIGÊNCIAS DE CERIMONIAISMOS, como Não matar, não roubar e semelhantes. Não Cessaram.

  1. Lei Moral Cerimonial em  MORAL EM SI MESMA por ser ordenança de Deus, as que eram COM EXIGÊNCIAS DE CERIMONIALISMOS, como guarda de sábado,Circuncisão e semelhantes.  Já cessaram.

  1. Lei Moral Civil em  MORAL EM SI MESMA por ser ordenança de Deus, as que eram de características normais do povo, como …...

• Qual é a conotação da expressão “Cristo é nossa paz”?
Essa expressão aponta para uma conotação mais profunda, pois Cristo não é apenas o “autor da paz”, mas literalmente “a nossa paz”.

• O que a cruz era para judeus e gentios?
A cruz era escândalo para os judeus e loucura para os gentios (1 Co 1.23).

• Qual foi o propósito de Cristo reforçado pelo apóstolo Paulo?
O apóstolo Paulo reforça que o propósito de Cristo foi o de “reconciliar ambos [judeus e gentios] com Deus em um corpo” (2.16b).
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ANTROPOMORFISMO - ANTROPOPATISMO


O QUE SIGNIFICAM ANTROPOMORFISMO E ANTROPOPATISMO NA BÍBLIA?

 

“”Antropomorfismo e antropopatismo são recursos de linguagem que atribuem características humanas a Deus com o objetivo de descrevê-lo. 

▬ O antropomorfismo significa “em forma humana” – do grego antropos, “humano”, e morfe, “forma”. 

▬ Já o antropopatismo significa “em sentimento humano” – do grego antropos, “humano”, e pathos, “sentimentos”.

Isso quer dizer que a linguagem antropomórfica atribui a Deus certas formas e características físicas humanas – olhos, boca, ouvidos, mãos, etc.; enquanto que a linguagem antropopática atribui sentimentos humanos a Deus – alegria, ira, arrependimento, etc.

A importância do antropomorfismo e do antropopatismo na Bíblia

Deus é infinito e nós somos seres finitos. Isso significa que, embora Deus seja cognoscível, nós não podemos compreendê-lo totalmente. Além disso, de fato há um distanciamento muito grande entre nós e Deus – tanto natural quanto espiritual e moral. Portanto, para que pudéssemos obter algum conhecimento de Deus, Ele falou a nós de uma forma inteligível.
Em seu amor, graça, misericórdia e bondade, Deus se comunica com o homem usando a linguagem do homem. Em outras palavras, podemos dizer que Deus desce ao nosso nível de comunicação para falar conosco em nossa própria linguagem. Como diz R. Sproul, Deus se comunica conosco como um pai fala com o seu filho pequeno.
Então o uso desse tipo de linguagem na Bíblia é muito comum e possui um objetivo pedagógico. Na verdade, o fato de Deus não falar conosco em Sua própria linguagem, mas ajustar a Sua comunicação à linguagem humana para ela seja inteligível para nós, significa que em certo sentido toda a linguagem bíblica é antropomórfica e antropopática, pois somos seres humanos e esta é a única linguagem que temos à nossa disposição.

EXEMPLO DE ANTROPOMORFISMO NA BÍBLIA:


O escritor de Provérbios aplica o antropomorfismo quanto escreve: “Os olhos do SENHOR estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons” (Provérbios 15:3). Perceba que ele fala do Senhor como que possuindo olhos.
O próprio Deus, através do profeta Isaías, usa a linguagem antropomórfica ao declarar: “Assim diz o Senhor: O céu é o meu trono, e a terra, o estrado dos meus pés. Que espécie de casa vocês me edificarão? É este o meu lugar de descanso?” (Isaías 66:1).
O apóstolo Pedro também faz uso do antropomorfismo ao escrever a conhecida passagem bíblica: Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que, a seu tempo, vos exalte (1 Pedro 5:6).
Nós sabemos que Deus é espírito (João 4:24). Mas nesses versículos os autores bíblicos atribuem características físicas a Deus como um recurso para que possamos compreendê-lo de alguma forma.

EXEMPLOS DE ANTROPOPATISMO NA BÍBLIA: 


No livro de Gênesis lemos uma das mais conhecidas passagens bíblicas que fazem uso do antropopatismo. O texto bíblico diz: “Arrependeu-se o SENHOR de haver feito o homem sobre a terra, e pesou-lhe em seu coração” (Gênesis 6:6). Veja que o escritor bíblico fala de Deus como tendo se arrependido.
O sábio escritor de Provérbios também adverte: “Estas seis coisas aborrece o SENHOR, e a sétima a sua alma abomina” (Provérbios 6:16).
Através do profeta Ezequiel, o próprio Deus também faz uso do antropopatismo em sua declaração: “Portanto, assim diz o Senhor JEOVÁ: Um vento tempestuoso a fenderá no meu furor, e uma grande pancada de chuva haverá na minha ira, e grandes pedras de saraiva, na minha indignação, para a consumir” (Ezequiel 13:13).
Glórias ao Senhor Jesus, nosso Deus Salvador.
Jorge P. Chaves - 259...



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