sexta-feira, 28 de março de 2008

DISPENSAÇÕES E ALIANÇAS BÍBLICAS.doc - Windows Live SkyDrive

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DISPENSAÇÕES E ALIANÇAS BÍBLICAS

Nota-se que em certos pontos principais as dispensações têm alguma semelhança entre si.  Em cada uma há uma “palavra-chave” que revela a condição moral durante o respectivo período.  Cada dispensação demonstra claramente o propósito de Deus e, e em cada uma inicia-se com uma nova revelação dEle.  

Cada dispensação também manifesta a desobediência do homem para com essa revelação e bem assim a separação entre os obedientes e os desobedientes no fim do período.  Nota-se uma degeneração moral na linhagem ímpia e por fim a extinção completa da separação entre a linhagem ímpia e a piedosa.  Daí resulta a apostasia quase total, e conseqüente juízo divino.

Em conjunto com as dispensações verifica-se a presença de GRANDES ALIANÇAS OU PACTOS ENTRE DEUS E OS HOMENS.  Essas constituem em cada caso, a nova revelação de Deus e a nova prova à qual o homem é submetido.

Todo o tempo facultado ao homem é dividido em sete dispensações, as quais são: 

1. Inocência. 

2. Consciência (Queda do homem). 

3. Governo Humano (Noé, Dilúvio). 

4. Patriarcal (Chamada de Abraão). 

5. Lei (Êxodo do Egito, Moisés).  

6. Graça ou Eclesiástica (1º Advento de Cristo ao Mundo.) 

7. Milênio (2º Advento de Cristo e o Juízo do Grande Trono Branco.).





A - ANTES DA DISPENSAÇÃO DA INOCÊNCIA (Inocência: Pureza, Santidade).

Criação: Gênesis capítulos 1 e 2.

INÍCIO DA DISPENSAÇÃO DA INOCÊNCIA: Criação do homem e da mulher: Gênesis 1.26-30: 2.7,18-25 criados sem consciência do pecado, mas criados com capacidade de discernimento -, livre escolha, inteligência nos seus vários aspectos e sentidos para o bem e bom.   Deus atribuiu-lhes responsabilidades e lhes recomendou obediência – Gn 2.16,17.

Não se sabe por quantos anos o casal foi tentado pelo diabo.  Não se envergonhavam de estarem nus, nem moral e nem fisicamente, pois estavam com as vestes da santidade.




A - DISPENSAÇÃO DA INOCÊNCIA

1.  A posição do homem.   

A Palavra chave é INOCÊNCIA.  Deus criou o homem como a coroa e glória de toda a criação, em Sua própria imagem, para ser ele o regente e cabeça da criação perfeita do mundo edênico.  Gn 1.26,28.  

Mas Cristo é a “expressão exata do Seu Ser” e a “imagem do Deus invisível”. Hb 1.3 e Cl 1.15.  

Cristo é a imagem de Deus e o homem foi feito à imagem de Deus.  Essas expressões nos dão a entender que o homem foi criado em Cristo, a eterna imagem de Deus, e formado segundo ELE, a eterna semelhança ou representação visível de Deus.

O homem foi datado de inteligência perfeita e capacidade para poder administrar o mundo segundo a mente de Cristo.

Ambos eram vestidos de santidade, de luz, como se prova pela descrição do homem restaurado. Mt 13.43; Dn 12.3; Rm 8.18, Sl 104.4.




2. ALIANÇA EDÊNICA. Gn 2 16,17.  Por essa aliança Deus concedeu ao homem plena inteligência, intuição (sentido Divino e não no sentido do esoterismo) e capacidade administrativa, pelas quais regeria toda a criação na qualidade de responsável perante Deus.




B – ANTES DA DISPENSAÇÃO DA CONSCIÊNCIA. Certas obrigações foram impostas ao homem:

1.   Ocupar a terra;     

2.  Comer somente de ervas e frutas por não haver necessidade de matar animais para viver, mesmo porque estavam na Dispensação da Inocência e não havia autorização para matar animais para sobreviver;     

3. Guardar o Jardim do Éden, porque o diabo andava na espreita, procurando a quem pudesse tragar;       

4.  Abster-se de comer da árvore do conhecimento do bem e do mal.

Essa última proibição era necessária, uma vez que o homem foi criado com liberdade de escolha e a expressão Divina para o casal foi:

Gênesis 2.  (Ordem de Deus)

16 – E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente.

17 – Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.

Gênesis 3. (Sutileza maligna, imprudência de Eva e a deturpação da ordem Divina pelo diabo, usando sofisma).

 1 – Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o Senhor Deus tinha feito.  E esta disse à mulher.  “É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim?”

 2 – E disse a mulher à serpente (dando à serpente a atenção indevida): Do fruto das árvores do jardim comeremos,

 3 – Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus (revelou um segredo que era entre o casal e Deus, pois satanás queria informações): Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais (Eva ainda acrescentou o que Deus não lhes tinha dito “nem nele tocareis”).

 4 – (A serpente aproveitou a imprudência de Eva) Então disse a serpente à mulher: Certamente não morrerás. (e acrescentou, usando as informações recebidas de Eva).
 5 - Porque Deus sabe que, no dia em que dele comerdes, se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.
6 – (Este versículo esclarece o resultado da falta de imprudência de Eva e, posteriormente de Adão, ou seja, escolheu o caminho da desobediência, submetendo-se o casal a mensagem maligna.).
  7 – (Este versículo já nos mostra o início da DISPENSAÇÃO DA CONSCIÊNCIA.) ANTES DA DISPENSAÇÃO DA CONSCIÊNCIA (Após o pecado da desobediência cometido pelo casal).
O diabo, usando a serpente, conseguiu que Eva e posteriormente Adão cedesse e, usando o sofisma, deturpou a ordem que Deus lhes dera – Gn 3.16 e, ao desobedecerem a Deus, o pecado entrou em suas vidas e se envergonharam por estarem nus porque, agora, estavam despidos da santidade e da pureza, assim o pecado passou a ser inerente na consciência e consequentemente no corpo físico, moral e espiritual, passando aí ter início a Dispensação da Consciência.  Gn 3.7.
O Fato de o casal ser expulso do Jardim do Éden não significou que Deus os deixou à própria sorte; Deus os disciplinou por seu ato de infinita misericórdia e lhes deu oportunidade de retorno pela profecia do messias que havia de vir – Gn 3.15.



B - DISPENSAÇÃO DA CONSCIÊNCIA – Gn 3.1 a 8.14
1 – A duração desta dispensação é de cerca de 1660 anos, abrangendo o período desde a queda do homem até ao Dilúvio.
2 – A condição do Homem.  

A palavra chave: CONSCIÊNCIA.  Havendo perdido a filiação de Deus e estando separado daquela vida que vem do Criador, e tendo recebido em seu ser o veneno do pecado (o espírito que agora opera nos filhos da desobediência, Ef. 2.2,) e estando sujeito a satanás, o homem partiu do Éden em condições bem diferentes das anteriores. Agora o mundo está sob maldição.  

O homem havia perdido a inocência e pureza da mente e da vida:  Tornou-s então “como deuses” por estar em comunhão com o “deus deste mundo”. 2 Co 4.4.  

Agora ele conhece a diferença entre o bem e o mal, mas isso já não lhe traz vantagem alguma.  Perdeu a comunhão com Deus; não está mais “em Cristo”, alienou a capacidade do conhecimento espiritual.  

Foi prejudicado no espírito, alma e corpo, mas uma coisa reteve – a sua livre e espontânea vontade, pela qual poderia escolher entre o bem e o mal.  Permaneceu tal qual era antes, um ser livre e responsável perante Deus, por sua maneira de agir.



3 – ALIANÇA ADÂMICA.  Da parte de Deus essa aliança celebrada no Éden foi a solução divina para o problema do pecado que surgiu como conseqüência da queda.  Antes disso não havia logicamente sacrifício pelo pecado.  Deu proveu uma oferta pela qual o homem poderia reencontrar a pureza e a comunhão com Deus. 1 Jo 1.3,7.

A liberdade da morte e a regência do mundo foram incluídas neste plano.  1 Co 15.26; Mt 5.5; Ap 5.10.  

Essa provisão era o Cordeiro de Deus, morto desde a fundação do mundo. Ap 13.8. “Eis que o pecado (ou seja, a oferta pelo pecado) jaz à porta”. Gn 4.7.  

Deus alertou isso a Caim.  A primeira família, assim ensinada por Deus, entendia isso perfeitamente e manteve esse costume de oferecer sacrifícios expiatórios, de animais, sobre altares de pedra.  

Sete, Enoque, Noé e outros da linhagem piedosa mantiveram vivo esse testemunho de fé durante todo o período antediluviano, de mais de 1500 anos.  Hb 4.7.
A maneira correta para o homem expressar o desejo de entrar em comunhão com Deus era aceitar o caminho da redenção, provida por Deus na instituição de sacrifícios de sangue. Gn 3.21; 4.3,4. ”Pela fé Abel ofereceu a Deus mais excelente sacrifício do que Caim...” Hb 11.4.  “E assim, a fé vem pela pregação e a pregação pela palavra de Cristo”. Rm 10.17.  

Isso significa então que Abel ouviu a Palavra de Deus – Gn 3.15, transmitida por seu pai, Adão, o que creu, demonstrando a sua fé na oferta de sangue, que era um tipo do Grande Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.  Jo 1.29.



C – ANTES DA DISPENSAÇÃO DO GOVERNO HUMANO. Gn 8.15 a 11.19, que durou 427 anos. 
Por causa da corrupção geral do gênero humano, Deus separou Noé para  construir uma arca para juízo contra a desobediência, porém, não deixou de dar ao povo, oportunidade de conserto até que viesse o Dilúvio, fato que nunca tinha acontecido na face da terra o fato de chover;  o povo rejeitou e continuou vivendo em desobediência, duvidando da revelação divina a Noé;  Deus livrou os obedientes à Sua Palavra acerca do Dilúvio que viria sobre a terra. Gênesis 6-8.
Assim como Deus livrou a família obediente ANTES que viesse o Dilúvio, assim o Senhor tem avisado por Sua revelação acerca da Grande Tribulação, como nunca vista, assim como foi o Dilúvio e ARREBATARÁ O SEU POVO ANTES DA GRANDE TRIBULAÇÃO LOGO APÓS O ARREBATAMENTO.
Em Gênesis 9, Deus faz Aliança com Noé, começando a 3ª DISPENSAÇÃO, a do Governo Humano; prefigurando o GOVERNO DIVINO DA 7ª DISPENSAÇÃO QUE É O MILÊNIO, na qual os obedientes estarão reinando com Jesus Cristo após o arrebatamento da Igreja, arrebatamento esse que ocorrerá antes da Grande Tribulação – 70ª semana revelada ao Profeta Daniel.



1 – ALIANÇA DE DEUS COM, NOÉ. Gn 8.20-22; 9.9-17.  Logo após sair da arca que o salvou das águias, Noé de aproximou de Deus levantando o altar com, sacrifício de sangue. Gn 8.20.  
Deus atendeu a Seu servo, concedeu-lhe os termos duma n/ova aliança com, o homem.   A primeira clausula continha três provisões:  1) Deus não mais amaldiçoaria a terra;  2)  Deus não mais feriria todo ser vivente, como acabava de fazer;  3)  Enquanto durasse a terra, haveria sementeira e ceifa, dia e noite, frio e calor, verão e inverno. Gn 8.21,22.  Como sinal de que não mais destruiria a terra por água, deus fez aparecer o arco-íris. 
(Foram instituídas duas mudanças na natureza: O medo do homem foi instilado nos animais, facilitando dessa maneira o domínio do homem sobre eles e  

2)  apresentada a dieta de legumes, foi dada a carne para comer, havendo apenas uma restrição – o sangue do animal seria retirado antes.
O tempo do Dilúvio até a Dispersão dos homens sobre a superfície da terra. Gn 10.25; 22.10-19.



C – A INSTITUIÇÃO DO GOVERNO HUMANO – foi o sexto item do lado divino desse pacto.  No Século antediluviano não havia nenhum governo humano.  Todo homem tinha liberdade de seguir ou rejeitar qualquer caminho.  Mesmo rejeitando o Caminho, não havia refreio contra o pecado – Gn 4.1.23,24.  Após o Dilúvio, o Caminho, o único Caminho para a vida eterna, ainda permanecia aberto diante deles, e cabia-lhes o direito de aceitar ou rejeitá-lo.  Mas se o rejeitassem, continuando desobedientes às leis divinas, eram passíveis de punição imediata por parte dos seus contemporâneos, pois Deus instituiu um governo terrestre  que serviria de freio sobre os delitos dos ímpios. 
A ordem divina foi esta:  “Se alguém derramar o sangue do homem, pelo homem se derramará o seu”. Gn 9.6.  
O Governo humano, assim constituído, exercendo a prerrogativa da pena capital, foi e é sancionado pelo próprio Deus como um meio de deter os desobedientes. Rm 13.1-7; 1 Tm 1.8-10.  A investidura dessa autoridade e responsabilidade no homem foi uma novidade do novo pacto de Deus com os homens após o Dilúvio.



VISLUMBRES PROFÉTICOS AQUI OBSERVADOS.  Apesar de sua promessa de não mais destruir  a terra por água, Deus deu a entender que a maldade e a impiedade dos homens bem o podiam merecer. Gn 8,21.  
NA RESTRIÇÃO DE COMER SANGUE, OBSERVA-SE O SEU CARÁTER SAGRADO, JÁ QUE A REDENÇÃO SERIA POR MEIO DE SANGUE.  Em anunciar que a “bênção” estaria nas tendas de Sem (9-27).  
DEUS JÁ INDICAVA A LINHAGEM DA QUEL VIRIA A “SEMENTE DA MULHER”, QUE É JESUS, O MESSIAS.
Como houve dez gerações desde Adão até Noé, assim houve outras dez gerações desde Noé até Abraão, cuja vida marca oura grande crise na história humana. Gn 11.10-26.



D – ANTES DA DISPENSAÇÃO PATRIARCAL.  Deus chama Abrão, já com 75 anos. Gn 12.1-9.  Em Gn 15.18, Deus faz ALIANÇA COM ABRÃO começando a 4ª DISPENSAÇÃO.  Em Gn 17.1-5, Deus muda o nome de Abrão para Abraão, Deus aí ratificando Sua ALIANÇA com Abraão.



AS CONDIÇÕES DO MUNDO – A terá de Sinear, novamente tornou-se o centro de desobediência mundial contra a ALIANÇA DE DEUS COM NOÉ. 
O espírito do pecado tornou-se tão forte e agressivo que já ameaçava de extinção a linhagem piedosa de Sem, que embora ainda crente em Deus, adotou o culto de ídolos. Gn 31.53; Js 24.2.  
O décimo dessa linhagem desde Noé (Como Noé era o décimo desde adão) era Abraaão, o filho de terá.  
Seu lar estava em Ur dos caldeus, o centro da civilização de Ninrode. 
Nesse ambiente de desobediência que adoravam a deusa Lua, Deus chamou Abraão.  Enquanto ainda estava nessa sua terra natal, a Mesopotâmia, deus o chamou para sair dali e ir para uma terra que Ele lhe mostraria. At 7.2-4.  
Terá, seu pai, e Ló, seu sobrinho, acompanharam a Abraão e Sara até a cidade de Harã, onde moravam até a morte de terá. Gn 11.31,32.  
Em Harã foi celebrada a primeira aliança com Abraão – gn 12.1-3.  
Em obediência a esse pacto, Abraão e Sara saíram para a terra de Canaã, sendo acompanhados por Ló. Gn 12.4,5.  
Os 430 anos que durou essa dispensação datam de sua entrada em Canaã como peregrino e estrangeiro.  Hb 11.9,13, Ex 12.40.



D – DISPENSAÇÃO PATRIARCAL.  Gn 12.1 a Ex 18,27 – Palavra chave:  PROMESSA.    Esta Dispensação teve início com a aliança de Deus com Abraão, cerca de 1960 aC, ou seja, 427 anos depois do dilúvio.  
Sua duração foi de 430 anos, quando Israel saiu do Egito. Gl 3.17; Ex 12.40; Hb 11.9,13.



A GRANDE ALIANÇA COM ABRAÃO – A Dispensação Patriarcal representa o período de tempo no qual deus deu a Abraão as várias porções da aliança que leva seu nome, e os anos nos quais ele e sua descendência viviam exclusivamente debaixo da mesma.  
Depois da chamada original em Ur dos caldeus, o Senhor apareceu a Abraão seis vezes: Gn 12.1,7; 13.14-17; 15.1-21; 17.1-21; 18.1-33; e 22.1-18.  
Essa aliança assim revelada a Abraão e com ele celebrada foi confirmada a Isaque (Gn 26.2-5), e Jacó (Gn 28.13-15 e a Moisés por todo Israel.). Ex 6.1-9. 



DO LADO DIVINO DESSA ALIANÇA destacamos: Por essa descendência seriam abençoadas todas as nações da terra. Gn 22,18.  
FOI nesse item da ALIANÇA onde se achava a promessa de que a “Semente” – e não “sementes” como se fossem os “descendentes de Abraão – seria a “Semente da mulher, isto é, Cristo, o Redentor”“. Gl 3.16; Gn 3.15.    
Destacamos outro item: A descendência de Abraão passaria aflições numa terá estrangeira durante 400 anos.  Depois desse período, Deus puniria seus inimigos e libertaria o povo, que sairia dessa terra com grandes riquezas.  Gn 15.12-24.   Deus usou Moisés e implantou a DISPENSAÇÃO DA LEI, a 5ª


O LADO HUMANO DESSA ALIANÇA – A aliança com Abraão era essencialmente uma aliança de “GRAÇA”. Rm 4.1-4; Tg 2.22,23.



ESTA DISPENSAÇÃO serve de ilustração e tipo de muitas coisas em vigor durante a DISPENSAÇÃO ECLESIÁSTICA (Da Igreja), a 6ª, uma vez que Abraão é o nosso pai na fé. Rm 4.1-17; 1 Co 10.11; Gl 3.15-22.  
O fim de DISPENSAÇÃO PAATRIARCAL, a 4ª é típica da vida cristã no fim do Século Pós-diluviano, assim como a vida antediluviana é típica da vida não regenerada nos dias antecedentes à segunda vinda de Cristo. Lucas 17.26.



E – ANTES DA DISPENSAÇÃO DA LEI – Nasce Moisés e é adotado pela filha de Faraó. Ex 2.1-10.  Moisés já homem, mata egípcio em defesa do seu povo, sofre perseguição e foge. Ex 2.11-22.  
Deus faz menção de sua aliança com Abraão, Isaque e Jacó. Ex 2.24.  Deus prepara Moisés para livrar o seu poro da escravidão no Egito. Ex 3.4.1-17. 
Moisés volta para o Egito. Ex 4.18-31.  Moisés e Arão falam a Faraó e Faraó aflige ainda mais o povo. Ex 5.1-19.  Deus promete livrar o povo. Ex 6.1-13.  Deus manda Moisés falar outra vez com Faraó. Ex 6.28-30.  
As dez pragas. Ex 7.19-25, 8vv; 9.1-12,18-35; 10.vv; 11.29-36. Instituição da 1ª Páscoa. Ex 12.1-28 ainda no Egito. Ex 12.13. Deus santifica os primogênitos dos filhos de Israel. Ex 13.1-16 e guia o povo pelo caminho como sinal do início da nova Dispensação.  Ex 13.17-22. 
Deus anuncia a ruína do Egito, mas antes livra o Seu povo (como acontecerá com a Igreja do Senhor, Ela a levará antes das destruições da Grande Tribulação e após ela). Ex 14,vv.  
Cântico de Moisés. Ex 15.1-19 (Anuncio do MILÊNIO, A 7ª.  Ex 15.17,18).  Deus socorre Seu povo apesar das murmurações. Ex 16vv e 17vv.  Deus fala a Moisés no monte Sinai e institui os 10 mandamentos para organizar a DISPENSAÇÃO DA LEI, a 5ª.



E – DISPENSAÇÃO DA LEI – A duração dessa Dispensação foi de cerca de 1430 anos, desde o Êxodo do Egito até a crucificação de Jesus “Porque a LEI foi dada por intermédio de MOISÉS; a GRAÇA e a Verdade vieram por meio de JESUS CRISTO”. Jo 1.17.



RESUMO DAS PRÉVIAS ALIANÇAS.
1.    Aliança Edênica (com Adão) – Somente no “Segundo Adão”, Cristo, o homem recuperará a autoridade perdida.  “Cristo reinará”!
2.    Aliança Adâmica (com Adão) – Por essa aliança Deus prometeu que a Semente da Mulher, o Redentor, esmagaria a cabeça da serpente, satanás.  
Ao homem cabia crer nessa promessa e expressar sua fé através dos sacrifícios de sangue.  Foi uma aliança de “graça”.  
Abel e outros homens de Deus creram e aceitaram esse caminho.  No Calvário, satanás “feriu” o calcanhar de Cristo,  mas brevemente, ao voltar do céu, Cristo esmagará a cabeça de satanás, como já o fez na cruz.
3.    Aliança com Noé – A instituição de governo humano, que se iniciou nos dias de Noé, terá sua plena complementação no Governo de Cristo, o Filho do Homem.
4.    Aliança com Abraão – A semente natural de Abraão já se tornou uma grande nação, sendo afligida em terra estrangeira (no Egito) durante 400 anos. 



PARA O INÍCIO DA DISPENSAÇÃO DA LEI (ISRAELITA) – Deus já se havia comprometido a revelar-se à semente de Abraão e estabelecer a mesma na terra de Canaã e torná-la em grande bênção para todas as nações – tudo isso inteiramente dependente da justiça que essa semente tivesse.  
Dependia totalmente da palavra de juramento a Abraão.  
O primeiro passo que Deus tomou então foi o de revelar-Se a Si mesmo a Israel através de Moisés no Monte Sinai, apenas dois meses depois da saída do Egito.  
Essa apresentação de Si Mesmo como o deus deles trazia consigo uma proposta e uma revelação do plano especial preparado para esse povo de Israel.  
A apresentação e sua aceitação marcaram o início da DISPENSAÇÃO DA LEI, ou seja, a ISRAELITA.
5.    Aliança Mosaica (com Moisés) – Ex 19vv a 32vv. – Podemos esperar que esta Nova Aliança venha a implementar e suplementar essa parte da Aliança com Abraão: 
  1. Serviu para revelar Deus à semente de Abraaão.   
 2. Ajudou a formar a unidade e a garantir a preservação da nação, para que pudessem possuir as portas dos seus inimigos e entrar na posse de Canaã. 
  3. foi dessa nação da qual nasceu o Messias, que seria a grande benção para todas as nações em servir-lhes de Redentor. 
 4. A aliança mosaica ajudaria a conter a transgressão em Israel..  
   Contudo a aliança Mosaica é diferente da aliança com abraão, tendo suas próprias condições, e de maneira nenhuma poderia deter o cumprimento da aliança feita com Abraão. Gl 3.17.



A MISSÃO DA LEI TERMINADA – Sendo que a LEI não passava dum assistente à Aliança com Abraão e um meio de defender Israel e o conduzir a Cristo, quando Ele viesse e Se revelasse a Israel, então não haveria mais necessidade da LEI.  
“Foi adicionada por causa das transgressões, até que viesse o Descendente a quem se fez a promessa”. Gl 3.19. “Mas, tendo vindo a fé, já não permanecemos subordinados ao AIO (o pedagogo, a LEI)”. Gl 3.25.  
A LEI cumpriu sua missão em trazer os homens a Cristo, ficando, então, obsoleta e sem força para agir, como se vê nas seguintes passagens:  2 Co 3.7,11,13; Rm 6.14; 7.4,6; 10.4; gl 3.13,19,25; 5.18; Hb 7.18; 8.13; 9.10; 10.9; Ef 2.15; Cl 2.14-17; Mt 5.17,18; Lc 16.16.



O DESTINO DA LEI (COM A VINDA DE CRISTO – 
A) Os mandamentos, COM EXCEÇÃO DO QUARTO (SÁBADO) foram repetidos na NOVA ALIANÇA DO EVANGELHO, da seguinte maneira:  1º. Mt 4.10;  2º. I Jo 5.21; 3º Mt 5.34-37; O QUARTO(SÁBADO) NÃO CONSTA. 5º. Ef 6.1; 6º Gl 5.21; 7º Gl 5.19; 8º Ef 4.28; 9º Ef 4.25; 10º Ef 5.3.  
B) As instruções religiosas cumpriram-se em Cristo e Sua Igreja: Mt 5.17,18; Jo 1.29; I Co 5.7; Hb 9.11-14,23,24.  
C) A maior parte dos Estatutos, a Lei Civil, que regulavam a vida nacional e social do povo, foi dispensada quando a nação judaica foi dispersa, pois perderam a sua vida nacional.



HOUVE UM PERÍODO DE 400 ANOS entre Malaquias e Cristo.  
A Palestina nesse tempo ficou sob o domínio dos persas, sírios e romanos.
6.    Aliança com Davi – II Sm 7.16; Sl 89.28,34-37.  
Após os primeiros 450 anos da absoluta fidelidade da parte de Deus e de infidelidade da parte do homem, Israel acrescentou mais um pecado à longa lista de transgressões contra a Lei de Deus.  
Israel se enfadou de sua relação de ser sacerdote em favor das demais nações e queria ser igual às outras.  Não quiseram mais Jeová como rei sobre eles, mas queriam um rei como as outras nações.  
Mesmo assim, a paciência e a graça de Deus não se esgotaram e Deus concedeu-lhes o seu pedido, reservando para Si apenas o direito de escolher esse rei.  
O primeiro rei que escolheu foi aquele que a nação teria escolhido um homem de boa aparência, alto, que ficava de cabeça e ombros acima dos demais.  
O mal que Saul praticou e o desapontamento que ele causou a Israel serviram para preparar o caminho para a coroação da escolha de Deus, Davi, filho de Jessé.
Com esse jovem Deus fez aliança, porque era homem “segundo o coração de Deus”, prometendo-lhe que;  
1) De sua semente viria o PROMETIDO; e 
2) O MESSIAS SENTAR-SE-IA NO TRONO DE Davi eternamente.  Dessa maneira, a promessa messiânica feita pela primeira vez em Gn 3.15, e depois a Abraão, Isaque, Jacó e Judá, agora se concentrou na cada real de Davi.



A DISPENSAÇÃO DA LEI É EXCLUSIVAMENTE JUDAICA.
A DISPENSAÇÃO DA LEI é exclusivamente a dispensação do povo de Israel. Ex 19.3; 20.2.
  As provisões dessa ALIANÇA com seus mandamentos e promessas concernem somente a Israel.   
A instituição do SÁBADO era uma instituição exclusivamente judaica, a qual foi dada como “SINAL” entre Jeová e Israel. Ex 31.13-17), tal qual o ARCO-ÍRIS era o “SINAL” da ALIANÇA com Noé e a CIRCUNCISÃO o “SINAL” da ALIANÇA com Abraão.
Portanto, a DISPENSAÇÃO DA LEI alcançou a utilidade prevista por Deus.  
Essa Dispensação nos seus momentos finais viu o juízo divino descer sobre os judeus, mas ao mesmo tempo serviu para introduzir OUTRA DISPENSAÇÃO, A MAIS ESPIRITUAL ATÉ ENTÃO, CONHECIDA A DISPENSAÇÃO DA GRAÇA.



F – ANTES DA DISPENSAÇÃO DA GRAÇA.  Jesus nasce de Maria, cresce, cumpre seu ministério, morre e ressuscita, cumprindo-se as profecias acerca da 1ª Vinda de Jesus, em Gn 3.15, .... Jesus cumpriu a Lei. Mt 5.7,21 e após cumpri-la, instituiu a NOVA ALIANÇA, a da DISPENSAÇÃO DA GRAÇA, a ECLESIÁSTICA -  Hb 9, por causa da imperfeição e insuficiência da DISPENSAÇÃO DA LEI. Mt 28.1-17.  
Jesus apresenta Sua vitória e instruções. Mt 29.18-20.  
(O fim da DISPENSAÇÃO DA GRAÇA será no ARREBATAMENTO DA IGREJA, logo após ocorrerá o início da 70ª Semana de Daniel 9.27. 
Os versículos 24-26 cumpriram-se em Jesus, com sua morte.  
O versículo 26 esclarece sobre o período da ressurreição de Jesus até a Sua volta para o arrebatamento da Igreja;)



G – DISPENSAÇÃO ECLESIÁSTICA, A DA GRAÇA.  A duração desta Dispensação vai da crucificação de Cristo à Sua 2ª Vinda, período que já passa de 2000 anos.  
Com a morte de Cristo, deus consagrou um “novo e vivo caminho” de acesso à Sua Pessoa. Hb 10.20.  
Esse acesso ao “trono da graça”. Hb 4l.16 e a ABOLIÇÃO DO CAMINHO CERIMONIAL foram simbolizados pelo rasgar do véu do templo no momento em que Jesus morreu. Mt 27.51.  
Com efeito, esta DISPENSAÇÃO  foi INAUGURADA no Dia de PENTECOSTE quando o Espírito Santo foi derramado.  
A experiência pentecostal do poder do Espírito Santo torna real na vida dos crentes, aquilo que Jesus proveu pela Sua morte na cruz. Atos cap. 2.


CRISTO, O CUMPRIMENTO DAS PROFECIAS. Cristo cumpriu todas as profecias messiânicas do VT.  
(1) Cristo foi a Semente da Mulher. Gn 3.15, de nascimento virginal, cuja obra foi esmagar a cabeça da serpente. Lc 10.18; Jo 12.31 e redimir o homem do poder de satanás. Mt 20.28.  ao efetuar esse resgate, Cristo também foi ferido. Mt 27.26. 
(2) Cristo foi a Semente de Abraão. Gl. 3.16 que veio ao mundo a libertar não somente Israel dos seus inimigos, como também a todo o mundo, a ser uma bênção para todas as nações. Is 66.19; Mq 4.2. 
Em Cristo todas as cláusulas da Aliança com Abraão referentes aos territórios do Oriente Médio serão cumpridas. Ez 47.48.  
Será quando esse povo, grandemente arrependido, tive sido purificado. Zc 13.9; 12.10; 8.23, que Deus o fará uma grande bênção a todas as famílias da terra. 
(3) Cristo foi o “Profeta semelhante a Moisés”. At 3.22-26, que veio para lhe falar a Palavra de Deus. Dt 18.15; Jo 12.49.  
Cristo foi “nascido sob a lei”. Gl 4.4 e veio cumprir a lei. Mt 5.17.18.  OS TIPOS E SÍMBOLOS DO TABERNÁCULO, E DOS ESTATUTOS DA ALIANÇA MOSAICA foram todos consubstanciados em Cristo. Cl 2.16,17; Hb 10.1. 
Muitas outras profecias e ocorrências encontradas no Pentateuco, nos Salmos e nos Profetas têm seu exato cumprimento em Cristo. Lc 24.27-44. 
(4) Cristo veio como “Filho de Davi”.  NA SUA PRIMEIRA VINDA AO MUNDO, CRISTO NÃO VEIO PARA IMEDIATAMENTE RESTABELECER A DINASTIA DE DAVI, POIS LOGO EM SEGUIDA ISRAEL SUPORTARIA INTENSA DISCIPLINA – A DISPERSÃO ENTRE AS NAÇÕES. O “filho de Davi”, quando terminada a oba da redenção, retirou-Se à presença do Seu Pai, onde está sentado no trono. Ap 3.21, aguardando o momento para retornar à terra a fim de sentar-se sobre o “trono da Sua glória”, durante o reino mundial de 1000 anos. Mt 25l.31, a 7ª DISPENSAÇÃO.

A NOVA ALIANÇA.  Tal qual Moisés foi mediador da ALIANÇA MOSAICA, assim Cristo é o mediador da NOVA ALIANÇA. Hb 8.6; 9.15; 12.24.  
Com a vinda de Cristo, a Velha Aliança, a Mosaica, terminou como Paulo afirma em Rm 10.4; Gl 3.19. 
Seria o caso de esperar que ELE então apresentasse a Nova, o que de fato aconteceu quando celebrou a Ceia com SEUS discípulos, Lc 22.20; I Co 11.25.  JESUS DISSE:  “Este é o cálice da NOVA ALIANÇA NO MEU SANGUE, derramado em favor de vós” Lc 22.20; Mc 14.24; Mt 26.28.

SOB A DISPENSAÇÃO DA LEI, Israel constituiu “a congregação no deserto”. At 7.38, mas SOB A DISPENSAÇÃO DA GRAÇA, todos os indivíduos de todas as nações que aceitam a Cristo, SEU SANGUE e Seu Espírito, constituem a “Igreja dos primogênitos”. 
Hb 12.23.  Trata-se da IGREJA REDIMIDA PELO SANGUE DE CRISTO, o grande povo salvo. Gl 3.28; I Co 12.12,13; Cl 3.11; Jo 17.20-23.  
Israel antigo participou do mesmo manjar espiritual e bebeu da mesma fonte espiritual. I Co 10.3,4.  
A igreja também participa do CORPO e do SANGUE DE CRISTO. RM 10.12; Ef 2.14-18; 1.22,23.  
O propósito de Deus, então, nesta DISPENSAÇÃO ECLESIÁSTICA, É FORMAR UM POVO TODO Seu, coeso e forte que O glorificará por toda a eternidade.



CONCLUSÃO FINAL SOBRE A NATUREZA DA DISPENSAÇÃO DA GRAÇA – Esta Dispensação da Graça não é apenas uma extensão ou continuação da DISPENSAÇÃO DA LEI sob outro nome.  
A LEI E OS PROFETAS DURARAM ATÉ JOÃO BATISTA. Mt 11.12,13.  Moisés e a Lei pertenciam a uma dispensação; CRISTO E A GRAÇA PERTENCEM A OUTRA.  
Portanto, NÃO HÁ LUGAR NA IGREJA PARA OS RITOS CERIMONIAIS DA LEI, SACRIFÍCIOS DE CARNE, INSTITUIÇÃO DE SACERDOTES COMO MEDIADORES ENTRE DEUS E OS HOMENS.



H - ANTES DO MILÊNIO – A multiplicação da iniquidade. Arrebatamento da Igreja com a simultânea ressurreição dos Santos e o Início da GRANDE TRIBULAÇÃO. Mt 24.1-20; Mt 24.21; Mt 24.22-31; Mt 25.1-13; I Ts 4.13-17; 5.1-9;  II Ts 2.1-9; I Co 15vv.  
Na Grande Tribulação. Lc 21.25-27. 2ª faze da 2ª Vinda de Jesus. Lc 21.27.  (Todos os olhos O verão).


A GRANDE TRIBULAÇÃO.  Jesus em seu discurso no Monte das Oliveiras, respondendo as perguntas dos discípulos, mencionou a vinda dum período de tribulação sem paralelo em toda a história do povo de Deus. Mt 24.21,22. 
Não devemos confundir essa profecia com os sofrimentos dos habitantes de Jerusalém por ocasião da queda dessa cidade no ano 70, provocada pelos exércitos romanos sob o general Tito. 
Há várias coisas que não aconteceram em 70 que deverão acontecer em algum tempo futuro, por exemplo, na Vinda de Cristo logo depois dessa tribulação. Mt 24.30
O profeta Jeremias teve uma visão profética concernente a Israel em que viu como essa nação ficou liberta do jugo das nações gentílicas, sendo restaurada ao favor divino.  Mas antes que isso acontecesse, ele viu que Israel passou por um tempo de “Tribulação” sem igual.  Jeremias o chamou do “tempo da angústia para Jacó”. Jr 30.4-9
O profeta Ezequiel teve a mesma revelação, vendo Israel trazido de novo para sua terra, procedente das nações gentílicas para onde fora espalhado.
Israel, segundo esta visão, será purificado, sendo os rebeldes contra o Senhor separados do seu meio.  “passando debaixo do cajado” do Senhor, como um pastor de ovelhas separa o seu rebanho.  Ez 20.33-44. 
Em Ez 22.17-22 o mesmo processo de purificação é repetido sob a figura do fogo do refinador. L 3.1-3.
Daniel recebeu do Senhor uma revelação específica sobre este tempo de tribulação no fim desde “século” presente em que temos um vislumbre da relação entre as regiões celestiais e as terrestres. 
As hostes celestiais sob o comando de Miguel, o Arcanjo entrarão em choque com os inimigos de Israel, tanto os visíveis como os invisíveis, conseguindo libertar os israelitas fiéis. 
Em várias profecias do Velho Testamento encontramos a expressão “o dia do Senhor” (ou Jeová) que se refere ao juízo de Israel e das nações gentílicas e ao tempo da Grande Tribulação de modo geral. Is 2.10-22; Jl 1.15; 2.1; 3.14; Am 5.18-20.    
Estas profecias az vezes referem-se a algo que ia acontecer em futuro imediato, no tempo do profeta, MAS NO ENTANTO o contexto revela que muitas vezes se referem também a um juízo muito remoto e que precede por pouco o tempo da restauração de Israel. 
Sem dúvida a expressão “o dia do Senhor” refere-se à Tribulação. 
No NT também encontramos semelhante expressão, “o dia do Senhor”. I Co 5.5; II Ts 2.2,3, o “o dia de Cristo”. I Co 1.8; II Co 1.14; Fl 1.6-10, expressões que se referem ao período de tempo entre o Rapto (Arrebatamento) da Igreja e a Revelação de Jesus Cristo. 
Será nesse “dia” em que a Igreja receberá o seu galardão e será unida com cristo nas bodas do Cordeiro.  Encontramos ainda no NT a expressão “o dia de Deus”, a qual evidentemente se refere à renovação da terra por fogo e o INÍCIO DO PERFEITO ESTADO ETERNO.  II Pe 3.
O Apóstolo João em sua visão na ilha de Patmos (Ap. 12) tomou conhecimento do mesmo período da Grande Tribulação  concernente a Israel.
 Na visão, Israel era representado simbolicamente como uma mulher vestida do sol, com alua debaixo dos pés e com uma coroa de doze estrelas na cabeça.  Ela deu à luz  um “filho varão”, que por alguns é tipo como sendo o grupo dos 144.000 israelitas. Ap 7.1-9; 12.5; 14.1-5.
 O mesmo arcanjo Miguel vem proteger Israel nos últimos dias (Ap 12.7), por ocasião da guerra nos céus.
 Nota-se que as passagens Ap 12.6,14 e Dn 12.7 são cronologicamente idênticas. 
Esta peleja espiritual tem por alvo vencer Satanás e preservar a “mulher”(Israel), para que ela não seja destruída nesta derradeira investida do diabo visando destruir o povo de Israel.  Esse esforço da parte das nações, de inspiração satânica, para destruir os judeus, será para esse povo “o tempo de angústia de Jacó. 
Durante a 2ª Guerra  Mundial o  ditador alemão Hitler ordenou o massacre de 6 milhões de judeus.  Foram asfixiados em câmaras de gás e seus corpos cremados.  N.Lawrence Olson Seruche (autor do livro “Viagem à Terra Santa, editado em 02 de janeiro de 1974, que já dorme no Senhor, teve a oportunidade de visitar um desses campos de concentração em Dachau, na Alemanha, onde centenas de milhares dessas pobres vítimas pereceram.  Não duvidamos em dizer que essa perseguição anti-semita de tão tremendas proporções constitui ao menos uma parte do cumprimento das profecias a respeito do povo de Israel.
Acontecimentos que ocorrerão durante a TRIBULAÇÂO – No princípio deste período de sete anos, o Anticristo fará uma aliança com o povo de Israel que na          maioria será um povo apóstata. Dn 9.27.  No meio da semana, ou seja depois de três anos e meio, ele quebrará a aliança cujas cláusulas certamente permitiriam o restabelecimento da antiga religião judaica e a reconstrução do Templo  no mesmo lugar onde Salomão o construiu. Por enquanto o local é ocupado pela Mesquita de Omar,um dos mais sagrados lugares da religião muçulmana. 
O anticristo então erguerá no Santo dos Santos desse Templo reconstruído o que Daniel e Jesus chamaram “abominação da desolação”.
 Dn 9.27; Mt 24.15. Isso bem pode ser uma imagem de si próprio, como os antigos imperadores romanos costumavam fazer, a qual seria obrigatoriamente adorada por todos.  Veja Ap 13.15.
 Assim, a segunda metade da septuagésima “semana” de Daniel será GRANDE TRIBULAÇÃO propriamente dita. Mt 24.15,21.
Na segunda parte da Grande Tribulação Deus derramará seus juízos, cada vez mais severos (Ver Ap 16) e a terra sofrerá grandes pragas como o Egito sofreu as pregas nos dias de Moisés. 
Esses juízos virão porque os homens serão mais depravados ainda do que os homens nos dias de Noé e Ló. Gn 6;Mt 24.37-39; Lc 17.22-37;II Tm 3.1-12.
 Os homens rejeitarão a verdade ao ponto de acreditar no “engano da injustiça” propagado pelo anticristo, que resultará em sua condenação. II Ts 2.8-12;II Pe 3.1-9.  Mesmo depois que se iniciaram esses juízos terríveis  sobre os homens, esses desafiarão ao próprio Deus.
 Ap 9.20,21; 6.2-11; 17.1-18; 18.1-24.  Não há palavras para descrever a rebelião e as iniquidades praticadas pelos homens durante este período da derradeira luta entre Deus e satanás pela posse da Terra. Ap 11.15; 12.7-12; 19.11-21; 20.1-3.          
No fim deste período, quando Jerusalém estiver cercada pelos exércitos das nações aliadas sob o anticristo. Zc 14.1-4; Jl 3.9-17, e quando Israel não dispuser de mais nenhum meio de resistência, e quando parecer que Israel desaparecerá como nação e sendo totalmente destruído, nesse momento esse povo se arrependerá,invocando o nome do Senhor, pedindo-lhe socorro. Is 64;Zc 12.8-10.
 O Senhor se manifestará do céu,vindo como seu Libertador e vingando-se dos seus inimigos.Ele julgará as nações e implantará seu GLORIOSO GOVERNO DE 1.000 ANOS DE PAZ SOBRE A TERRA.(7ª Dispensação). 
A capital desse governo será a própria cidade de Jerusalém. Mt 24.27-31; 25.31-46
DURAÇÃO DA TRIBULAÇÃO – A duração deste período é calculada pelo estudo da passagem em Daniel 9.24-27. 
Foi revelado a Daniel na ocasião de sua fervorosa oração em favor do seu povo, Israel, que “Setenta Semanas” (ou seja, “setes” de anos e não de dias, como o versículo 2 indica) foram determinadas (ou “marcadas”) sobre o seu povo e a cidade santa, Jerusalém.  Nesse período seriam realizados os seguintes SEIS IMPORTANTES EVENTOS:          
(1) “Fazer cessar a transgressão” (v. 24), i.e., por fim à rebelião secular de Israel contra Deus.  Israel crucificou o Messias quando Ele chegou ao mundo, e consequentemente foi castigado.  Sua incredulidade será transformada em fé à segunda vinda de Cristo, quando essa nação aceitar Jesus como Messias.  Toda a nação “nascerá de novo”. Rm 11.25-29; Is 66.7-10; Ez 36.24-30.   
(2) “Dar fim aos  pecados” (v. 24, i.é., por um ponto final aos muitos pecados e à rebelião de Israel, evento que se realizará depois da Tribulação. Ez 36.24-30; 37.24-27; 43.7; Zc 14.1-21.    
 (3) “Expiar a iniquidade” (v. 24), i.é.,  realizar a expiação em favor desse povo espiritualmente perverso. Acontecimento esse na cruz do Calvário em favor do mundo todo, MAS Israel, como nação, até hoje não se valou dessa maravilhosa providência divina.  Mas à vinda de Cristo, Israel se arrependerá dessa atitude. Zc 13.1-7; rm 11.25-27.
(4) “Trazer a justiça eterna” (v. 24), i.é., a justiça que Cristo proveu pela Sua morte na cruz. (Is 9.6,7; 12.1-6; Dn 7.13,14,18,27; Mt 25.31-46; rm 11.25-27. 
(5) “Selar a visão e a profecia” (v. 24), i.é., chegar ao cumprimento das profecias concernentes a Israel e Jerusalém.  Todos conhecerão ao Senhor, desde o menor até o maior deles. Jr 31.34; Is 11.9.  
(6) “Ungir o Santo dos Santos” (v. 24), i.é., a purificação do lugar santíssimo do templo dos judeus e a cidade de Jerusalém dos efeitos da “abominação da desolação” e demais sacrilégios praticados pelos gentios durante a Tribulação. 
Incluirá também a consagração do templo milenial previsto em Ez 40-43; Zc 6.12,13.



G – DISPENSAÇÃO DO GOVERNO DIVINO – O MILÊNIO. A juntura destes “século” presente e vindouro fornece um nítido exemplo de sobreposição das dispensações, i.é., que às vezes há um período transitório entre uma e outra.
O próprio Cristo voltará literalmente a esta terra onde ELE esteve durante 33 anos e pessoalmente reinará sobre a mesma por um espaço de 1.000 anos, e consigo trará a Sua igreja dos redimidos que votará dos céus onde foi levada na hora do arrebatamento e da primeira ressurreição.



OBSERVAR O QUE DEUS REVELOU A DANIEL:
Daniel 12.1: E naquele tempo (antes do início da Grande Tribulação) se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta a favor dos filhos do seu povo (arrebatamento antes da Desolação com ressurreição dos que dormiram em Cristo), e haverá um tempo de angústia (a Desolação), qual nunca houve desde que houve nação até àquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo (de Israel, já no fim da Desolação, incluindo os que morreram sem negar a Cristo na 2ª metade da Desolação – As Respigas: Lv 23.22;  Ap 14.13-16; 15.1; 20.4, ou seja, 2ª parte da 1ª ressurreição na 2ª Vinda de Cristo), todo aquele que for achado no Livro da Vida para início da 7ª Dispensação, o Milênio)
Daniel 12.2: E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna (Antes do ínício do Milênio), e outros para vergonha e desprezo eterno. (Após o Milênio, apontando para o Trono Branco j- Ap 20.11-15 – 2ª ressurreição) (QUANTO AOS IMPIOS RESSUSCITADOS, REFUTA A HERÉTICA DOUTRINA DOS ADVENTISTAS DE QUE SERÃO EXTINTOS)
Daniel 12.3 – (Aponta a bem-aventurança dos fiéis já no Milênio.)
Na Dispensação atual, a da Graça ou Eclesiástica, já sentimos o reino de Deus sendo estabelecido em seu aspecto espiritual, embora satanás esteja tendo permissão divina para ainda agir – Mt 13 observem os versículos 47-50.  No milênio essa permissão não haverá . Ap 20.1-6.  Mas satanás terá uma breve permissão no finzinho do Milênio ai encerrando sua atividade maléfica. Ap 20.7-10, onde será atormentado para sempre, contrariando a herética doutrina adventista e jeovista de que ele será aniquilado, no sentido de deixar de existir.
O Reino de Deus se manifestará de modo glorioso sobre toda face da terra. Este período será a dispensação do Governo Divino, dos mil anos de paz.
O Milênio é o tempo durante o qual satanás será amarrado (Deus dará ordem para ele não agir e terá que obedecer!) e lançado no abismo enquanto Cristo reina em poder e glória sobre aterra. Na visão de Daniel, em que viu a grande imagem e as bestas. Dn 2 e 7, ele viu uma sucessão de quatro grandes reinos ou impérios mundiais, seguidor pelo “reino de pedra”. Dn 2.45; 7.13,14.  Este último reino é o Reino de Cristo a ser estabelecido quando Ele for revelado (no fim do tempo de angústia sobre Jacó (Israel), vindo céu, vingando-se do anticristo que será destruído (II Ts 2.8) (no sentido da sua ação, pois mais adiante é preso), juntamente com o falso profeta, e ainda efetuando o julgamento das nações. J. 3.9-17.
Quando Cristo voltar a terra. Ap 1.7; Zc 14.4, Ele trará consigo os santos, revestidos de corpos gloriosos (arrebatados antes do Tempo da Angústia de Jacó na 1ª faze da Sua 2ª Vinda, ou seja, 1ª parte da 1ª ressurreição dos justos, cuja 2ª parte  será no fim da Grande Tribulação). I Ts 4.16,17; Jd 14,15. 
Esses estarão com Cristo na Administração dos reinos e governos da terra. Ap 11.15.
Os judeus perderão grande parte de sua população durante a Grande tribulação. Zc 13.8,9; Gn 45.  Tendo Cristo como seu Messias e Cabeça, Israel tornar-se-á a nação líder do mundo, e não mais a ”cauda”. Dt 28.13,44; Is 60.10-15; Zc 8.20-23.


1.        A FORMA DE GOVERNO. A Terra será regida, não por Monarquia, nem por Democracia, nem por Autocracia, mas sim por uma TEOCRACIA, i.é., o próprio Deus regerá o mundo na Pessoa do Seu Filho, o Senhor Jesus Cristo. Lc 1.32,33; Dn 7.13,14. Certas passagens das Escrituras indicam que o rei Davi, de cuja linhagem veio Jesus, segundo a carne, tomará parte no governo de Israel já restaurado, servindo como príncipe ou co-regente.. Os 3.5; Jr 30.9; Ez 37.24,25; Is 2.2-4. 
Cristo prometeu a Seus discípulos que se assentariam “em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel”. Mt 19.28.

2.        A SEDE DO GOVERNO. A capital do mundo não será nem Washington, nem Londres, nem Tóquio e nem Paris, mas JERUSALÉM, a desprezada cidade tantas vezes pisada pelos exércitos invasores. 
Essa cidade será totalmente restaurada, vindo a realizar-se a visão do salmista que disse: “Grande é o Senhor e mui digno de ser louvado na cidade do nosso Deus. 
Seu santo monte, belo e sobranceiro, é a alegria de toda a terra; o monte de Sião, para os lados do norte, a cidade do grande rei.  Nos palácios dela, Deus se faz conhecer como alto refúgio. Sl 48.1-3 com Is 2.2-4.

3.       O TERRITÓRIO DE ISRAEL NO MILÊNIO.  Sabemos que a terra prometida a Abraão em Gn 15-18, jamais foi totalmente ocupada por Israel, nem mesmo durante os prósperos reinados de Davi e Salomão. 
A concessão original estende-se do “Rio do Egito”, que na opinião de certos eruditos seria o Rio Nilo e de outros, do pequeno rio chamado El Arish, procedente da Península do Sinai, perto do Egito, até o rio Eufrates.
As referências Dt 11.24 e Ez 47.18, que mencionam “o mar ocidental” (o Mediterrâneo) e “o mar oriental” provavelmente  não se referem ao Mar Morto, mas sim ao Mar Índico. 
O “O ermo exultará e florescerá como o narciso”. Is 35.1. Haverá grande aumento de população, tornando a nação forte. Is 60.22.  (Para cumprir essas profecias, seria necessário um território bem maior do que Israel atualmente possuía em 1974), i.é., aquela faixa entre o Mar Mediterrâneo e o rio Jordão e mais os altos de gola e o deserto do Sinai, tomada na Guerra dos Seis dias  em 1967.

4.       A CIDADE MILENIAL. Ez 48.1-35.  Nesta passagem temos a repartição do território de Israel entre as doze tribos em largas faixas, estendendo-se do oeste ao leste, a partir da tribo de Dã no norte, e terminando em Gade no sul. ...

5.       O RIO MILENIAL. Ez 47.1-12; Zc 14.1-8.      A passagem de Ex 47.1-12 costuma ser interpretada de modo espiritual a significar o rio da salvação, as águas do espírito Santo, que começaram a fluir no dia de Pentecostes, em profundidade crescente, que veio a atingir com suas bênçãos toda a fade da terra.  Por muito bem que sirva de ilustração, o rio de o profeta descreve é um rio literal que sai debaixo do altar do templo restaurado,fluindo na direção oriental, desaguando finalmente no Mar Morto. 
As águas salubres deste rio transformarão esse mar, atualmente muito salgado, em mar de água doce. 
Então haverá peixe nesse mar.  Hoje não há.  Nas suas margens haverá terrenos frutíferos.. 
O leito desse rio que fluirá na direção oriental (o que atualmente seria impossível), provavelmente será aberto por terremoto na ocasião em que |Jesus descer sobre o Monte das Oliveiras. Zc 14.4.
 O sismo fará o monte dividir-se em duas partes, uma deslocando-se para o norte e a outra para o sul, permitindo o rio passar entre ambas. 
Dentro da visão natural de  quem conhece a topografia dessa região, diria que tais acontecimentos jamais poderiam realizar-se. 
O Cristão diria que só podia ser por meio de milagre e com Deus nada disso é impossível.  As profecias cumprir-se-ão. ...

6.       O TEMPO MILENIAL E SEU SERVIÇO. Ez 40.1 a 44.31. O profeta Ezequiel teve uma visão extraordinária sobre a ordem as cosias durante o Milênio, tanto civil como religiosa. ...

          O SACERDÓCIO ARÔNICO. Ez 44.13-31.  Nesta dispensação, escreve o pastor W. C. Stevens:  “... estes sacrifícios poder ser considerados sob o ponto de vista RETROSPECTIVO; EM AMBOS OS CASOS SEU VALOR CONSISTE EM CONTEMPLÁ-LOS ATRAVÉS DA Pessoa de Jesus Cristo, discernindo os vários aspectos do Seu sacrifício por nós. 
Jesus deu a entender, por exemplo, que depois do Seu retorno, celebraria a ceia do Senhor, prometendo beber o NOVO VINHO conosco no Seu reino.  Semelhantemente, Jesus imprimirá uma nova significação a esses sacrifícios renovados, pelo fato dEle estar presente” .  Em um GOVERNO TEOCRÁTICO não é de se estranhar a exposição.  Leia Ez 45.21; 45.52; Zc 14.16-19, pois a SEDE DO REINO SERÁ EM ISRAEL.
·       Em Levítico o ano findou com uma expectativa de expiação futura.
Ø Em Ezequiel o ano começa com um memorial. 45.18 duma expiação perfeitamente realizada.   ...
No Milênio não há menção da Arca da Aliança, na qual sempre esteve guardada a lei de Moisés. 
A lei agora estará, não na arca, mas sim no próprio  coração do povo.  Jr 3.16-18; 31.33,34. ...

7.       AS CONDIÇÕES ESPIRITUAIS NO MILÊNIO.  Jl 2.28,29; Zc 12.10; Ez 36.25-27.  A real profecia de Joel 2.28,29 já começou a acontecer na inauguração da Igreja (Dispensação da Graça); Pedro afirmou:  “... ocorre é o que foi dito por intermédio do profeta Joel”. At 2.16.
 Esse cumprimento na sua plenitude ocorrerá no início teocrático do milênio
Ø    O conhecimento do Senhor será universal durante o Milênio. Zc 8.22,23; Is  11,9; Jr 31.34.  Tal qual hoje prevalece o mal e muitas nações jazem nas travas da idolatria, naquele tempo a justiça prevalecerá e todas as nações conhecerão o nome de Jeová. Ml 1.11.
Ø    A Glória “Shequinah” se manifestará continuamente sobre a cidade de Jerusalém. Ez 9.3; 10.4; 10.18; 11.23 – Esse fenômeno deu-se em razão das horríveis abominações idólatras e pecaminosas dessa nação.  Mas o profeta viu quando novamente a glória do Senhor começou a voltar do oriente, vindo a encher o templo. Ez 43.1-5.  Esta glória do Senhor continuará continuamente sobre a Cidade Santa. Is 4.5,6.
Ø    Satanás será amarrado (Deus ordenará que ele deixe de agir e ele obedecera por imposição Divina). Ap 12.7-12; 20.1-3; Jó 15.15.
Ø    Haverá paz universal. Is 2.5; Mq 4.3,4.
Ø    As condições físicas e prosperidade da Terra da Palestina voltará a ocorrer. Dt 8.8; 11.11 > Jl 3.118; Am 9.13,14; Is 35.1; Sl 67.6; Jl 2.23-26; Is 55.13; Ez 36.8-11.
Ø    A ferocidade dos animais será removida. Is 11.6-8.
Ø    A vida humana será prolongada como acontecia nos dias antediluvianos. Gn 5.1-32 > Is 65.20-22; Zc 8.4.
Ø    A confluência das Alianças qual junção de vários rios para formar um só grande rio, assim no Milênio vemos a confluência de todas as alianças celebradas entre Deus e o homem.Ap 11.19.
1.    Aliança Edênica, que tratou a supremacia do homem sobre a criação animal e a própria natureza.  Jesus, o Filho do homem cumpriu o lado humano desta aliança e, por conseguinte, tem direito de abrir o livro ou a “escritura” deste mundo e assumir o domínio sobre o mesmo, domínio que o primeiro Adão perdeu. Ap 5.1-7; Rm 8,19-23. No Milênio a criatura não está mais sujeita ao usurpador que é satanás e não seguirá mais o seu mau exemplo. Ef 2.2; Gl 5.15. 
Ou seja, satanás a velha serpente, é destituído de sua posição de “deus deste mundo”. II Co 4.4; Ap 12.7-9; 20.1-3, assim sendo,no lugar dele reinará Cristo! Ap 11.15.
 Toda a criação recebe o benefício da presença de Cristo na terra. Tudo está em paz e tranqüilidade maravilhosa. Is 11.6-9; 65.25; Os 2.18; Is 35.1-10; 55.13.
2.    Aliança com Adão, com Sua promessa de redenção, conforme havia prometido que o Redentor esmagaria a cabeça da serpente, satanás, e a primeira coisa que observamos neste dispensação é a expulsão desse anjo das regiões celestiais e sua remoção de sobre a face da terra e seu confinamento no abismo. Ap 12.7-9; 20.1-3.  A expressão “... um cordeiro como tinha sido morto” Ap. 5.6 é prova de que esses acontecimentos são cumprimento dessa Aliança, pois foi no Calvário que o domínio de satanás foi quebrado. Hb 2.14; Jo 12.31. 
“Ouve-se o cântico dos redimidos no céu, anunciando-se o fato de que a muito esperada salvação já chegou”. Ap 5.9,10; 15.3; I Pe 1.5; ap 12.10. 
Assim no Milênio vemos a muito desejada esperança da redenção sendo realizada, e Cristo, o REDENTOR, PESSOALMENTE ASSUMINDO A DIREÇÃO POLÍTICA DE TODA A TERRA. Os redimidos de todos os séculos estarão sobre tronos junto a Ele. 
Os judeus AGORA CONVERTIDOS tornar-se-ão missionários para as demais nações do mundo.
 O mundo todo estará cheio do conhecimento do Senhor e Seu nome em toda parte será engrandecido. Is 66.19; Hb 2.14; Zc 8.20-23; 14.16-21; Is 61.5,6; Ml 1.11.

3.    Aliança com Noé, com suas provisões governamentais.
 Nas alianças com Noé e Davi, observamosque o arco-íris da aliança com Noé envolve nesta época o trono de juízo, Deus lembrando-Se de Sua promessa de não castigar todo ser vivente. Gn 9.13-15; Ap 4.3.
 As provisões  desta aliança que afetam a natureza e o reino animal, naturalmente são incluídas na renovação da Aliança Edênica.
 A instituição de governo humano será perpetuada e a Aliança com Davi cumprir-se-á na íntegra no reino de deus-homem, o filho de Davi, Cristo, e Seus santos que com Ele reinarão. Lc 1.32,33; Dn 2.45; 7.13,14; Ap 5.10; 11.15; 12.4; 20.4,6. 
Pela primeira vez em toda a história, a justiça absoluta será aplicada a quem comete pecado, e isso imediatamente. Is 11.1-5; Sl 2.9; Ec 8.11; Ap 12.5.
 Jerusalém será capital desse governo mundial de Cristo e Davi será o príncipe da Palestina. Is 2.2-4; Ez 37.24,25.
 Durante este REINO MILENIAL NÃO HAVERÁ GUERRA NENHUMA EM TODA A TERRA. Mq 4.3,4.

4.    Aliança com Abraão.  Com a chamada do povo judeu e a restauração da Palestina, ou seja, durante o Milênio a Aliança com Abraão cumprir-se-á em  sua plenitude.
Nesse tempo,  como nunca dantes, o povo judaico será uma bênção para todas as nações. Gn 22.18; Zc 8.23; Is 66.19. 
Pela primeira vez em toda sua história, esse povo herdará as terras deste o rio Nilo até o rio Eufrates, e de mar a mar, como lhe foi prometido a Abraão em possessão perpétua. Gn 17.8; Ez 37.25-28.
 As várias tribos terão a sua própria faixa de terra, conforme descrito em Ez 28.

5.    Aliança Mosaica com seu sistema de ritos e festas anuais.  Esta aliança, naturalmente tornou-se nula à cruz do calvário, mas de qualquer maneira, além de ver todos seus princípios morais ratificados na Nova Aliança (Da Graça).
 Vemos também o sistema do ritual do templo e de festas anuais novamente utilizados no culto a Deus no Milênio (Governo Divino, tendo como sede horizontal, Jerusalém, Israel).
 O templo será restaurado, sendo as instruções para a sua construção elaboradas em Ez 40.1 a 43.17. 
Os cerimoniais (rituais) que ali serão celebrados NÃO SIGNIFICAM que fosse restabelecida a antiga lei, MAS que apenas servirão de “memoriais” do amor e da morte de Cristo, no mesmo sentido em que a Ceia do Senhor também tem e continuará a ter esse sentido. Lc 22.16,18, 30; Mt 26.29; Mc 14.25. 
Na Dispensação da Graça não mais se justificava essas cerimônias, porque Cristo estava trabalhando com Sua Igreja que Ele mesmo instituiu, mas agora, após a 70ª semana de Daniel, Ele voltou a trabalhar com Israel, não para cumprir com os aspectos proféticos, mas porque Ele cumpriu com todos os aspectos proféticos, ou seja, em memória dEle na plenitude do cumprimento profético acerca do Plano Divino.

6.    Aliança com Davi, cujo cumprimento está em Cristo, o Filho de Davi. (Ver Aliança com Noé).

7.    A Nova e Eterna Aliança da Graça Divina – todas essas contribuem para tornar esta Dispensação Milenal àquela em que Deus e os homens se aproximaram mais do que nunca sobre esta terra – A Nova Aliança durante o Milênio. 
Como já observamos, todas essas alianças fundamentam-se sobre a Nova ou a Eterna Aliança.  Portanto, consideramos que tenham o seu cumprimento integral no período milenial, sendo elas realmente expressões ou partes integrais da Grande Nova Aliança. É evidente que quando essa Aliança foi prometida, ela associava-se às condições mileniais descritas no VT e prometidas especialmente aos judeus quando esses estariam restaurados à sua terra, a Palestina. Ez 36.19-28.  é evidente que o derramamento do Espírito Santo, previsto por Joel 2.28-32, concerne de modo especial ao povo judeu no princípio do Milênio. Zc 12.10. 
Esse fato não contradiz nada que aprendemos a respeito da Dispensação da Igreja, i.e., que a Nova Aliança é a Aliança vigente durante esse período. 
O Espírito Santo claramente ensina que a Nova Aliança cumpre-se verdadeiramente durante a atual dispensação. Contudo, um cumprimento ainda maior nos espera em dias vindouros. Hb 8.7-13; 10.16,17
 A Nova Aliança proveu purificação dos pecados, um coração novo e a presença do Espírito Santo, bênçãos previstas para o povo de Deus tanto durante a Dispensação da Igreja como para a Dispensação Milenial. 
Assim vemos que a Nova Aliança será plenamente operante, demonstrando em todo o mundo, e mui particularmente na Palestina, as suas bênçãos, resultando  em que a grande maioria dos homens do mundo buscarão a Deus e aprenderão a justiça. Sl 72; Is 11.9; 26.9; Zc 14.16-21; Ml 1.11



O FIM DO MILÊNIO  - O estado de depravação natural do coração humano é revelado pelos acontecimentos ao fim desse período de 1.000 anos, durante o qual o homem foi beneficiado pelas atuações divinas e suas ações espirituais possíveis. Satanás estava impedido de agir sob ordem divina e Jesus Cristo e o Espírito Santo reinavam supremos em todo o mundo. 
Mas no fim do Milênio satanás, por “pouco tempo” será solto do abismo, de onde estava sob ordem Divina. Ap 20.3,7-9, quando uma vasta multidão de gente o acompanhará em uma rebelião contra o Senhor Jesus Cristo em Jerusalém. 
Essa rebelião será fustigada imediatamente e dominada por Deus que enviará fogo do céu que os devorará (no sentido de que foi sua última ação, sua derrota derradeira e definitiva e não no sentido de passar a inexistir).
 Esse será o humilhante e derradeiro fim da carreira de satanás no universo, quando estão ele será lançado no lago de fogo, onde será atormentado para sempre.

 O fim do Milênio marcará também o fim de todas as dispensações terrestres e o fim do tempo.  Havendo muitos fracassados durante esta derradeira dispensação em que se manifestou a presença do Senhor e sua influência, que visava à salvação e a vida eterna, não resta mais nada para os tais a não ser a indignação abrasadora de Deus.
 Deus havia prometido a Noé que nunca mais destruiria a terra por água, e essa promessa Deus tem cumprido à risca. 
Portanto, esta vez a destruição será por fogo, como Pedro o revela em  II Pe 3.7-12; Ap 20.9. Assim como os salvos da época antediluviana foram resguardados dentro da araçá, assim Deus guardará os redimidos desta dispensação milenial enquanto a terra é renovada por fogo. Is 51.16.
 É nessa conjuntura que surgirá o GRANDE TRONO BRANCO, perante o qual todos os ímpios de todos os séculos. 
Serão julgados por Deus, o Todo Poderoso. Ap 20.11-15. 
Os justos das primeiras seis dispensações foram julgados durante a Grande Tribulação, i.é., enquanto o mundo vive na Grande Tribulação, os salvos arrebatados estão com o Senhor. Ap 11.18; II Co 5.10; I Co 3.10-15. 
E se algum justo aparecer em juízo perante o Grande Trono Branco, será desses que se converteram a Cristo durante o Milênio. 
Esse será o derradeiro julgamento de todos os tempos.  As sentenças aqui entregues determinarão a sorte dessas almas para toda a eternidade.


O ESTADO ETERNO – Depois do juízo do Grande Trono Branco e da destruição ou renovação do antigo céu e a terra, o Senhor outra vez “plantará os céus e fundará a terra, enquanto esconde os Seus na sobra da Sua mão”. Is 51.16; 65,17; Ap 21.1-8. Nessa ocasião descerá dos céus a “Noiva”, a esposa de Cristo, como a NOVA JERUSALÉM, sendo o próprio Jesus Cristo o eterno templo de Deus. Ef 2.19-22. 
Quem preparou esta cidade foi Jesus. Jo 14.2; Ap 21.16. 
Nessa cidade “não haverá noite, nem precisam eles de luz de candeia, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles, e reinarão pelos séculos dos séculos”. Ap 22.5. 
Que lar glorioso para residência dos fiéis do Senhor!

        O curso da história da salvação do homem realmente tem o seu ponto final em Ap. 21.8. 
A passagem de Ap 21.9 a 22.5 serve de explicação mais detalhada sobre essa cidade santa que é a Nova Jerusalém. 
Enquanto os santos gozarão eternamente da e na presença de Deus, os incrédulos sofrerão o castigo eterno nas chamas do Lago de Fogo. Ap 20.11,13-15; 21.8. 
Assim Deus terá separado do Si para sempre todos os rebeldes e incrédulos (Sob juízo Divino e eternamente fora da graça de Deus, significa morte eterna, mas não é morte no sentido de inexistência e inconsciência com referência à questão espiritual, pois ressuscitaram em corpo imortal e cheio de ignomínia.).
 E trazido para a Sua presença todos os que aceitaram a Jesus por seu Salvador. (Sob a justiça divina e eternamente na graça de Deus, significa vida eterna em corpo imortal, glorioso e incontaminável  por estar na presença gloriosa de Deus.

Aleluia! que o leitor seja um desses bem aventurados na eternidade com Cristo!























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