Este Blog tem por objetivo ajudar as pessoas e entenderem o Plano Divino para salvação do ser humano.
sexta-feira, 28 de março de 2008
DISPENSAÇÕES E ALIANÇAS BÍBLICAS.doc - Windows Live SkyDrive
DISPENSAÇÕES E ALIANÇAS BÍBLICAS.doc - Windows Live SkyDrive
4. A
aliança mosaica ajudaria a conter a transgressão em Israel..
Contudo a aliança Mosaica é
diferente da aliança com abraão, tendo suas próprias condições, e de maneira
nenhuma poderia deter o cumprimento da aliança feita com Abraão. Gl 3.17.
Essa
rebelião será fustigada imediatamente e dominada por Deus que enviará fogo do
céu que os devorará (no sentido de que foi sua última ação, sua derrota
derradeira e definitiva e não no sentido de passar a inexistir).
DISPENSAÇÕES
E ALIANÇAS BÍBLICAS
Nota-se
que em certos pontos principais as dispensações têm alguma semelhança entre
si. Em cada uma há uma “palavra-chave”
que revela a condição moral durante o respectivo período. Cada dispensação demonstra claramente o
propósito de Deus e, e em cada uma inicia-se com uma nova revelação dEle.
Cada dispensação também manifesta a
desobediência do homem para com essa revelação e bem assim a separação entre os
obedientes e os desobedientes no fim do período. Nota-se uma degeneração moral na linhagem
ímpia e por fim a extinção completa da separação entre a linhagem ímpia e a
piedosa. Daí resulta a apostasia quase
total, e conseqüente juízo divino.
Em
conjunto com as dispensações verifica-se a presença de GRANDES ALIANÇAS OU
PACTOS ENTRE DEUS E OS HOMENS. Essas
constituem em cada caso, a nova revelação de Deus e a nova prova à qual o homem
é submetido.
Todo
o tempo facultado ao homem é dividido em sete dispensações, as quais são:
1.
Inocência.
2. Consciência (Queda do homem).
3. Governo Humano (Noé, Dilúvio).
4. Patriarcal (Chamada de Abraão).
5. Lei (Êxodo do Egito, Moisés).
6. Graça ou Eclesiástica (1º Advento de Cristo ao Mundo.)
7. Milênio (2º Advento de Cristo e o Juízo do Grande Trono Branco.).
A
- ANTES DA DISPENSAÇÃO DA INOCÊNCIA (Inocência: Pureza, Santidade).
Criação:
Gênesis capítulos 1 e 2.
INÍCIO
DA DISPENSAÇÃO DA INOCÊNCIA: Criação do homem e da mulher: Gênesis 1.26-30: 2.7,18-25
criados sem consciência do pecado, mas criados com capacidade de discernimento
-, livre escolha, inteligência nos seus vários aspectos e sentidos para o bem e
bom. Deus atribuiu-lhes
responsabilidades e lhes recomendou obediência – Gn 2.16,17.
Não
se sabe por quantos anos o casal foi tentado pelo diabo. Não se envergonhavam de estarem nus, nem
moral e nem fisicamente, pois estavam com as vestes da santidade.
A
- DISPENSAÇÃO DA INOCÊNCIA
1. A posição do homem.
A Palavra chave é INOCÊNCIA. Deus criou o homem como a coroa e glória de
toda a criação, em Sua própria imagem, para ser ele o regente e cabeça da
criação perfeita do mundo edênico. Gn
1.26,28.
Mas Cristo é a “expressão exata
do Seu Ser” e a “imagem do Deus invisível”. Hb 1.3 e Cl 1.15.
Cristo é a imagem de Deus e o homem foi feito
à imagem de Deus. Essas expressões nos
dão a entender que o homem foi criado em Cristo, a eterna imagem de Deus, e
formado segundo ELE, a eterna semelhança ou representação visível de Deus.
O
homem foi datado de inteligência perfeita e capacidade para poder administrar o
mundo segundo a mente de Cristo.
Ambos
eram vestidos de santidade, de luz, como se prova pela descrição do homem
restaurado. Mt 13.43; Dn 12.3; Rm 8.18, Sl 104.4.
2.
ALIANÇA EDÊNICA. Gn 2 16,17. Por essa
aliança Deus concedeu ao homem plena inteligência, intuição (sentido Divino e
não no sentido do esoterismo) e capacidade administrativa, pelas quais regeria
toda a criação na qualidade de responsável perante Deus.
B
– ANTES DA DISPENSAÇÃO DA CONSCIÊNCIA. Certas obrigações foram impostas ao
homem:
1.
Ocupar a terra;
2.
Comer somente de ervas e frutas por não haver necessidade de matar
animais para viver, mesmo porque estavam na Dispensação da Inocência e não
havia autorização para matar animais para sobreviver;
3. Guardar o Jardim do Éden, porque o
diabo andava na espreita, procurando a quem pudesse tragar;
4.
Abster-se de comer da árvore do conhecimento do bem e do mal.
Essa
última proibição era necessária, uma vez que o homem foi criado com liberdade
de escolha e a expressão Divina para o casal foi:
Gênesis
2. (Ordem de Deus)
16
– E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás
livremente.
17
– Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no
dia em que dela comeres, certamente morrerás.
Gênesis
3. (Sutileza maligna, imprudência de Eva e a deturpação da ordem Divina pelo
diabo, usando sofisma).
1 – Ora, a serpente era mais astuta que todas
as alimárias do campo que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher. “É assim que Deus disse: Não comereis de toda
a árvore do jardim?”
2 – E disse a mulher à serpente (dando à
serpente a atenção indevida): Do fruto das árvores do jardim comeremos,
3 – Mas do fruto da árvore que está no meio do
jardim, disse Deus (revelou um segredo que era entre o casal e Deus, pois
satanás queria informações): Não comereis dele, nem nele tocareis para que não
morrais (Eva ainda acrescentou o que Deus não lhes tinha dito “nem nele
tocareis”).
4 – (A serpente
aproveitou a imprudência de Eva) Então disse a serpente à mulher: Certamente
não morrerás. (e acrescentou, usando as informações recebidas de Eva).
5 - Porque Deus
sabe que, no dia em que dele comerdes, se abrirão os vossos olhos, e sereis
como Deus, sabendo o bem e o mal.
6 – (Este
versículo esclarece o resultado da falta de imprudência de Eva e,
posteriormente de Adão, ou seja, escolheu o caminho da desobediência,
submetendo-se o casal a mensagem maligna.).
7 – (Este
versículo já nos mostra o início da DISPENSAÇÃO DA CONSCIÊNCIA.) ANTES DA
DISPENSAÇÃO DA CONSCIÊNCIA (Após o pecado da desobediência cometido pelo casal).
O diabo, usando a serpente, conseguiu que Eva e
posteriormente Adão cedesse e, usando o sofisma, deturpou a ordem que Deus lhes
dera – Gn 3.16 e, ao desobedecerem a Deus, o pecado entrou em suas vidas e se
envergonharam por estarem nus porque, agora, estavam despidos da santidade e da
pureza, assim o pecado passou a ser inerente na consciência e consequentemente
no corpo físico, moral e espiritual, passando aí ter início a Dispensação da
Consciência. Gn 3.7.
O Fato de o casal ser expulso do Jardim do Éden não
significou que Deus os deixou à própria sorte; Deus os disciplinou por seu ato
de infinita misericórdia e lhes deu oportunidade de retorno pela profecia do
messias que havia de vir – Gn 3.15.
B - DISPENSAÇÃO DA CONSCIÊNCIA – Gn 3.1 a 8.14
1 – A duração desta dispensação é de cerca de 1660
anos, abrangendo o período desde a queda do homem até ao Dilúvio.
2 – A condição do Homem.
A palavra chave: CONSCIÊNCIA. Havendo perdido a filiação de Deus e estando
separado daquela vida que vem do Criador, e tendo recebido em seu ser o veneno
do pecado (o espírito que agora opera nos filhos da desobediência, Ef. 2.2,) e
estando sujeito a satanás, o homem partiu do Éden em condições bem diferentes
das anteriores. Agora o mundo está sob maldição.
O homem havia perdido a inocência e pureza da
mente e da vida: Tornou-s então “como deuses”
por estar em comunhão com o “deus deste mundo”. 2 Co 4.4.
Agora ele conhece a diferença entre o bem e o
mal, mas isso já não lhe traz vantagem alguma.
Perdeu a comunhão com Deus; não está mais “em Cristo”, alienou a
capacidade do conhecimento espiritual.
Foi prejudicado no espírito, alma e corpo, mas uma coisa reteve – a sua
livre e espontânea vontade, pela qual poderia escolher entre o bem e o
mal. Permaneceu tal qual era antes, um
ser livre e responsável perante Deus, por sua maneira de agir.
3 – ALIANÇA ADÂMICA.
Da parte de Deus essa aliança celebrada no Éden foi a solução divina
para o problema do pecado que surgiu como conseqüência da queda. Antes disso não havia logicamente sacrifício pelo
pecado. Deu proveu uma oferta pela qual
o homem poderia reencontrar a pureza e a comunhão com Deus. 1 Jo 1.3,7.
A
liberdade da morte e a regência do mundo foram incluídas neste plano. 1 Co 15.26; Mt 5.5; Ap 5.10.
Essa provisão era o Cordeiro de Deus, morto desde
a fundação do mundo. Ap 13.8. “Eis que o pecado (ou seja, a oferta pelo pecado)
jaz à porta”. Gn 4.7.
Deus alertou isso
a Caim. A primeira família, assim
ensinada por Deus, entendia isso perfeitamente e manteve esse costume de
oferecer sacrifícios expiatórios, de animais, sobre altares de pedra.
Sete, Enoque, Noé e outros da linhagem
piedosa mantiveram vivo esse testemunho de fé durante todo o período antediluviano,
de mais de 1500 anos. Hb 4.7.
A maneira correta para o homem expressar o desejo de
entrar em comunhão com Deus era aceitar o caminho da redenção, provida por Deus
na instituição de sacrifícios de sangue. Gn 3.21; 4.3,4. ”Pela fé Abel
ofereceu a Deus mais excelente sacrifício do que Caim...” Hb 11.4. “E assim, a fé vem pela pregação e a pregação
pela palavra de Cristo”. Rm 10.17.
Isso
significa então que Abel ouviu a Palavra de Deus – Gn 3.15, transmitida por seu
pai, Adão, o que creu, demonstrando a sua fé na oferta de sangue, que era um
tipo do Grande Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Jo 1.29.
C – ANTES DA DISPENSAÇÃO DO GOVERNO HUMANO. Gn 8.15 a 11.19, que durou 427
anos.
Por causa da corrupção geral do gênero humano, Deus
separou Noé para construir uma arca para
juízo contra a desobediência, porém, não deixou de dar ao povo, oportunidade de
conserto até que viesse o Dilúvio, fato que nunca tinha acontecido na face da
terra o fato de chover; o povo rejeitou
e continuou vivendo em desobediência, duvidando da revelação divina a Noé; Deus livrou os obedientes à Sua Palavra
acerca do Dilúvio que viria sobre a terra. Gênesis 6-8.
Assim como Deus livrou a família obediente ANTES que
viesse o Dilúvio, assim o Senhor tem avisado por Sua revelação acerca da Grande
Tribulação, como nunca vista, assim como foi o Dilúvio e ARREBATARÁ O SEU POVO
ANTES DA GRANDE TRIBULAÇÃO LOGO APÓS O ARREBATAMENTO.
Em Gênesis 9, Deus faz Aliança com Noé, começando a 3ª
DISPENSAÇÃO, a do Governo Humano; prefigurando o GOVERNO DIVINO DA 7ª
DISPENSAÇÃO QUE É O MILÊNIO, na qual os obedientes estarão reinando com Jesus
Cristo após o arrebatamento da Igreja, arrebatamento esse que ocorrerá antes da
Grande Tribulação – 70ª semana revelada ao Profeta Daniel.
1 – ALIANÇA DE DEUS COM, NOÉ. Gn 8.20-22; 9.9-17. Logo após sair da arca que o salvou das
águias, Noé de aproximou de Deus levantando o altar com, sacrifício de sangue.
Gn 8.20.
Deus atendeu a Seu servo,
concedeu-lhe os termos duma n/ova aliança com, o homem. A primeira clausula continha três
provisões: 1) Deus não mais amaldiçoaria
a terra; 2) Deus não mais feriria todo ser vivente, como
acabava de fazer; 3) Enquanto durasse a terra, haveria sementeira
e ceifa, dia e noite, frio e calor, verão e inverno. Gn 8.21,22. Como sinal de que não mais destruiria a terra
por água, deus fez aparecer o arco-íris.
(Foram instituídas duas mudanças na natureza: O medo
do homem foi instilado nos animais, facilitando dessa maneira o domínio do
homem sobre eles e
2) apresentada a dieta de legumes, foi dada a
carne para comer, havendo apenas uma restrição – o sangue do animal seria
retirado antes.
O tempo do Dilúvio até a Dispersão dos homens sobre a
superfície da terra. Gn 10.25; 22.10-19.
C – A INSTITUIÇÃO DO GOVERNO HUMANO – foi o sexto item
do lado divino desse pacto. No Século
antediluviano não havia nenhum governo humano.
Todo homem tinha liberdade de seguir ou rejeitar qualquer caminho. Mesmo rejeitando o Caminho, não havia refreio
contra o pecado – Gn 4.1.23,24. Após o Dilúvio,
o Caminho, o único Caminho para a vida eterna, ainda permanecia aberto diante
deles, e cabia-lhes o direito de aceitar ou rejeitá-lo. Mas se o rejeitassem, continuando
desobedientes às leis divinas, eram passíveis de punição imediata por parte dos
seus contemporâneos, pois Deus instituiu um governo terrestre que serviria de freio sobre os delitos dos
ímpios.
A ordem divina foi esta: “Se alguém derramar o sangue do homem, pelo
homem se derramará o seu”. Gn 9.6.
O
Governo humano, assim constituído, exercendo a prerrogativa da pena capital,
foi e é sancionado pelo próprio Deus como um meio de deter os desobedientes. Rm
13.1-7; 1 Tm 1.8-10. A investidura dessa
autoridade e responsabilidade no homem foi uma novidade do novo pacto de Deus
com os homens após o Dilúvio.
VISLUMBRES PROFÉTICOS AQUI OBSERVADOS. Apesar de sua promessa de não mais
destruir a terra por água, Deus deu a
entender que a maldade e a impiedade dos homens bem o podiam merecer. Gn
8,21.
NA RESTRIÇÃO DE COMER SANGUE,
OBSERVA-SE O SEU CARÁTER SAGRADO, JÁ QUE A REDENÇÃO SERIA POR MEIO DE
SANGUE. Em anunciar que a “bênção”
estaria nas tendas de Sem (9-27).
DEUS
JÁ INDICAVA A LINHAGEM DA QUEL VIRIA A “SEMENTE DA MULHER”, QUE É JESUS, O
MESSIAS.
Como houve dez gerações desde Adão até Noé, assim
houve outras dez gerações desde Noé até Abraão, cuja vida marca oura grande
crise na história humana. Gn 11.10-26.
D – ANTES DA DISPENSAÇÃO PATRIARCAL. Deus chama Abrão, já com 75 anos. Gn
12.1-9. Em Gn 15.18, Deus faz ALIANÇA
COM ABRÃO começando a 4ª DISPENSAÇÃO. Em
Gn 17.1-5, Deus muda o nome de Abrão para Abraão, Deus aí ratificando Sua
ALIANÇA com Abraão.
AS CONDIÇÕES DO MUNDO – A terá de Sinear, novamente
tornou-se o centro de desobediência mundial contra a ALIANÇA DE DEUS COM NOÉ.
O
espírito do pecado tornou-se tão forte e agressivo que já ameaçava de extinção
a linhagem piedosa de Sem, que embora ainda crente em Deus, adotou o culto de
ídolos. Gn 31.53; Js 24.2.
O décimo
dessa linhagem desde Noé (Como Noé era o décimo desde adão) era Abraaão, o
filho de terá.
Seu lar estava em Ur dos
caldeus, o centro da civilização de Ninrode.
Nesse ambiente de desobediência que adoravam a deusa Lua, Deus chamou
Abraão. Enquanto ainda estava nessa sua
terra natal, a Mesopotâmia, deus o chamou para sair dali e ir para uma terra
que Ele lhe mostraria. At 7.2-4.
Terá,
seu pai, e Ló, seu sobrinho, acompanharam a Abraão e Sara até a cidade de
Harã, onde moravam até a morte de terá. Gn 11.31,32.
Em Harã foi celebrada a primeira aliança com
Abraão – gn 12.1-3.
Em obediência a esse
pacto, Abraão e Sara saíram para a terra de Canaã, sendo acompanhados por Ló.
Gn 12.4,5.
Os 430 anos que durou essa
dispensação datam de sua entrada em Canaã como peregrino e estrangeiro. Hb 11.9,13, Ex 12.40.
D – DISPENSAÇÃO PATRIARCAL. Gn 12.1 a Ex 18,27 – Palavra chave: PROMESSA.
Esta Dispensação teve início com a aliança de Deus com Abraão, cerca de
1960 aC, ou seja, 427 anos depois do dilúvio.
Sua duração foi de 430 anos, quando Israel saiu do Egito. Gl 3.17; Ex 12.40;
Hb 11.9,13.
A GRANDE ALIANÇA COM ABRAÃO – A Dispensação Patriarcal
representa o período de tempo no qual deus deu a Abraão as várias porções da
aliança que leva seu nome, e os anos nos quais ele e sua descendência viviam
exclusivamente debaixo da mesma.
Depois
da chamada original em Ur dos caldeus, o Senhor apareceu a Abraão seis vezes: Gn
12.1,7; 13.14-17; 15.1-21; 17.1-21; 18.1-33; e 22.1-18.
Essa aliança assim revelada a Abraão e com
ele celebrada foi confirmada a Isaque (Gn 26.2-5), e Jacó (Gn 28.13-15 e a
Moisés por todo Israel.). Ex 6.1-9.
DO LADO DIVINO DESSA ALIANÇA destacamos: Por essa
descendência seriam abençoadas todas as nações da terra. Gn 22,18.
FOI nesse item da ALIANÇA onde se achava a
promessa de que a “Semente” – e não “sementes” como se fossem os “descendentes
de Abraão – seria a “Semente da mulher, isto é, Cristo, o Redentor”“. Gl 3.16; Gn 3.15.
Destacamos outro item: A
descendência de Abraão passaria aflições numa terá estrangeira durante 400
anos. Depois desse período, Deus puniria
seus inimigos e libertaria o povo, que sairia dessa terra com grandes
riquezas. Gn 15.12-24. Deus usou Moisés e implantou a DISPENSAÇÃO
DA LEI, a 5ª
O LADO HUMANO DESSA ALIANÇA – A aliança com Abraão era
essencialmente uma aliança de “GRAÇA”. Rm 4.1-4; Tg 2.22,23.
ESTA DISPENSAÇÃO serve de ilustração e tipo de muitas
coisas em vigor durante a DISPENSAÇÃO ECLESIÁSTICA (Da Igreja), a 6ª, uma vez
que Abraão é o nosso pai na fé. Rm 4.1-17; 1 Co 10.11; Gl 3.15-22.
O fim de DISPENSAÇÃO PAATRIARCAL, a 4ª é típica
da vida cristã no fim do Século Pós-diluviano, assim como a vida antediluviana
é típica da vida não regenerada nos dias antecedentes à segunda vinda de
Cristo. Lucas 17.26.
E – ANTES DA DISPENSAÇÃO DA LEI – Nasce Moisés e é
adotado pela filha de Faraó. Ex 2.1-10.
Moisés já homem, mata egípcio em defesa do seu povo, sofre perseguição e
foge. Ex 2.11-22.
Deus faz menção de sua
aliança com Abraão, Isaque e Jacó. Ex 2.24.
Deus prepara Moisés para livrar o seu poro da escravidão no Egito. Ex
3.4.1-17.
Moisés volta para o Egito. Ex 4.18-31. Moisés e Arão falam a Faraó e Faraó aflige
ainda mais o povo. Ex 5.1-19. Deus
promete livrar o povo. Ex 6.1-13. Deus
manda Moisés falar outra vez com Faraó. Ex 6.28-30.
As dez pragas. Ex 7.19-25, 8vv; 9.1-12,18-35;
10.vv; 11.29-36. Instituição da 1ª Páscoa. Ex 12.1-28 ainda no Egito. Ex 12.13. Deus
santifica os primogênitos dos filhos de Israel. Ex 13.1-16 e guia o povo pelo
caminho como sinal do início da nova Dispensação. Ex 13.17-22.
Deus anuncia a ruína do Egito,
mas antes livra o Seu povo (como acontecerá com a Igreja do Senhor, Ela a
levará antes das destruições da Grande Tribulação e após ela). Ex 14,vv.
Cântico de Moisés. Ex 15.1-19 (Anuncio do
MILÊNIO, A 7ª. Ex 15.17,18). Deus socorre Seu povo apesar das murmurações.
Ex 16vv e 17vv. Deus fala a Moisés no
monte Sinai e institui os 10 mandamentos para organizar a DISPENSAÇÃO DA LEI, a
5ª.
E – DISPENSAÇÃO DA LEI – A duração dessa Dispensação
foi de cerca de 1430 anos, desde o Êxodo do Egito até a crucificação de Jesus
“Porque a LEI foi dada por intermédio de MOISÉS; a GRAÇA e a Verdade vieram por
meio de JESUS CRISTO”. Jo 1.17.
RESUMO DAS PRÉVIAS ALIANÇAS.
1. Aliança Edênica (com Adão) – Somente no “Segundo
Adão”, Cristo, o homem recuperará a autoridade perdida. “Cristo reinará”!
2. Aliança Adâmica (com Adão) – Por essa aliança Deus
prometeu que a Semente da Mulher, o Redentor, esmagaria a cabeça da serpente,
satanás.
Ao homem cabia crer nessa
promessa e expressar sua fé através dos sacrifícios de sangue. Foi uma aliança de “graça”.
Abel e outros homens de Deus creram e
aceitaram esse caminho. No Calvário,
satanás “feriu” o calcanhar de Cristo,
mas brevemente, ao voltar do céu, Cristo esmagará a cabeça de satanás,
como já o fez na cruz.
3. Aliança com Noé – A instituição de governo humano, que
se iniciou nos dias de Noé, terá sua plena complementação no Governo de Cristo,
o Filho do Homem.
4. Aliança com Abraão – A semente natural de Abraão já se
tornou uma grande nação, sendo afligida em terra estrangeira (no Egito) durante
400 anos.
PARA O INÍCIO DA DISPENSAÇÃO DA LEI (ISRAELITA) – Deus
já se havia comprometido a revelar-se à semente de Abraão e estabelecer a mesma
na terra de Canaã e torná-la em grande bênção para todas as nações – tudo isso
inteiramente dependente da justiça que essa semente tivesse.
Dependia totalmente da palavra de juramento a
Abraão.
O primeiro passo que Deus tomou
então foi o de revelar-Se a Si mesmo a Israel através de Moisés no Monte Sinai,
apenas dois meses depois da saída do Egito.
Essa apresentação de Si Mesmo como o deus deles trazia consigo uma
proposta e uma revelação do plano especial preparado para esse povo de
Israel.
A apresentação e sua aceitação
marcaram o início da DISPENSAÇÃO DA LEI, ou seja, a ISRAELITA.
5. Aliança Mosaica (com Moisés) – Ex 19vv a 32vv. –
Podemos esperar que esta Nova Aliança venha a implementar e suplementar essa
parte da Aliança com Abraão:
1. Serviu para revelar Deus à semente de
Abraaão.
2. Ajudou a formar a unidade e
a garantir a preservação da nação, para que pudessem possuir as portas dos seus
inimigos e entrar na posse de Canaã.
3. foi dessa nação da qual nasceu o
Messias, que seria a grande benção para todas as nações em servir-lhes de
Redentor.
A MISSÃO DA LEI TERMINADA – Sendo que a LEI não
passava dum assistente à Aliança com Abraão e um meio de defender Israel e o
conduzir a Cristo, quando Ele viesse e Se revelasse a Israel, então não haveria
mais necessidade da LEI.
“Foi adicionada
por causa das transgressões, até que viesse o Descendente a quem se fez a
promessa”. Gl 3.19. “Mas, tendo vindo a fé, já não permanecemos subordinados ao
AIO (o pedagogo, a LEI)”. Gl 3.25.
A LEI
cumpriu sua missão em trazer os homens a Cristo, ficando, então, obsoleta e sem
força para agir, como se vê nas seguintes passagens: 2 Co 3.7,11,13; Rm 6.14; 7.4,6; 10.4; gl
3.13,19,25; 5.18; Hb 7.18; 8.13; 9.10; 10.9; Ef 2.15; Cl 2.14-17; Mt 5.17,18;
Lc 16.16.
O DESTINO DA LEI (COM A VINDA DE CRISTO –
A) Os
mandamentos, COM EXCEÇÃO DO QUARTO (SÁBADO) foram repetidos na NOVA ALIANÇA DO
EVANGELHO, da seguinte maneira: 1º. Mt
4.10; 2º. I Jo 5.21; 3º Mt 5.34-37; O
QUARTO(SÁBADO) NÃO CONSTA. 5º. Ef 6.1; 6º Gl 5.21; 7º Gl 5.19; 8º Ef 4.28; 9º
Ef 4.25; 10º Ef 5.3.
B) As instruções
religiosas cumpriram-se em Cristo e Sua Igreja: Mt 5.17,18; Jo 1.29; I Co 5.7;
Hb 9.11-14,23,24.
C) A maior parte dos
Estatutos, a Lei Civil, que regulavam a vida nacional e social do povo, foi
dispensada quando a nação judaica foi dispersa, pois perderam a sua vida nacional.
HOUVE UM PERÍODO DE 400 ANOS entre Malaquias e
Cristo.
A Palestina nesse tempo ficou sob
o domínio dos persas, sírios e romanos.
6. Aliança com Davi – II Sm 7.16; Sl 89.28,34-37.
Após os primeiros 450 anos da absoluta
fidelidade da parte de Deus e de infidelidade da parte do homem, Israel
acrescentou mais um pecado à longa lista de transgressões contra a Lei de
Deus.
Israel se enfadou de sua relação
de ser sacerdote em favor das demais nações e queria ser igual às outras. Não quiseram mais Jeová como rei sobre eles,
mas queriam um rei como as outras nações.
Mesmo assim, a paciência e a graça de Deus não se esgotaram e Deus concedeu-lhes
o seu pedido, reservando para Si apenas o direito de escolher esse rei.
O primeiro rei que escolheu foi aquele que a
nação teria escolhido um homem de boa aparência, alto, que ficava de cabeça e
ombros acima dos demais.
O mal que Saul
praticou e o desapontamento que ele causou a Israel serviram para preparar o
caminho para a coroação da escolha de Deus, Davi, filho de Jessé.
Com esse jovem Deus fez aliança, porque era homem
“segundo o coração de Deus”, prometendo-lhe que;
1) De sua semente viria o PROMETIDO; e
2) O
MESSIAS SENTAR-SE-IA NO TRONO DE Davi eternamente. Dessa maneira, a promessa messiânica feita
pela primeira vez em Gn 3.15, e depois a Abraão, Isaque, Jacó e Judá, agora se
concentrou na cada real de Davi.
A DISPENSAÇÃO
DA LEI É EXCLUSIVAMENTE JUDAICA.
A DISPENSAÇÃO
DA LEI é exclusivamente a dispensação do povo de Israel. Ex 19.3; 20.2.
As provisões dessa ALIANÇA com seus
mandamentos e promessas concernem somente a Israel.
A instituição do SÁBADO era uma instituição
exclusivamente judaica, a qual foi dada como “SINAL” entre Jeová e Israel. Ex
31.13-17), tal qual o ARCO-ÍRIS era o “SINAL” da ALIANÇA com Noé e a
CIRCUNCISÃO o “SINAL” da ALIANÇA com Abraão.
Portanto, a DISPENSAÇÃO DA LEI alcançou a utilidade
prevista por Deus.
Essa Dispensação nos
seus momentos finais viu o juízo divino descer sobre os judeus, mas ao mesmo
tempo serviu para introduzir OUTRA DISPENSAÇÃO, A MAIS ESPIRITUAL ATÉ ENTÃO,
CONHECIDA A DISPENSAÇÃO DA GRAÇA.
F – ANTES DA DISPENSAÇÃO DA GRAÇA. Jesus nasce de Maria, cresce, cumpre seu
ministério, morre e ressuscita, cumprindo-se as profecias acerca da 1ª Vinda de
Jesus, em Gn 3.15, .... Jesus cumpriu a Lei. Mt 5.7,21 e após cumpri-la,
instituiu a NOVA ALIANÇA, a da DISPENSAÇÃO DA GRAÇA, a ECLESIÁSTICA - Hb 9, por
causa da imperfeição e insuficiência da DISPENSAÇÃO DA LEI. Mt 28.1-17.
Jesus apresenta Sua vitória e instruções. Mt
29.18-20.
(O fim da DISPENSAÇÃO DA GRAÇA
será no ARREBATAMENTO DA IGREJA, logo após ocorrerá o início da 70ª Semana de
Daniel 9.27.
Os versículos 24-26 cumpriram-se em Jesus, com sua morte.
O versículo 26 esclarece sobre o período da
ressurreição de Jesus até a Sua volta para o arrebatamento da Igreja;)
G – DISPENSAÇÃO ECLESIÁSTICA, A DA GRAÇA. A duração desta Dispensação vai da
crucificação de Cristo à Sua 2ª Vinda, período que já passa de 2000 anos.
Com a morte de Cristo, deus consagrou um
“novo e vivo caminho” de acesso à Sua Pessoa. Hb 10.20.
Esse acesso ao “trono da graça”. Hb 4l.16 e a
ABOLIÇÃO DO CAMINHO CERIMONIAL foram simbolizados pelo rasgar do véu do templo
no momento em que Jesus
morreu. Mt 27.51.
Com efeito, esta
DISPENSAÇÃO foi INAUGURADA no Dia de
PENTECOSTE quando o Espírito Santo foi derramado.
A experiência pentecostal do poder do
Espírito Santo torna real na vida dos crentes, aquilo que Jesus proveu pela Sua
morte na cruz. Atos cap. 2.
CRISTO, O CUMPRIMENTO DAS PROFECIAS. Cristo cumpriu
todas as profecias messiânicas do VT.
(1) Cristo foi a Semente da Mulher. Gn 3.15,
de nascimento virginal, cuja obra foi esmagar a cabeça da serpente. Lc 10.18;
Jo 12.31 e redimir o homem do poder de satanás. Mt 20.28. ao efetuar esse resgate, Cristo também foi
ferido. Mt 27.26.
(2) Cristo foi a Semente de Abraão. Gl. 3.16 que veio ao
mundo a libertar não somente Israel dos seus inimigos, como também a todo o
mundo, a ser uma bênção para todas as nações. Is 66.19; Mq 4.2.
Em Cristo todas
as cláusulas da Aliança com Abraão referentes aos territórios do Oriente Médio
serão cumpridas. Ez 47.48.
Será quando
esse povo, grandemente arrependido, tive sido purificado. Zc 13.9; 12.10; 8.23,
que Deus o fará uma grande bênção a todas as famílias da terra.
(3) Cristo foi
o “Profeta semelhante a Moisés”. At 3.22-26, que veio para lhe falar a Palavra
de Deus. Dt 18.15; Jo 12.49.
Cristo foi
“nascido sob a lei”. Gl 4.4 e veio cumprir a lei. Mt 5.17.18. OS TIPOS E SÍMBOLOS DO TABERNÁCULO, E DOS
ESTATUTOS DA ALIANÇA MOSAICA foram todos consubstanciados em Cristo. Cl 2.16,17; Hb
10.1.
Muitas outras profecias e ocorrências encontradas no Pentateuco, nos
Salmos e nos Profetas têm seu exato cumprimento em Cristo. Lc 24.27-44.
(4) Cristo veio como “Filho de Davi”. NA
SUA PRIMEIRA VINDA AO MUNDO, CRISTO NÃO VEIO PARA IMEDIATAMENTE RESTABELECER A
DINASTIA DE DAVI, POIS LOGO EM SEGUIDA ISRAEL SUPORTARIA
INTENSA DISCIPLINA – A DISPERSÃO ENTRE AS NAÇÕES. O “filho de Davi”, quando
terminada a oba da redenção, retirou-Se à presença do Seu Pai, onde está
sentado no trono. Ap 3.21, aguardando o momento para retornar à terra a fim de
sentar-se sobre o “trono da Sua glória”, durante o reino mundial de 1000 anos.
Mt 25l.31, a 7ª DISPENSAÇÃO.
A NOVA ALIANÇA.
Tal qual Moisés foi mediador da ALIANÇA MOSAICA, assim Cristo é o mediador
da NOVA ALIANÇA. Hb 8.6; 9.15; 12.24.
Com a vinda de Cristo, a Velha Aliança, a Mosaica, terminou como Paulo
afirma em Rm 10.4; Gl 3.19.
Seria o caso de esperar que ELE então apresentasse
a Nova, o que de fato aconteceu quando celebrou a Ceia com SEUS discípulos, Lc
22.20; I Co 11.25. JESUS DISSE: “Este é o cálice da NOVA ALIANÇA NO MEU
SANGUE, derramado em favor de vós” Lc 22.20; Mc 14.24; Mt 26.28.
SOB A DISPENSAÇÃO DA LEI, Israel constituiu “a
congregação no deserto”. At 7.38, mas SOB A DISPENSAÇÃO DA GRAÇA, todos os
indivíduos de todas as nações que aceitam a Cristo, SEU SANGUE e Seu Espírito,
constituem a “Igreja dos primogênitos”.
Hb 12.23. Trata-se da IGREJA REDIMIDA PELO SANGUE DE
CRISTO, o grande povo salvo. Gl 3.28; I Co 12.12,13; Cl 3.11; Jo 17.20-23.
Israel antigo participou do mesmo manjar
espiritual e bebeu da mesma fonte espiritual. I Co 10.3,4.
A igreja também participa do CORPO e do
SANGUE DE CRISTO. RM 10.12; Ef 2.14-18; 1.22,23.
O propósito de Deus, então, nesta DISPENSAÇÃO
ECLESIÁSTICA, É FORMAR UM POVO TODO Seu, coeso e forte que O glorificará por
toda a eternidade.
CONCLUSÃO FINAL SOBRE A NATUREZA DA DISPENSAÇÃO DA
GRAÇA – Esta Dispensação da Graça não é apenas uma extensão ou continuação da
DISPENSAÇÃO DA LEI sob outro nome.
A LEI
E OS PROFETAS DURARAM ATÉ JOÃO BATISTA. Mt 11.12,13. Moisés e a Lei pertenciam a uma dispensação;
CRISTO E A GRAÇA PERTENCEM A OUTRA.
Portanto, NÃO HÁ LUGAR NA IGREJA PARA OS RITOS CERIMONIAIS DA LEI,
SACRIFÍCIOS DE CARNE, INSTITUIÇÃO DE SACERDOTES COMO MEDIADORES ENTRE DEUS E OS
HOMENS.
H - ANTES DO MILÊNIO – A multiplicação da iniquidade. Arrebatamento
da Igreja com a simultânea ressurreição dos Santos e o Início da GRANDE
TRIBULAÇÃO. Mt 24.1-20; Mt 24.21; Mt 24.22-31; Mt 25.1-13; I Ts 4.13-17; 5.1-9; II Ts 2.1-9; I Co 15vv.
Na
Grande Tribulação. Lc 21.25-27. 2ª faze da 2ª Vinda de Jesus. Lc 21.27. (Todos os olhos O verão).
A GRANDE TRIBULAÇÃO.
Jesus em seu discurso no Monte das Oliveiras, respondendo as perguntas
dos discípulos, mencionou a vinda dum período de tribulação sem paralelo em
toda a história do povo de Deus. Mt 24.21,22.
Não devemos confundir essa profecia com os sofrimentos dos habitantes de
Jerusalém por ocasião da queda dessa cidade no ano 70, provocada pelos
exércitos romanos sob o general Tito.
Há
várias coisas que não aconteceram em 70 que deverão acontecer em algum tempo
futuro, por exemplo, na Vinda de Cristo logo depois dessa tribulação. Mt 24.30
O profeta Jeremias teve uma visão profética
concernente a Israel em que viu como essa nação ficou liberta do jugo das
nações gentílicas, sendo restaurada ao favor divino. Mas antes que isso acontecesse, ele viu que
Israel passou por um tempo de “Tribulação” sem igual. Jeremias o chamou do “tempo da angústia para
Jacó”. Jr 30.4-9
O profeta Ezequiel teve a mesma revelação, vendo
Israel trazido de novo para sua terra, procedente das nações gentílicas para
onde fora espalhado.
Israel, segundo
esta visão, será purificado, sendo os rebeldes contra o Senhor separados do seu
meio. “passando debaixo do cajado” do
Senhor, como um pastor de ovelhas separa o seu rebanho. Ez 20.33-44.
Em Ez 22.17-22 o mesmo processo de purificação é repetido sob a figura
do fogo do refinador. L 3.1-3.
Daniel recebeu do Senhor uma revelação específica sobre
este tempo de tribulação no fim desde “século” presente em que temos um
vislumbre da relação entre as regiões celestiais e as terrestres.
As hostes celestiais sob o comando de Miguel,
o Arcanjo entrarão em choque com os inimigos de Israel, tanto os visíveis como
os invisíveis, conseguindo libertar os israelitas fiéis.
Em várias profecias do Velho Testamento encontramos a expressão “o
dia do Senhor” (ou Jeová) que se refere ao juízo de Israel e das nações
gentílicas e ao tempo da Grande Tribulação de modo geral. Is 2.10-22; Jl 1.15;
2.1; 3.14; Am 5.18-20.
Estas
profecias az vezes referem-se a algo que ia acontecer em futuro imediato, no
tempo do profeta, MAS NO ENTANTO o contexto revela que muitas vezes se referem
também a um juízo muito remoto e que precede por pouco o tempo da restauração
de Israel.
Sem dúvida a expressão “o dia
do Senhor” refere-se à Tribulação.
No NT
também encontramos semelhante expressão, “o dia do Senhor”. I Co 5.5; II Ts
2.2,3, o “o dia de Cristo”. I Co 1.8; II Co 1.14; Fl 1.6-10, expressões que se
referem ao período de tempo entre o Rapto (Arrebatamento) da Igreja e a
Revelação de Jesus Cristo.
Será nesse
“dia” em que a Igreja receberá o seu galardão e será unida com cristo nas bodas
do Cordeiro. Encontramos ainda no NT a
expressão “o dia de Deus”, a qual evidentemente se refere à renovação da terra
por fogo e o INÍCIO DO PERFEITO ESTADO ETERNO.
II Pe 3.
O Apóstolo João em sua visão na ilha de Patmos (Ap.
12) tomou conhecimento do mesmo período da Grande Tribulação concernente a Israel.
Na visão, Israel era
representado simbolicamente como uma mulher vestida do sol, com alua debaixo
dos pés e com uma coroa de doze estrelas na cabeça. Ela deu à luz
um “filho varão”, que por alguns é tipo como sendo o grupo dos 144.000
israelitas. Ap 7.1-9; 12.5; 14.1-5.
O mesmo arcanjo Miguel vem proteger Israel
nos últimos dias (Ap 12.7), por ocasião da guerra nos céus.
Nota-se que as
passagens Ap 12.6,14 e Dn 12.7 são cronologicamente idênticas.
Esta peleja espiritual tem por alvo vencer Satanás
e preservar a “mulher”(Israel), para que ela não seja destruída nesta
derradeira investida do diabo visando destruir o povo de Israel. Esse esforço da parte das nações, de
inspiração satânica, para destruir os judeus, será para esse povo “o tempo de
angústia de Jacó.
Durante a 2ª
Guerra Mundial o ditador alemão Hitler ordenou o massacre de 6
milhões de judeus. Foram asfixiados em
câmaras de gás e seus corpos cremados.
N.Lawrence Olson Seruche (autor do livro “Viagem à Terra Santa, editado
em 02 de janeiro de 1974, que já dorme no Senhor, teve a oportunidade de
visitar um desses campos de concentração em Dachau, na Alemanha, onde centenas
de milhares dessas pobres vítimas pereceram.
Não duvidamos em dizer que essa perseguição anti-semita de tão tremendas
proporções constitui ao menos uma parte do cumprimento das profecias a respeito
do povo de Israel.
Acontecimentos que ocorrerão durante a TRIBULAÇÂO – No
princípio deste período de sete anos, o Anticristo fará uma aliança com o povo
de Israel que na maioria será um
povo apóstata. Dn 9.27. No meio da
semana, ou seja depois de três anos e meio, ele quebrará a aliança cujas
cláusulas certamente permitiriam o restabelecimento da antiga religião judaica
e a reconstrução do Templo no mesmo lugar
onde Salomão o construiu. Por enquanto o local é ocupado pela Mesquita de
Omar,um dos mais sagrados lugares da religião muçulmana.
O anticristo então erguerá no Santo dos
Santos desse Templo reconstruído o que Daniel e Jesus chamaram “abominação da desolação”.
Dn 9.27; Mt 24.15. Isso bem pode ser uma imagem de si próprio, como os antigos
imperadores romanos costumavam fazer, a qual seria obrigatoriamente adorada por
todos. Veja Ap 13.15.
Assim, a segunda
metade da septuagésima “semana” de Daniel será GRANDE TRIBULAÇÃO propriamente
dita. Mt 24.15,21.
Na segunda parte da Grande Tribulação Deus derramará
seus juízos, cada vez mais severos (Ver Ap 16) e a terra sofrerá grandes pragas
como o Egito sofreu as pregas nos dias de Moisés.
Esses juízos virão porque os homens serão
mais depravados ainda do que os homens nos dias de Noé e Ló. Gn 6;Mt 24.37-39;
Lc 17.22-37;II Tm 3.1-12.
Os homens rejeitarão a verdade ao ponto de acreditar
no “engano da injustiça” propagado pelo anticristo, que resultará em sua condenação.
II Ts 2.8-12;II Pe 3.1-9. Mesmo depois
que se iniciaram esses juízos terríveis
sobre os homens, esses desafiarão ao próprio Deus.
Ap 9.20,21; 6.2-11;
17.1-18; 18.1-24. Não há palavras para
descrever a rebelião e as iniquidades praticadas pelos homens durante este
período da derradeira luta entre Deus e satanás pela posse da Terra. Ap 11.15;
12.7-12; 19.11-21; 20.1-3.
No
fim deste período, quando Jerusalém estiver cercada pelos exércitos das nações
aliadas sob o anticristo. Zc 14.1-4; Jl 3.9-17, e quando Israel não dispuser de
mais nenhum meio de resistência, e quando parecer que Israel desaparecerá como
nação e sendo totalmente destruído, nesse momento esse povo se
arrependerá,invocando o nome do Senhor, pedindo-lhe socorro. Is 64;Zc 12.8-10.
O Senhor se manifestará do céu,vindo como seu Libertador e vingando-se dos seus
inimigos.Ele julgará as nações e implantará seu GLORIOSO GOVERNO DE 1.000 ANOS
DE PAZ SOBRE A TERRA.(7ª Dispensação).
A
capital desse governo será a própria cidade de Jerusalém. Mt 24.27-31; 25.31-46
DURAÇÃO DA TRIBULAÇÃO – A duração deste período é calculada
pelo estudo da passagem em Daniel 9.24-27.
Foi revelado a Daniel na ocasião de sua fervorosa oração em favor do seu
povo, Israel, que “Setenta Semanas” (ou seja, “setes” de anos e não de dias,
como o versículo 2 indica) foram determinadas (ou “marcadas”) sobre o seu povo
e a cidade santa, Jerusalém. Nesse
período seriam realizados os seguintes SEIS IMPORTANTES EVENTOS:
(1) “Fazer cessar a transgressão” (v.
24), i.e., por fim à rebelião secular de Israel contra Deus. Israel crucificou o Messias quando Ele chegou
ao mundo, e consequentemente foi castigado.
Sua incredulidade será transformada em fé à segunda vinda de Cristo,
quando essa nação aceitar Jesus como Messias.
Toda a nação “nascerá de novo”. Rm 11.25-29; Is 66.7-10; Ez 36.24-30.
(2) “Dar fim aos pecados” (v. 24, i.é., por um ponto final aos
muitos pecados e à rebelião de Israel, evento que se realizará depois da
Tribulação. Ez 36.24-30; 37.24-27; 43.7; Zc 14.1-21.
(3) “Expiar a iniquidade” (v. 24), i.é., realizar a expiação em favor desse povo
espiritualmente perverso. Acontecimento esse na cruz do Calvário em favor do
mundo todo, MAS Israel, como nação, até hoje não se valou dessa maravilhosa
providência divina. Mas à vinda de
Cristo, Israel se arrependerá dessa atitude. Zc 13.1-7; rm 11.25-27.
(4) “Trazer a justiça eterna” (v. 24), i.é., a
justiça que Cristo proveu pela Sua morte na cruz. (Is 9.6,7; 12.1-6; Dn
7.13,14,18,27; Mt 25.31-46; rm 11.25-27.
(5)
“Selar a visão e a profecia” (v. 24), i.é., chegar ao cumprimento das profecias
concernentes a Israel e Jerusalém. Todos
conhecerão ao Senhor, desde o menor até o maior deles. Jr 31.34; Is 11.9.
(6) “Ungir o Santo dos Santos” (v. 24), i.é.,
a purificação do lugar santíssimo do templo dos judeus e a cidade de Jerusalém
dos efeitos da “abominação da desolação” e demais sacrilégios praticados pelos
gentios durante a Tribulação.
Incluirá
também a consagração do templo milenial previsto em Ez 40-43; Zc 6.12,13.
G – DISPENSAÇÃO DO GOVERNO DIVINO – O MILÊNIO. A
juntura destes “século” presente e vindouro fornece um nítido exemplo de
sobreposição das dispensações, i.é., que às vezes há um período transitório
entre uma e outra.
O próprio Cristo voltará literalmente a esta terra
onde ELE esteve durante 33 anos e pessoalmente reinará sobre a mesma por um
espaço de 1.000 anos, e consigo trará a Sua igreja dos redimidos que votará dos
céus onde foi levada na hora do arrebatamento e da primeira ressurreição.
OBSERVAR O QUE DEUS REVELOU A DANIEL:
Daniel 12.1: E naquele tempo (antes do início da
Grande Tribulação) se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta a
favor dos filhos do seu povo (arrebatamento antes da Desolação com ressurreição
dos que dormiram em Cristo), e haverá um tempo de angústia (a Desolação), qual
nunca houve desde que houve nação até àquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á
o teu povo (de Israel, já no fim da Desolação, incluindo os que morreram sem
negar a Cristo na 2ª metade da Desolação – As Respigas: Lv 23.22; Ap 14.13-16; 15.1; 20.4, ou seja, 2ª parte da
1ª ressurreição na 2ª Vinda de Cristo), todo aquele que for achado no Livro da
Vida para início da 7ª Dispensação, o Milênio)
Daniel 12.2: E muitos dos que dormem no pó da terra
ressuscitarão, uns para a vida eterna (Antes do ínício do Milênio), e outros
para vergonha e desprezo eterno. (Após o Milênio, apontando para o Trono Branco
j- Ap 20.11-15 – 2ª ressurreição) (QUANTO AOS IMPIOS RESSUSCITADOS, REFUTA A
HERÉTICA DOUTRINA DOS ADVENTISTAS DE QUE SERÃO EXTINTOS)
Daniel 12.3 – (Aponta a bem-aventurança dos fiéis já
no Milênio.)
Na Dispensação atual, a da Graça ou Eclesiástica, já
sentimos o reino de Deus sendo estabelecido em seu aspecto espiritual, embora
satanás esteja tendo permissão divina para ainda agir – Mt 13 observem os
versículos 47-50. No milênio essa
permissão não haverá . Ap 20.1-6. Mas
satanás terá uma breve permissão no finzinho do Milênio ai encerrando sua
atividade maléfica. Ap 20.7-10, onde será atormentado para sempre, contrariando
a herética doutrina adventista e jeovista de que ele será aniquilado, no
sentido de deixar de existir.
O Reino de Deus se manifestará de modo glorioso sobre
toda face da terra. Este período será a dispensação do Governo Divino, dos mil
anos de paz.
O Milênio é o tempo durante o qual satanás será
amarrado (Deus dará ordem para ele não agir e terá que obedecer!) e lançado no
abismo enquanto Cristo reina em poder e glória sobre aterra. Na visão de Daniel,
em que viu a grande imagem e as bestas. Dn 2 e 7, ele viu uma sucessão de
quatro grandes reinos ou impérios mundiais, seguidor pelo “reino de pedra”. Dn
2.45; 7.13,14. Este último reino é o
Reino de Cristo a ser estabelecido quando Ele for revelado (no fim do tempo de
angústia sobre Jacó (Israel), vindo céu, vingando-se do anticristo que será
destruído (II Ts 2.8) (no sentido da sua ação, pois mais adiante é preso), juntamente
com o falso profeta, e ainda efetuando o julgamento das nações. J. 3.9-17.
Quando Cristo voltar a terra. Ap 1.7; Zc 14.4, Ele trará
consigo os santos, revestidos de corpos gloriosos (arrebatados antes do Tempo
da Angústia de Jacó na 1ª faze da Sua 2ª Vinda, ou seja, 1ª parte da 1ª
ressurreição dos justos, cuja 2ª parte será
no fim da Grande Tribulação). I Ts 4.16,17; Jd 14,15.
Esses estarão com Cristo na Administração dos
reinos e governos da terra. Ap 11.15.
Os judeus perderão grande parte de sua população durante
a Grande tribulação. Zc 13.8,9; Gn 45.
Tendo Cristo como seu Messias e Cabeça, Israel tornar-se-á a nação líder
do mundo, e não mais a ”cauda”. Dt 28.13,44; Is 60.10-15; Zc 8.20-23.
1. A FORMA DE GOVERNO. A Terra será regida, não
por Monarquia, nem por Democracia, nem por Autocracia, mas sim por uma
TEOCRACIA, i.é., o próprio Deus regerá o mundo na Pessoa do Seu Filho, o Senhor
Jesus Cristo. Lc 1.32,33; Dn 7.13,14. Certas passagens das Escrituras indicam
que o rei Davi, de cuja linhagem veio Jesus, segundo a carne, tomará parte no
governo de Israel já restaurado, servindo como príncipe ou co-regente.. Os 3.5;
Jr 30.9; Ez 37.24,25; Is 2.2-4.
Cristo
prometeu a Seus discípulos que se assentariam “em doze tronos para julgar as
doze tribos de Israel”. Mt 19.28.
2. A SEDE DO GOVERNO. A capital do mundo não será
nem Washington, nem Londres, nem Tóquio e nem Paris, mas JERUSALÉM, a
desprezada cidade tantas vezes pisada pelos exércitos invasores.
Essa cidade será totalmente restaurada, vindo
a realizar-se a visão do salmista que disse: “Grande é o Senhor e mui digno de
ser louvado na cidade do nosso Deus.
Seu
santo monte, belo e sobranceiro, é a alegria de toda a terra; o monte de Sião,
para os lados do norte, a cidade do grande rei.
Nos palácios dela, Deus se faz conhecer como alto refúgio. Sl 48.1-3 com
Is 2.2-4.
3. O
TERRITÓRIO DE ISRAEL NO MILÊNIO. Sabemos
que a terra prometida a Abraão em Gn 15-18, jamais foi totalmente ocupada por
Israel, nem mesmo durante os prósperos reinados de Davi e Salomão.
A concessão original estende-se do “Rio do
Egito”, que na opinião de certos eruditos seria o Rio Nilo e de outros, do
pequeno rio chamado El Arish, procedente da Península do Sinai, perto do Egito,
até o rio Eufrates.
As referências Dt 11.24 e Ez 47.18, que mencionam “o
mar ocidental” (o Mediterrâneo) e “o mar oriental” provavelmente não se referem ao Mar Morto, mas sim ao Mar
Índico.
O “O ermo exultará e florescerá
como o narciso”. Is 35.1. Haverá grande aumento de população, tornando a nação
forte. Is 60.22. (Para cumprir essas
profecias, seria necessário um território bem maior do que Israel atualmente
possuía em 1974), i.é., aquela faixa entre o Mar Mediterrâneo e o rio Jordão e
mais os altos de gola e o deserto do Sinai, tomada na Guerra dos Seis dias em 1967.
4. A CIDADE
MILENIAL. Ez 48.1-35. Nesta passagem
temos a repartição do território de Israel entre as doze tribos em largas
faixas, estendendo-se do oeste ao leste, a partir da tribo de Dã no norte, e
terminando em Gade no sul. ...
5. O RIO
MILENIAL. Ez 47.1-12; Zc 14.1-8. A
passagem de Ex 47.1-12 costuma ser interpretada de modo espiritual a significar
o rio da salvação, as águas do espírito Santo, que começaram a fluir no dia de Pentecostes,
em profundidade crescente, que veio a atingir com suas bênçãos toda a fade da
terra. Por muito bem que sirva de
ilustração, o rio de o profeta descreve é um rio literal que sai debaixo do
altar do templo restaurado,fluindo na direção oriental, desaguando finalmente
no Mar Morto.
As águas salubres deste
rio transformarão esse mar, atualmente muito salgado, em mar de água
doce.
Então haverá peixe nesse mar. Hoje não há.
Nas suas margens haverá terrenos frutíferos..
O leito desse rio que fluirá na direção
oriental (o que atualmente seria impossível), provavelmente será aberto por terremoto
na ocasião em que |Jesus descer sobre o Monte das Oliveiras. Zc 14.4.
O sismo
fará o monte dividir-se em duas partes, uma deslocando-se para o norte e a
outra para o sul, permitindo o rio passar entre ambas.
Dentro da visão natural de quem conhece a topografia dessa região, diria
que tais acontecimentos jamais poderiam realizar-se.
O Cristão diria que só podia ser por meio de
milagre e com Deus nada disso é impossível.
As profecias cumprir-se-ão. ...
6. O TEMPO
MILENIAL E SEU SERVIÇO. Ez 40.1
a 44.31. O profeta Ezequiel teve uma visão
extraordinária sobre a ordem as cosias durante o Milênio, tanto civil como
religiosa. ...
O SACERDÓCIO ARÔNICO. Ez 44.13-31. Nesta dispensação, escreve o pastor W. C.
Stevens: “... estes sacrifícios poder
ser considerados sob o ponto de vista RETROSPECTIVO; EM AMBOS OS CASOS SEU VALOR CONSISTE
EM CONTEMPLÁ-LOS ATRAVÉS DA Pessoa de Jesus Cristo, discernindo os vários aspectos do
Seu sacrifício por nós.
Jesus deu a
entender, por exemplo, que depois do Seu retorno, celebraria a ceia do Senhor,
prometendo beber o NOVO VINHO conosco no Seu reino. Semelhantemente, Jesus imprimirá uma nova
significação a esses sacrifícios renovados, pelo fato dEle estar presente”
. Em um GOVERNO TEOCRÁTICO
não é de se estranhar a exposição. Leia
Ez 45.21; 45.52; Zc 14.16-19, pois a SEDE DO REINO SERÁ EM ISRAEL.
· Em Levítico o ano findou com uma expectativa de
expiação futura.
Ø Em Ezequiel o ano começa com um memorial. 45.18 duma
expiação perfeitamente realizada. ...
No Milênio não há menção da Arca da Aliança, na qual
sempre esteve guardada a lei de Moisés.
A lei agora estará, não na arca, mas sim no próprio coração do povo. Jr 3.16-18; 31.33,34. ...
7. AS
CONDIÇÕES ESPIRITUAIS NO MILÊNIO. Jl
2.28,29; Zc 12.10; Ez 36.25-27. A real
profecia de Joel 2.28,29 já começou a acontecer na inauguração da Igreja (Dispensação
da Graça); Pedro afirmou: “... ocorre é
o que foi dito por intermédio do profeta Joel”. At 2.16.
Esse cumprimento na
sua plenitude ocorrerá no início teocrático do milênio
Ø O conhecimento do Senhor será universal durante o
Milênio. Zc 8.22,23; Is 11,9; Jr
31.34. Tal qual hoje prevalece o mal e
muitas nações jazem nas travas da idolatria, naquele tempo a justiça
prevalecerá e todas as nações conhecerão o nome de Jeová. Ml 1.11.
Ø A Glória “Shequinah” se manifestará continuamente
sobre a cidade de Jerusalém. Ez 9.3; 10.4; 10.18; 11.23 – Esse fenômeno deu-se
em razão das horríveis abominações idólatras e pecaminosas dessa nação. Mas o profeta viu quando novamente a glória
do Senhor começou a voltar do oriente, vindo a encher o templo. Ez 43.1-5. Esta glória do Senhor continuará
continuamente sobre a Cidade Santa. Is 4.5,6.
Ø Satanás será amarrado (Deus ordenará que ele deixe de
agir e ele obedecera por imposição Divina). Ap 12.7-12; 20.1-3; Jó 15.15.
Ø Haverá paz universal. Is 2.5; Mq 4.3,4.
Ø As condições físicas e prosperidade da Terra da
Palestina voltará a ocorrer. Dt 8.8; 11.11 > Jl 3.118; Am 9.13,14; Is 35.1;
Sl 67.6; Jl 2.23-26; Is 55.13; Ez 36.8-11.
Ø A ferocidade dos animais será removida. Is 11.6-8.
Ø A vida humana será prolongada como acontecia nos dias antediluvianos.
Gn 5.1-32 > Is 65.20-22; Zc 8.4.
Ø A confluência das Alianças qual junção de vários rios
para formar um só grande rio, assim no Milênio vemos a confluência de todas as
alianças celebradas entre Deus e o homem.Ap 11.19.
1. Aliança Edênica, que tratou a supremacia do homem
sobre a criação animal e a própria natureza.
Jesus, o Filho do homem cumpriu o lado humano desta aliança e, por
conseguinte, tem direito de abrir o livro ou a “escritura” deste mundo e
assumir o domínio sobre o mesmo, domínio que o primeiro Adão perdeu. Ap 5.1-7;
Rm 8,19-23. No Milênio a criatura não está mais sujeita ao usurpador que é
satanás e não seguirá mais o seu mau exemplo. Ef 2.2; Gl 5.15.
Ou seja, satanás a velha serpente, é destituído
de sua posição de “deus deste mundo”. II Co 4.4; Ap 12.7-9; 20.1-3, assim
sendo,no lugar dele reinará Cristo! Ap 11.15.
Toda a criação recebe o benefício
da presença de Cristo na terra. Tudo está em paz e tranqüilidade maravilhosa.
Is 11.6-9; 65.25; Os 2.18; Is 35.1-10; 55.13.
2. Aliança com Adão, com Sua promessa de redenção,
conforme havia prometido que o Redentor esmagaria a cabeça da serpente,
satanás, e a primeira coisa que observamos neste dispensação é a expulsão desse
anjo das regiões celestiais e sua remoção de sobre a face da terra e seu
confinamento no abismo. Ap 12.7-9; 20.1-3.
A expressão “... um cordeiro como tinha sido morto” Ap. 5.6 é prova de
que esses acontecimentos são cumprimento dessa Aliança, pois foi no Calvário
que o domínio de satanás foi quebrado. Hb 2.14; Jo 12.31.
“Ouve-se o cântico dos redimidos no céu,
anunciando-se o fato de que a muito esperada salvação já chegou”. Ap 5.9,10;
15.3; I Pe 1.5; ap 12.10.
Assim no
Milênio vemos a muito desejada esperança da redenção sendo realizada, e Cristo,
o REDENTOR, PESSOALMENTE ASSUMINDO A DIREÇÃO POLÍTICA DE TODA A TERRA.
Os redimidos de todos os séculos estarão sobre tronos junto a Ele.
Os judeus AGORA CONVERTIDOS tornar-se-ão
missionários para as demais nações do mundo.
O mundo todo estará cheio do
conhecimento do Senhor e Seu nome em toda parte será engrandecido. Is 66.19; Hb
2.14; Zc 8.20-23; 14.16-21; Is 61.5,6; Ml 1.11.
3. Aliança com Noé, com suas provisões governamentais.
Nas alianças com Noé e Davi, observamosque o arco-íris da aliança com Noé
envolve nesta época o trono de juízo, Deus lembrando-Se de Sua promessa de não
castigar todo ser vivente. Gn 9.13-15; Ap 4.3.
As provisões desta aliança que afetam a natureza e o reino
animal, naturalmente são incluídas na renovação da Aliança Edênica.
A
instituição de governo humano será perpetuada e a Aliança com Davi cumprir-se-á
na íntegra no reino de deus-homem, o filho de Davi, Cristo, e Seus santos que
com Ele reinarão. Lc 1.32,33; Dn 2.45; 7.13,14; Ap 5.10; 11.15; 12.4;
20.4,6.
Pela primeira vez em toda a
história, a justiça absoluta será aplicada a quem comete pecado, e isso
imediatamente. Is 11.1-5; Sl 2.9; Ec 8.11; Ap 12.5.
Jerusalém será capital
desse governo mundial de Cristo e Davi será o príncipe da Palestina. Is 2.2-4;
Ez 37.24,25.
Durante este REINO MILENIAL NÃO HAVERÁ GUERRA NENHUMA EM TODA A TERRA. Mq 4.3,4.
4. Aliança com Abraão.
Com a chamada do povo judeu e a restauração da Palestina, ou seja,
durante o Milênio a Aliança com Abraão cumprir-se-á em sua plenitude.
Nesse tempo,
como nunca dantes, o povo judaico será uma bênção para todas as nações.
Gn 22.18; Zc 8.23; Is 66.19.
Pela
primeira vez em toda sua história, esse povo herdará as terras deste o rio Nilo
até o rio Eufrates, e de mar a mar, como lhe foi prometido a Abraão em
possessão perpétua. Gn 17.8; Ez 37.25-28.
As várias tribos terão a sua própria
faixa de terra, conforme descrito em Ez 28.
5. Aliança Mosaica com seu sistema de ritos e festas
anuais. Esta aliança, naturalmente
tornou-se nula à cruz do calvário, mas de qualquer maneira, além de ver todos
seus princípios morais ratificados na Nova Aliança (Da Graça).
Vemos também o
sistema do ritual do templo e de festas anuais novamente utilizados no culto a
Deus no Milênio (Governo Divino, tendo como sede horizontal, Jerusalém,
Israel).
O templo será restaurado, sendo as instruções para a sua construção
elaboradas em Ez 40.1 a
43.17.
Os cerimoniais (rituais) que ali
serão celebrados NÃO SIGNIFICAM que fosse restabelecida a antiga lei, MAS que
apenas servirão de “memoriais” do amor e da morte de Cristo, no mesmo sentido
em que a Ceia do Senhor também tem e continuará a ter esse sentido. Lc
22.16,18, 30; Mt 26.29; Mc 14.25.
Na
Dispensação da Graça não mais se justificava essas cerimônias, porque Cristo
estava trabalhando com Sua Igreja que Ele mesmo instituiu, mas agora, após a
70ª semana de Daniel, Ele voltou a trabalhar com Israel, não para cumprir com
os aspectos proféticos, mas porque Ele cumpriu com todos os aspectos
proféticos, ou seja, em memória dEle na plenitude do cumprimento profético
acerca do Plano Divino.
6. Aliança com Davi, cujo cumprimento está em Cristo, o
Filho de Davi. (Ver Aliança com Noé).
7. A Nova e Eterna
Aliança da Graça Divina – todas essas contribuem para tornar esta Dispensação
Milenal àquela em que Deus
e os homens se aproximaram mais do que nunca sobre esta terra – A Nova Aliança
durante o Milênio.
Como já observamos,
todas essas alianças fundamentam-se sobre a Nova ou a Eterna Aliança. Portanto, consideramos que tenham o seu
cumprimento integral no período milenial, sendo elas realmente expressões ou
partes integrais da Grande Nova Aliança. É evidente que quando essa Aliança foi
prometida, ela associava-se às condições mileniais descritas no VT e prometidas
especialmente aos judeus quando esses estariam restaurados à sua terra, a
Palestina. Ez 36.19-28. é evidente que o
derramamento do Espírito Santo, previsto por Joel 2.28-32, concerne de modo
especial ao povo judeu no princípio do Milênio. Zc 12.10.
Esse fato não contradiz nada que aprendemos a
respeito da Dispensação da Igreja, i.e., que a Nova Aliança é a Aliança vigente
durante esse período.
O Espírito Santo
claramente ensina que a Nova Aliança cumpre-se verdadeiramente durante a atual
dispensação. Contudo, um cumprimento ainda maior nos espera em dias vindouros.
Hb 8.7-13; 10.16,17
A Nova
Aliança proveu purificação dos pecados, um coração novo e a presença do
Espírito Santo, bênçãos previstas para o povo de Deus tanto durante a
Dispensação da Igreja como para a Dispensação Milenial.
Assim vemos que a Nova Aliança será plenamente
operante, demonstrando em todo o mundo, e mui particularmente na Palestina, as
suas bênçãos, resultando em que a grande
maioria dos homens do mundo buscarão a Deus e aprenderão a justiça. Sl 72; Is
11.9; 26.9; Zc 14.16-21; Ml 1.11
O FIM DO
MILÊNIO - O estado de depravação natural do coração humano é
revelado pelos acontecimentos ao fim desse período de 1.000 anos, durante o
qual o homem foi beneficiado pelas atuações divinas e suas ações espirituais
possíveis. Satanás estava impedido de agir sob ordem divina e Jesus Cristo e o
Espírito Santo reinavam supremos em todo o mundo.
Mas no fim do Milênio satanás, por “pouco
tempo” será solto do abismo, de onde estava sob ordem Divina. Ap 20.3,7-9,
quando uma vasta multidão de gente o acompanhará em uma rebelião contra o
Senhor Jesus Cristo em
Jerusalém.
Esse será o
humilhante e derradeiro fim da carreira de satanás no universo, quando estão
ele será lançado no lago de fogo, onde será atormentado para sempre.
O fim
do Milênio marcará também o fim de todas as dispensações terrestres e o fim do
tempo. Havendo muitos fracassados
durante esta derradeira dispensação em que se manifestou a presença do Senhor e
sua influência, que visava à salvação e a vida eterna, não resta mais nada para
os tais a não ser a indignação abrasadora de Deus.
Deus havia prometido a Noé
que nunca mais destruiria a terra por água, e essa promessa Deus tem cumprido à
risca.
Portanto, esta vez a destruição
será por fogo, como Pedro o revela em II Pe 3.7-12; Ap 20.9.
Assim como os salvos da época antediluviana foram resguardados dentro da araçá,
assim Deus guardará os redimidos desta dispensação milenial enquanto a terra é
renovada por fogo. Is 51.16.
É nessa
conjuntura que surgirá o GRANDE TRONO BRANCO, perante o qual todos os ímpios de
todos os séculos.
Serão julgados por
Deus, o Todo Poderoso. Ap 20.11-15.
Os
justos das primeiras seis dispensações foram julgados durante a Grande
Tribulação, i.é., enquanto o mundo vive na Grande Tribulação, os salvos
arrebatados estão com o Senhor. Ap 11.18; II Co 5.10; I Co 3.10-15.
E se algum justo aparecer em juízo perante o
Grande Trono Branco, será desses que se converteram a Cristo durante o
Milênio.
Esse será o derradeiro
julgamento de todos os tempos. As
sentenças aqui entregues determinarão a sorte dessas almas para toda a
eternidade.
O ESTADO
ETERNO – Depois do juízo do Grande Trono Branco e da destruição ou renovação do
antigo céu e a terra, o Senhor outra vez “plantará os céus e fundará a terra,
enquanto esconde os Seus na sobra da Sua mão”. Is 51.16; 65,17; Ap 21.1-8.
Nessa ocasião descerá dos céus a “Noiva”, a esposa de Cristo, como a NOVA
JERUSALÉM, sendo o próprio Jesus Cristo o eterno templo de Deus. Ef
2.19-22.
Quem preparou esta cidade foi
Jesus. Jo 14.2; Ap 21.16.
Nessa cidade
“não haverá noite, nem precisam eles de luz de candeia, nem da luz do sol,
porque o Senhor Deus brilhará sobre eles, e reinarão pelos séculos dos
séculos”. Ap 22.5.
Que lar glorioso para
residência dos fiéis do Senhor!
O curso da história da salvação do homem
realmente tem o seu ponto final em Ap. 21.8.
A passagem de Ap 21.9
a 22.5 serve de explicação mais detalhada sobre essa
cidade santa que é a Nova Jerusalém.
Enquanto os santos gozarão eternamente da e na presença de Deus, os
incrédulos sofrerão o castigo eterno nas chamas do Lago de Fogo. Ap
20.11,13-15; 21.8.
Assim Deus terá
separado do Si para sempre todos os rebeldes e incrédulos (Sob juízo Divino e
eternamente fora da graça de Deus, significa morte eterna, mas não é morte no
sentido de inexistência e inconsciência com referência à questão espiritual,
pois ressuscitaram em corpo imortal e cheio de ignomínia.).
E trazido para a
Sua presença todos os que aceitaram a Jesus por seu Salvador. (Sob a justiça
divina e eternamente na graça de Deus, significa vida eterna em corpo imortal,
glorioso e incontaminável por estar na
presença gloriosa de Deus.
Aleluia! que o leitor seja um desses bem aventurados
na eternidade com Cristo!
Assinar:
Postagens (Atom)